Há pouco mais de dois meses e meio este blog publicou a
intenção do Instituto de Previdência Social de Campinas (Camprev) erguer uma
sede de oito andares. Até a planta, que republico aqui, foi publicada. A
construção da sede, dizia eu no texto, contrastava com a lentidão com que a
entidade atende os servidores da Prefeitura de Campinas que querem se aposentar.
Um ano é o tempo médio que o instituto gasta para processar a papelada de um
servidor.
Quando eu me aposentei, levei as duas carteiras profissionais até o
INSS e, meia hora depois, o funcionário que me atendeu (com hora marcada pela internet)
disse que estava tudo pronto e que, dentro de 45 dias, no máximo, eu receberia a
confirmação. E recebi mesmo, com a aposentadoria começando a contar na data em
que eu estive no órgão.
Mas no Camprev demora um ano e o motivo, eu assinalava em
maio passado, era que todo o processo era feito à mão, sem computadores. Daí
minha estranheza no fato de o instituto querer construir uma sede de mais de R$
6 milhões e não comprar computadores para atender melhor ao seu público.
Pois hoje, na coluna Xeque Mate do Correio Popular, é
anunciado que a licitação para a construção do prédio foi publicada no Diário
Oficial. Ou seja, começou o processo que agora passa pela escolha da
empreiteira, assinatura de contrato e início das obras.
Já sobre modernizar o instituto para agilizar o atendimento não
há notícia. O servidor da Prefeitura de Campinas que se dane, né?
Planta da nova sede do Camprev: R$ 6,6 milhões |
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