Mais uma frente de corrupção se abriu hoje, essa diretamente
ligada a Lula quando presidente e a Dilma, então ministra chefe da Casa Civil.
Reportagem do Estadão de hoje não deixa dúvida de que a corrupção
nos governos petistas não se restringiu ao Mensalão ou ao Petrolão – e ambos,
sozinhos, já seriam suficientes para botar na cadeia a quadrilha toda -, mas
envolveu muitos outros setores do governo.
A denúncia de hoje envolve empresas que queriam a extensão
de incentivos fiscais a algumas montadoras de veículos. Essa extensão seria
feita por meio de uma Medida Provisória. Para que Lula assinasse a MP, fica
claro nas correspondências trocadas entre os empresários e seus lobistas, foi negociada
uma propina que chega a 36 milhões de reais.
O que temos aqui é simplesmente a venda de benefícios pelo
governo Lula, pelos quais ele cobrava uma grana preta. Isso não é só corrupção
no mais alto cargo da nação: é a falência moral de um sujeito que jamais
deveria ter chegado aonde chegou, pois nunca teve um mínimo de honestidade ou
moral. Trata-se de um ladrão como muitos outros que se tornou líder de um grupo
onde as esquerdas e suas mentiras e demagogias proliferaram ao longo da
história recente do Brasil.
O trecho inicial da reportagem já não deixa qualquer dúvida:
“Documentos obtidos pelo Estado indicam
que uma medida provisória editada em 2009 pelo governo do então presidente Luiz
Inácio Lula da Silva teria sido ‘comprada’ por meio de lobby e de corrupção
para favorecer montadoras de veículos. Empresas do setor negociaram pagamentos
de até R$ 36 milhões a lobistas para conseguir do Executivo um ‘ato normativo’
que prorrogasse incentivos fiscais de R$ 1,3 bilhão por ano. Mensagens trocadas
entre os envolvidos mencionam a oferta de propina a agentes públicos para
viabilizar o texto, em vigor até o fim deste ano. Uma das montadoras envolvidas
no caso foi alvo de operação da Polícia Federal nesta quinta-feira.
Para ser publicada, a
MP passou pelo crivo da presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa
Civil. Anotações de um dos envolvidos no esquema descrevem também uma reunião
com o então ministro Gilberto Carvalho para tratar da norma, quatro dias antes
de o texto ser editado. Um dos escritórios que atuaram para viabilizar a medida
fez repasses de R$ 2,4 milhões a um filho do ex-presidente Lula, o empresário
Luís Cláudio Lula da Silva, em 2011, ano em que a MP entrou em vigor.
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