sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Dilma, Lula e o PT pioram ainda mais o governo

A entrega de mais ministérios e poderes para o PMDB é a última tentativa de Dilma para salvar seu governo. E quem fez a “reforma” não foi ela, e sim Lula. Há dias o ex-presidente declarou que é preferível perder ministérios a perder o governo. E assumiu as mudanças que acabaram tornando pior ainda um governo que já era muito ruim.

Pois a qualidade dos ministros, o que poderia melhorar a qualidade dos serviços prestados à população, não é o que conta para o PT. Nunca contou, aliás. Para Lula, que é a cara do PT e não Dilma (ela é só uma burocrata de terceiro escalão que ascendeu por interesses de Lula) o importante é o poder ser mantido para que ele possa faturar alto e preparar uma possível candidatura em 2018.

Mas a situação física e moral do governo é muito mais preocupante: além da economia que não consegue desatar o nó górdio em que Dilma a meteu , as possibilidades de as maiores autoridades oficiais e outras como Lula, receberem voz de prisão numa próxima operação da Lava Jato crescem diariamente.

A ação do PSDB contra a campanha eleitoral de Dilma/Temer está para ser julgada e o perigo é tão grande que o quadro petista infiltrado no TSE (um deles, pelo menos) já está tomando “providências” absurdas para defender a patroa. Primeiro ela pediu vistas ao processo quando ele já estava decidido por maioria de votos, impedindo que o resultado do julgamento fosse proclamado há duas ou três semanas.

Depois, no dia em que avisou que ia devolver o processo com seu voto, simplesmente desapareceu, não comparecendo à sessão e não dando satisfação a ninguém. Como o processo está com ela, a decisão foi adiada mais uma vez. Desespero puro, pois o resultado já decidido vai obrigar os ministros a tomarem uma decisão que desembocará no STF que, diante de tantas provas, vai obrigar os petistas ali infiltrados a dançarem miudinho para não cassar a chapa Dilma/Temer, anular a eleição, dar posse ao presidente da Câmara para convocar novas eleições em 90 dias.

Há também o processo no TCU que, dizem, vai rejeitar as contas de Dilma por unanimidade, por causa dos bilhões e bilhões de reais que ela não repassou ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal para fazer pagamentos como o Bolsa Família e outros. E usou esses bilhões e bilhões para apresentar balanços  positivos do seu governo. Isso é crime previsto na Lei da Responsabilidade Fiscal e causa processo de impeachment. O resultado do julgamento do TCU – que á um órgão fiscalizador do Legislativo – vai para a Câmara que decide se acata ou não. Se acatar, instaura Comissão Processante que pode sugerir ao plenário a cassação do mandato de Dilma por improbidade administrativa. Nesse caso, o vice, Michel Temer, assume.

E, por fim, Dilma está encurralada também pelos pedidos de impeachment por carradas de motivos que ululam na Câmara. Ali, o roteiro já está traçado: Eduardo Cunha vai rejeitar todos eles, inclusive o assinado por Hélio Bicudo, que será o último a ser lido. Mas ao rejeitar esse último, alguém pedirá para que a decisão da rejeição seja confirmada pelo plenário. Aí, se o plenário não confirmar, instala-se o processo e Dilma pode ser cassada se a oposição reunir dois terços dos votos. Nesse caso, também o vice assume.

Além disso, nessa balbúrdia toda, todos os dias surgem novas denúncias que enfraquecem um pouco mais o já combalido governo petista. Vai daí, Lula – e não Dilma – resolveu tentar salvar o seu quinhão e dividiu o poder com o PMDB que indicou, para comandar os novos feudos “conquistados” gente sem a menor possibilidade, baixo clero mesmo que, claro, estará em seus postos apenas para dividir o butim com os chefes (Renan, Temer e outros).

E Cunha? Encurralado com as denúncias do Petrolão e a descoberta de suas contas na Suíça, virou uma grande interrogação. Terá ele poderes ainda  para levar adiante sua postura de inimigo do governo? Terá ele aliados suficientes para, junto com a oposição oficial (PSDB, DEM, PPS e alguns outros) aprovar um processo de impeachment?

A semana que começa domingo, que ainda vai ser recheada pelas revistas semanais cujo conteúdo começa a circular ainda hoje, sexta-feira, promete ser das decisivas para o futuro do governo petista.

E decisiva para o futuro do Brasil, pois se nada mudar, teremos um governo pior ainda do que vimos até aqui, pois Dilma, de tão incompetente, conseguiu mudar até a profecia do Tiririca que dizia “pior do que está não fica”. Estamos descobrindo que Dilma e o PT, quando a água bate no pescoço, conseguem piorar muito mais o que já era muito ruim. Pobre Brasil.

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