Os anúncios de cortes no Orçamento, o tal do “ajuste fiscal”
da ordem de 69,9 bilhões de reais não sensibilizaram o mercado. A previsão das
segundas-feiras, o relatório Focus do Banco Central, continua em alta. A
inflação está estimada para bater nos 8,37% ao final de dezembro, muito acima
do teto da meta. E não há otimismo até o fim de 2016, quando a projeção se
manteve em 5,50%, abaixo do teto, mas acima da meta que é de 4,50%
Os preços administrados pelo governo são o vilão da vez. O
mercado projeta um aumento de 13,70% desses preços (previsão era de 13,50% há
uma semana).
A inflação do aluguel, com o mercado imobiliário numa
espécie de início de crise, teve a expectativa reduzida para um aumento de
6,97% - era de 7,06%, mas há um mês essa previsão era menor: 6,78%.
Quanto ao PIB, o Relatório de Mercado Focus mostrou que a
expectativa mediana de 2015 passou de uma retração de 1,20% da semana anterior
para uma de 1,24% agora. Ou seja, o Produto Interno Bruto do Brasil de 2015 decresce
a cada semana. Para 2016, a mediana das projeções se manteve em crescimento de
1% pela sexta semana seguida.
O dólar deve se manter bem acima dos 3 reais. Atualmente a previsão
é de 3,20 e, para 2016, o mercado estima que ele baterá nos R$ 3,30.
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