quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Lula, um vendedor de Medida Provisória

Mais uma frente de corrupção se abriu hoje, essa diretamente ligada a Lula quando presidente e a Dilma, então ministra chefe da Casa Civil.

Reportagem do Estadão de hoje não deixa dúvida de que a corrupção nos governos petistas não se restringiu ao Mensalão ou ao Petrolão – e ambos, sozinhos, já seriam suficientes para botar na cadeia a quadrilha toda -, mas envolveu muitos outros setores do governo.

A denúncia de hoje envolve empresas que queriam a extensão de incentivos fiscais a algumas montadoras de veículos. Essa extensão seria feita por meio de uma Medida Provisória. Para que Lula assinasse a MP, fica claro nas correspondências trocadas entre os empresários e seus lobistas, foi negociada uma propina que chega a 36 milhões de reais.

O que temos aqui é simplesmente a venda de benefícios pelo governo Lula, pelos quais ele cobrava uma grana preta. Isso não é só corrupção no mais alto cargo da nação: é a falência moral de um sujeito que jamais deveria ter chegado aonde chegou, pois nunca teve um mínimo de honestidade ou moral. Trata-se de um ladrão como muitos outros que se tornou líder de um grupo onde as esquerdas e suas mentiras e demagogias proliferaram ao longo da história recente do Brasil.

O trecho inicial da reportagem já não deixa qualquer dúvida: “Documentos obtidos pelo Estado indicam que uma medida provisória editada em 2009 pelo governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria sido ‘comprada’ por meio de lobby e de corrupção para favorecer montadoras de veículos. Empresas do setor negociaram pagamentos de até R$ 36 milhões a lobistas para conseguir do Executivo um ‘ato normativo’ que prorrogasse incentivos fiscais de R$ 1,3 bilhão por ano. Mensagens trocadas entre os envolvidos mencionam a oferta de propina a agentes públicos para viabilizar o texto, em vigor até o fim deste ano. Uma das montadoras envolvidas no caso foi alvo de operação da Polícia Federal nesta quinta-feira.

Para ser publicada, a MP passou pelo crivo da presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil. Anotações de um dos envolvidos no esquema descrevem também uma reunião com o então ministro Gilberto Carvalho para tratar da norma, quatro dias antes de o texto ser editado. Um dos escritórios que atuaram para viabilizar a medida fez repasses de R$ 2,4 milhões a um filho do ex-presidente Lula, o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, em 2011, ano em que a MP entrou em vigor.

A reportagem completa está aqui: http://migre.me/rGmiU

Nenhum comentário:

Postar um comentário