Dá nojo ver a propaganda política do PT na televisão.
Enquanto seus dirigentes espalham por aí que “impeachment é desespero das
oposições”, o PT, na maior cara de pau,
aparece na TV dizendo um monte de mentiras e usando táticas inventadas por
Lenin e outros ditadores no início do século passado.
Uma dessas táticas e sempre ter um inimigo que precisa ser
combatido. George Orwell, na sua fantasia ditatorial “1984” demonstrou bem essa
tática. Os três grandes países em que o mundo havia se transformado estavam sempre
em guerra. E sempre um deles contra os outros dois. Só que a guerra não existia,
era só notícia divulgada pelo serviço de imprensa oficial que invadia todos os
lares pela “teletela” um equipamento que todos os pequenos apartamentos tinham,
que não podia ser desligado nem diminuído o volume e, diziam, funcionava com
duas vias: era uma tela de tevê funcionando o tempo todo e era também um olho
do Grande Irmão vigiando toda a casa casa. (A foto que ilustra o post é do filme baseado no livro e mostra a teletela dominando o apartamento).
Na dúvida, a amedrontada
população nem pensava em não amar o Grande Irmão. Aliás, foi daí que veio o
nome do programa de tevê, Big Brother. A Globo nem se deu ao trabalho de
traduzir. O PT, de certa forma, tenta tornar realidade, nos dias de
hoje, esse pesadelo.
A “guerra”, como diz a propaganda, é contra “eles”. Quem são
“eles”? Isso o PT jamais dirá, deixando a imaginação (e o temor) popular decidir.
Diz a peça que “eles” não se conformam com tudo de bom que o PT fez, que “eles”
querem destruir o PT e outras mentiras. A criação de um inimigo oculto, quase invisível,
porém “poderoso” é uma das mais manjadas artimanhas de ditadores de todos os
tempos. Esse energúmeno chamado Maduro, na Venezuela, por exemplo, culpa os EUA
até pela incidência de unha encravada nos venezuelanos. Os radicais islâmicos culpam os "infiéis" por toda desgraça que eles próprios causas. E por aí vai.
A “teletela” do PT é a televisão, hoje presente em mais de
90% dos domicílios brasileiros. Essa estrovenga chamada propaganda partidária obrigatória
cumpre o dever da audiência maciça, fazendo chegar a todos os ouvidos as frases
que, ditas no tom certo e com a exata emoção do locutor, farão os incautos
acreditar que “eles” querem mesmo destruir o PT pelo que ele fez de bom.
E o blogueiros sujos (eles mesmo se deram esse apelido, numa
perfeita autocrítica) aliados aos
jornalistas petistas que ainda devem ser maioria nas redações, todos mais ou
menos pagos a com o dinheiro de estatais (nosso dinheiro, né?) fazem o papel da
imprensa chapa branca do genial livro do Orwell, reproduzindo a propaganda e os
“mantras” também mentirosos que os especialistas a serviço de uma ideologia que
só produziu desumanas ditaduras escrevem para o partido.
Só que o jogo parece estar virando. As últimas pesquisas
mostram que quem apoia o governo petista já é minoria (uns 13% segundo o Datafolha)
e que Lula, hoje, perderia uma eleição presidencial para Aécio Neves.
Ainda é pouco. O estrago que os dois governos de Lula e o de
Dilma fizeram no Brasil vai levar muito tempo para ser superado. E quanto mais
os petistas continuarem no poder, mais tempo o país levará para se recuperar.
É, portanto, imprescindível que o Brasil se livre o quanto antes do governo
petista.
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