A crise bateu firme na empresa aérea Azul, que tem fortes
ligações com Campinas. Ela já cancelou voos para 11 cidades e pretende cancelar
outros 12 destinos. Devem ser dispensados cerca de 700 funcionários.
A alta do dólar e a consequente queda no número de
passageiros são os principais motivos para a contenção, de acordo com as
informações do jornal. A empresa importa combustível de aviação, que também se
tornou mais caro com a desvalorização do real. As reservas para viajantes a
negócio também caíram 30%.
Segundo a jornalista Monica Bergamo, em sua coluna de hoje na Folha de S. Paulo, “o fundador da Azul David Neeleman e Antonoaldo Neves, presidente da
Azul, estiveram ontem em Brasília com o ministro Eliseu Padilha (PMDB-RS), da
Aviação Civil, para comunicar o enxugamento em curso e para pressionar o
governo para que libere R$ 1,8 bilhão do FNAC, o Fundo Nacional de Aviação
Civil, presos no cofre por causa do ajuste fiscal.
Os recursos do fundo
são mais um ponto de tensão entre o PMDB e o ministro Joaquim Levy, da Fazenda.
De acordo com um senador do partido, o ministro Padilha tem que ir "para o
pau", com apoio da legenda, para que eles sejam liberados.
O ministro Eliseu
Padilha diz que não há atritos com a Fazenda. Afirma que a lei orçamentária
prevê R$ 500 milhões para subsidiar a aviação regional e que os recursos serão
liberados.”
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