quinta-feira, 23 de junho de 2016

Parem as máquinas!!! Benassi resolveu voltar!!!

É serio, gente. O ex-vereador do PCdoB de Campinas, Sergio Benassi, após “refletir longamente”, decidiu ser candidato a vereador novamente. Ele que já exerceu alguns mandatos e que conseguiu ser até líder de Hélio de Oliveira na Câmara, inclusive criando uma CPI chapa branca para impedir que uma CPI de verdade investigasse a Sanasa (não adiantou nada, pois o Ministério Público descobriu tudo), está brindando os campineiros com um texto primoroso, onde explica os motivos que o levaram a tentar voltar à vereança. Vou “refletir” com ele, comentando sua declaração que está publicada em sua página na internet. O texto dele está em vermelho (claro), o meu em azul. Ah, grifei, no texto original, os erros de português e de digitação.

APÓS LONGA REFLEXÃO ESTOU DE VOLTA NO CENÁRIO POLITICO
Após longa reflexão sobre a situação politica, os ataques que as conquistas sociais tem sofrido em todos os niveis, e com intuito de fortalecer o PCdoB em nossa cidade decidi colocar-me como pré-candidato a vereador nas próximas eleições.

Benassi, como toda a esquerda, considera que as conquistas sociais estão em risco. E têm razão: Dilma diminuiu violentamente o orçamento das áreas sociais e contratou obras sem dinheiro. Sem contar a volta da inflação e dos mais de 11 milhões de desempregado, o que já estraçalha a vida social de dezenas de milhões de pessoas. Só que Benassi e a petralhada estão tentando botar na cabeça do povo que a culpa é de Michel Temer. Ou de FHC, sei lá.

Para esta decisão pesou, a luta politica atual, as demandas e expectativas do povo de Campinas, e a orientação do partido diante da grave situação nacional (?) lutando contra o golpismo, que exige uma postura politica, e de combate firme com coragem, compromisso e lealdade, credencias que reuni em 40 anos de militância no PCdoB e 20 anos de vereança.

As demandas e expectativas do povo de Campinas ficaram bem claras na maior passeata que a cidade já teve: todos pediam “fora Dilma” e “fora PT”, mas Benassi disse que o povo está “lutando contra o golpe”, o que é, no mínimo, uma piada. A não ser, claro que, por “povo” ele considere apenas a militância do PCdoB, que lota uma ou duas kombis.

A Câmara de vereadores de Campinas necessita, urgente de agentes públicos com experiência, combatividades e compromisso para impedir no crescimento de forças anti povo., que pretendem desmantelar as politicas públicas, promover retrocesso social, e atacar a democracia e as liberdades democráticas.

O que Benassi fez no últimos 12 anos em que exerceu a vereança na Câmara (até 2012, governos 
Toninho/Izalene e Hélio de Oliveira) foi exatamente o contrário do que ele agora diz que quer fazer. Tirando a “experiência” – afinal trata-se de um sexagenário – o resto lhe falta. Apoiou o péssimo governo de Izalene (considerado o pior da história de Campinas) e prestou fidelidade canina ao governo de Hélio de Oliveira, o mais corrupto de todos os prefeitos que já passaram pelo Paço. Quanto a tentar impedir “retrocesso social” só se ele estiver pensando em sair do PCdoB, um partido cujo líder ideológico é Stalin, o ditador comunista que mandou matar mais de 30 milhões de russos, e cujo modelo político não deu certo em lugar nenhum do mundo, como provam os países que adotaram ou impuseram o socialismo totalitário como governo.

Em um momento como o que vive o país, onde os alicerces democrático e de liberdade são corroídos, não podemos nos eximir de nosso papel como agente social, é preciso que os lutadores do povo see apresentem para a  batalha, serrem a fileira em defesa da democrácia, da libersdade e das conquistas sociais.
Por isso dizemos PRESENTE!
Sergio Benassi

Só na cabeça da atrasada esquerda brasileira é que a democracia no Brasil corre perigo. Uma presidente foi afastada de acordo com a Constituição num rito referendado pelo Supremo Tribunal Federal. O processo corre no Senado, como manda a lei, com amplo e total direito (e até abuso) de defesa. Nada contra a democracia. Nada contra a liberdade.

Mas Benassi prega que os “lutadores do povo” se apresentem e “serrem” fileiras.  Aí já é a declaração tácita de que vai escorrer sangue pelas ruas. Afinal, se os “lutadores do povo” certamente munidos de motosserras, resolverem serrar fileiras, muita gente que está nas fileiras será cortada ao meio. Deve ser a moderna revolução com a qual o PCdoB tentará subjugar o Brasil: serrando o povo.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A Unicamp e seus invasores: palhaçada com dinheiro público

                                                              (Foto Cesar Rodrigues - Correio Popular)
A newsletter da Unicamp chega por e-mail e me informa que a comissão “que negocia a desocupação do prédio da Reitoria realizou até esta data seis reuniões com a Comissão dos Manifestantes”. Não sei o que querem os invasores – geralmente regalias que jamais teriam se estudassem em escolas privadas e reivindicações políticas que nada têm a ver com o meio estudantil  – mas só o fato de terem sido realizadas seis reuniões com invasores de um prédio público já demonstra a decadência que a segunda melhor universidade do Brasil chegou.  

Invadir prédio público é crime e como tal deveria ser tratado, fosse o Brasil um país sério. Os que permitem tal invasão e ainda permitem que ela se prolongue deveriam também ser tratados como servidores que não cumprem seus mínimos deveres e não têm o mínimo respeito pelo dinheiro arrancado da população através de impostos. Deveriam ser demitidos sumariamente.

Além da invasão em si – um fato degradante, fora da lei – há vários prejuízos ocorrendo que refletem diretamente no bolso do contribuinte. O prédio vai ser depredado – e nós vamos pagar pelos consertos; processos atrasarão e custarão mais caros – e nós vamos pagar a diferença; pesquisas que dependem de processos que passam pela Reitoria vão ser prejudicadas – e nós pagaremos pelas pesquisas perdidas e pelo seu recomeço, enfim, uma série de fatores além dos notórios, vão custar 
caros aos cidadãos que contribuem obrigatoriamente com a sustentação da universidade estadual.

Os manifestantes, todos sabem, são minoria. Pertencem ao PT, o partido mais corrupto da historia do Brasil, ou a partidecos de esquerda que não conseguem votos e usam atos criminosos como esse para fazer suas propagandas ideológicas. O PCdoB, por exemplo, presente há séculos na direção de entidades estudantis, não se sustenta com o voto.  Ficamos sabendo nesta sexta-feira, que os comunistas do bê “arrecadavam” de 10 a 30% do valor de cada casa construída pelo programa Minha Casa Minha Vida. Corrupção. Propina pura, roubada do sonho do brasileiro da casa própria. Fosse um país decente, o PCdoB seria banido da vida pública e seus dirigentes encarcerados pelo tempo máximo permitido pelas leis. Mas o Brasil afaga marginais, como faz a Reitoria da Unicamp.

Pela newsletter fico sabendo também que “a Unicamp apresentou um documento para a construção de um compromisso entre as duas partes objetivando a desocupação do prédio da Reitoria”. Precisei ler de novo para acreditar. Então os senhores da Unicamp fazem seis reuniões com os marginais invasores e, no sexto encontro decidem apresentar um documento para construir um compromisso? O que foi feito nas reuniões anteriores? Masturbação mental sobre a mais valia? Ficaram tomando cerveja? Fumando baseados?

Além do mais, que raio de compromisso se pode esperar de quem não respeita minimamente a lei? Que raio de compromisso se pode esperar de quem entra numa universidade – local sagrado de estudo e pesquisa – e invade o prédio da direção da escola, sem se importar com as nefastas consequências que tal ato acarreta para a vida acadêmica, para o estudo de milhares de outros alunos, para os cofres públicos, enfim, para todos nós que sustentamos a universidade com o pagamento de elevados impostos? O que esperar dessa gente que usa a universidade como ponta-de-lança de uma ideologia atrasada, violenta e que não deu certo em lugar nenhum do mundo?

Será que em toda Unicamp não tem ninguém com colhões suficientes para acabar com essa palhaçada? Estamos diante de uma direção universitária tão acovardada que se encolhe perante um bando de moleques gritando palavras de ordem que só se ouvem nos rincões mais atrasadas do planeta, comandados por cruéis ditaduras de esquerda?

Se a direção da Unicamp - o reitor e seus diretores - não tem coragem de fazer valer a lei, deveriam pedir para sair e dar lugar a quem respeita o suor do trabalhador paulista que sustenta todos eles. Se a direção da Unicamp fica de quatro para um bando que representa uma pequena parcela de estudantes profissionais, não deveria continuar onde está. Pena que o chefe do governo estadual, embora odiado pelas esquerdas que mantêm esses grupelhos invasores, seja talvez o maior dos covardes e contribua, com sua omissão e falta de liderança, para que absurdos como esses continuem acontecendo. 

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Uma figura intragável

Quando Jacó Bittar foi eleito prefeito de Campinas (1988), ele nomeou apenas um secretário. O resto foi nomeado pelo PT. Não havia programa de governo, os nomeados eram ruins em administração pública, havia radicais de esquerda que entraram no governo pensando que a “revolução” tinha começado e que o capitalismo estava por um triz.

Um desses radicais de esquerda era Marco Aurélio Garcia, esse mesmo que comandou a pior política externa que o Brasil já teve e que agora se arvora em arrotar críticas à tentativa de retomada de uma política séria pelo atual governo.

Como ele vinha da Unicamp (era diretor do arquivo do Arquivo Edgard Leuenroth e o arquivo era uma bagunça - fiz uma reportagem a respeito que até ajudou a melhorar a situação, mas até banheiros eram usados como salas para arquivar material) foi nomeado secretário de Cultura de Campinas. Sua primeira ação foi anunciar uma ópera húngara de um autor que ninguém conhecia por aqui e, do mesmo modo, ele não sabia onde encontrar as partituras. Mas mesmo assim a ópera foi anunciada e até os principais artistas que seriam contratados tiveram seus nomes divulgados. A dois meses da “estreia”, o então maestro da Sinfônica Municipal, Benito Juarez, foi conversar com o prefeito para saber das partituras, pois ele precisa iniciar os ensaios – aliás, já estavam atrasados. Benito, como regente da orquestra, era o diretor musical da ópera. Sem partituras, sem ensaio e sem mais tempo, a turma do secretário anunciou que a cantora principal estava doente e não poderia mais ensaiar e, assim, a ópera estava cancelada. Era mentira, claro, mas conseguiram se livrar do pepino provocado pela incompetência do turminha do Marco Aurélio Garcia.

Depois ele inventou uma Revista dos Trabalhadores. Bonita, bem editada, quatro cores, papel caro, edição de luxo. Conteúdo? Artigos e mais artigos, todos longos, dos coleguinhas do curso de História da Unicamp, de onde Garcia era oriundo. Custo? Enorme, claro, mas o Fundo de Cultua Municipal acabou arcando – e se esvaziando completamente – com as tiragens dos quatro ou cinco números que a revista sobreviveu. Sem anúncios (o plano era “captar publicidade que sustentará a publicação”), a revista teve vida efêmera.

E assim se passaram dois anos de uma inútil atuação de Marco Aurélio Garcia à frente da Secretaria de Cultura de Campinas. No início do terceiro ano de governo, Bittar rompeu com o PT e trocou todo o secretariado. Garcia foi na leva, para o bem da cultura de Campinas.

Pois esse infeliz personagem reapareceu quando Lula tomou posse. Como Assessor Especial para Assuntos Internacionais, ele passou a ditar as diretrizes da política externa brasileira. E só fez cagadas, com o perdão do termo, mas não encontro outro que se encaixe tão bem na sua gestão no governo federal.

O jornalista Reinaldo Azevedo fez uma lista das derrotas do Brasil no campo internacional durante o governo Lula. A lista é meio antiga, tem outras derrotas que não entraram, mas acho que a que vai a seguir já mostra bem o mico que o Brasil passou no mundo civilizado. Essas derrotas foram mais atribuídas a Celso Amorim (outro da mesma laia), mas Garcia era quem dava as ordens e Amorim obedecia. Atentem para o estrago:

NOME PARA A OMC
Amorim tentou emplacar Luís Felipe de Seixas Corrêa na Organização Mundial do Comércio em 2005. Perdeu. Sabem qual foi o único país latino-americano que votou no Brasil? O Panamá!!!

OMC DE NOVO
O Brasil indicou Ellen Gracie em 2009. Perdeu de novo. Culpa do Itamaraty, não de Gracie.

NOME PARA O BID
Também em 2005, o Brasil tentou João Sayad na presidência do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Deu errado outra vez. Dos nove membros, só quatro votaram no Brasil – do Mercosul, apenas um: a Argentina. Culpa do Itamaraty, não de Sayad.

ONU
O Brasil tenta, como obsessão, a ampliação (e uma vaga permanente) do Conselho de Segurança da ONU. Quem não quer? Parte da resistência ativa à pretensão está justamente no continente: México, Argentina e, por motivos óbvios e justificados, a Colômbia.

CHINA
O Brasil concedeu à China o status de “economia de mercado”, o que é uma piada, em troca de um possível apoio daquele país à ampliação do número de vagas permanentes no Conselho de Segurança da ONU. A China topou, levou o que queria e passou a lutar… contra a ampliação do conselho. Chineses fazem negócios há uns cinco mil anos, os petistas, há apenas 30…

DITADURAS ÁRABES
Sob o reinado dos trapalhões do Itamaraty, Lula fez um périplo pelas ditaduras árabes do Oriente Médio.

CÚPULA DE ANÕES
Em maio de 2005, no extremo da ridicularia, o Brasil realizou a cúpula América do Sul-Países Árabes. Era Lula estreando como rival de George W. Bush, se é que vocês me entendem. Falando a um bando de ditadores, alguns deles financiadores do terrorismo, o Apedeuta celebrou o exercício de democracia e de tolerância… No Irã, agora, ele tentou ser rival de Barack Obama…

ISRAEL E SUDÃO
A política externa brasileira tem sido de um ridículo sem fim. Em 2006, o país votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas, no ano anterior, negara-se a condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia genocida, que praticou os massacres de Darfur – mais de 300 mil mortos! Por que o Brasil quer tanto uma vaga no Conselho de Segurança da ONU? Que senso tão atilado de justiça exibe para fazer tal pleito?

FARC
O Brasil, na prática, declara a sua neutralidade na luta entre o governo constitucional da Colômbia e os terroristas da Farc. Já escrevi muito a respeito.

RODADA DOHA
O Itamaraty fez o Brasil apostar tudo na Rodada Doha, que foi para o vinagre. Quando viu tudo desmoronar, Amorim não teve dúvida: atacou os Estados Unidos.

UNESCO
Amorim apoiou para o comando da Unesco o egípcio antissemita e potencial queimador de livros Farouk Hosni. Ganhou a búlgara Irina Bukova. Para endossar o nome de Hosni, Amorim desprezou o brasileiro Márcio Barbosa, que contaria com o apoio tranquilo dos Estados unidos e dos países europeus. Chutou um brasileiro, apoiou um egípcio, e venceu uma búlgara.

HONDURAS
O Brasil apoiou o golpista Manuel Zelaya e incentivou, na prática, uma tentativa de guerra civil no país. Perdeu! Honduras realizou eleições limpas e democráticas. Lula não reconhece o governo.

AMÉRICA DO SUL
Países sul-americanos pintam e bordam com o Brasil. Evo Morales, o índio de araque, nos tomou a Petrobras, incentivado por Hugo Chávez, que o Brasil trata como um democrata irretocável. Como paga, promove a entrada do Beiçola de Caracas no Mercosul. Quem está segurando o ingresso, por enquanto, é o Parlamento… paraguaio!  A Argentina impõe barreiras comerciais à vontade. E o Brasil compreende. O Paraguai decidiu rasgar o contrato de Itaipu. E o Equador já chegou a sequestrar brasileiros. Mas somos muito compreensivos. Atitudes hostis, na América Latina, até agora, só com a democracia colombiana. Chamam a isso “pragmatismo”.

CUBA, PRESOS E BANDIDOS
Lula visitou Cuba, de novo, no meio da crise provocada pela morte do dissidente Orlando Zapata. Comparou os presos políticos que fazem greve de fome a bandidos comuns do Brasil.

IRÃ, PROTESTOS E FUTEBOL
Antes do apoio explícito ao programa nuclear e do vexame de agora, já havia demonstrado suas simpatias por Ahmadinjead e comparado os protestos das oposições  contra as fraudes eleitorais à reclamação de uma torcida cujo time perde um jogo.

Como se vê, o vexame foi enorme e Garcia estava por trás de todos eles. Agora, ele vem a público querer criticar a boa política externa que José Serra está tentando ressuscitar. Primeiro foi Dilma que falou que o Brasil agora fala grosso com a Bolívia e fino com os EUA. Talvez ela tenha se esquecido que a Bolívia roubou um refinaria inteira da Petrobras e o governo petista nada fez, aceitando o enorme prejuízo da forma mais covarde possível. Se o PT falava grosso com os EUA, duvido que os urros tenham chegado a Washington. Talvez nem tenham alcançado as fronteiras de Goiás.

Depois de Dilma, Garcia disse que está havendo um retrocesso, que a política de aproximação com o primeiro mundo é antiga e outras bobagens. Garcia, nas sua ignorância radical, não vê que o Mercosul foi um fracasso porque ao invés de um acordo econômico, passou a ser um órgão político e de esquerda. Que o Chile cresceu mais que todos no continente, porque esnobou o Mercosul e fez acordos bilaterais com países do primeiro mundo.

Garcia considera que avanço é apoiar ditadores africanos e latino-americanos, ajudar grupos terroristas islâmicos, se ajoelhar diante da Bolívia, da Argentina dos Kirchner e lamber o saco de, primeiro Hugo Chávez e, depois, dessa intragável figura que é Maduro.  

Enfim, Garcia é um desses imbecis que um país, se quiser crescer e ter um papel decente no mundo, tem de isolar. De preferência trancado nos banheiros da Unicamp que ele usava para guardar documentos do Arquivo Edgar Leuenroth que ele dirigia, na década de 1980.