A Câmara de Vereadores de Campinas pode realizar um grande
favor para a cidade: rejeitar, de vez, as contas apresentadas por Izalene Tiene
(PT) e Hélio de Oliveira Santos (PDT) de seus governos nos anos 2002, 2004,
2006, 2009 e 2010. Isso porque a medida afastará, pelos próximos oito anos, os dois de candidaturas a cargos eletivos no Brasil. Ou seja,
Campinas ficaria livre por um bom tempo – quem sabe para sempre – da volta desses nefastos governantes para concorrer
a cargos por aqui.
Izalene Tiene nem tanto. Sua volta à política está
praticamente afastada por vontade própria e por jamais ter sabido o que fazia
no cargo de prefeita (ela que chegou lá porque o titular, Antonio da Costa
Santos foi assassinado).
Ela não
representa necessariamente um problema para a cidade. Mesmo que quisesse
voltar, não se elegeria nem síndica de prédio, tão ruins são as lembranças de
seu governo, cujo comando esteve sempre nas mãos de Renato Simões (PT), de quem
Izalene era fiel aliada. Izalene foi vice de Toninho a mando de Simões, que
recusou o cargo por achar que Toninho não seria eleito...
Já o tal de “doutor” Hélio é outra história. Fez um governo
cuja maior obra foi roubar os cofres públicos para cumprir um projeto pessoal
de se tornar milionário. Sua esposa, Rosely Santos, fazia o trabalho sujo
enquanto o marido discursava por aí misturando formidável glossolalia ao estilo
“Rolando Lero” e nadava de braçadas nas verbas que Lula – aliado de
conveniência – lhe mandava de Brasília.
Com a grana correndo solta, Hélio conseguiu realizar algumas
obras na populosa região do Campo Grande e ainda é bem lembrado por lá. Com uma
campanha bem feita – dinheiro não deve faltar – ele poderia ser um candidato
perigoso em 2016.
Por isso é importante que a Câmara, que agora vai dar direito
de defesa aos réus no julgamento das contas – antes só referendava ou não o
parecer do Tribunal de Contas do Estado – rejeite novamente essas contas,
aprovando o parecer sobre elas. Afinal, são três anos de conta consideradas
irregulares por um tribunal técnico que não devem ser contestadas pelos
vereadores.
E cada vez aumentam mais os boatos de que Hélio "vai dar um jeito" de escapar das condenações e concorrer a prefeito já no próximo pleito, no qual, ainda segundo os boatos, seria eleito com folga, já que tanto a periferia quanto a classe média estariam achando que o "rouba mas faz" dele é melhor do que o imobilismo maquiado de ação de Jonas. Em futuro mais próximo, fico pensando quanto estará valendo o voto a favor da aprovação das contas (e, portanto, pela rejeição do parecer do TCE) do ex-prefeito na Câmara Municipal...Dizem que tem vereador rindo de orelha a orelha, enquanto outros pensam em como unir a posição de base de Jonas ao eventual voto favorável a Hélio.
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