quarta-feira, 1 de abril de 2015

A Azul no vermelho

A crise bateu firme na empresa aérea Azul, que tem fortes ligações com Campinas. Ela já cancelou voos para 11 cidades e pretende cancelar outros 12 destinos. Devem ser dispensados cerca de 700 funcionários.

A alta do dólar e a consequente queda no número de passageiros são os principais motivos para a contenção, de acordo com as informações do jornal. A empresa importa combustível de aviação, que também se tornou mais caro com a desvalorização do real. As reservas para viajantes a negócio também caíram 30%.

Segundo a jornalista Monica Bergamo, em sua coluna de hoje na Folha de S. Paulo, “o fundador da Azul David Neeleman e Antonoaldo Neves, presidente da Azul, estiveram ontem em Brasília com o ministro Eliseu Padilha (PMDB-RS), da Aviação Civil, para comunicar o enxugamento em curso e para pressionar o governo para que libere R$ 1,8 bilhão do FNAC, o Fundo Nacional de Aviação Civil, presos no cofre por causa do ajuste fiscal.

Os recursos do fundo são mais um ponto de tensão entre o PMDB e o ministro Joaquim Levy, da Fazenda. De acordo com um senador do partido, o ministro Padilha tem que ir "para o pau", com apoio da legenda, para que eles sejam liberados.

O ministro Eliseu Padilha diz que não há atritos com a Fazenda. Afirma que a lei orçamentária prevê R$ 500 milhões para subsidiar a aviação regional e que os recursos serão liberados.”

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