terça-feira, 18 de agosto de 2015

FHC muda discurso e apoia impeachment


A nova postura de Fernando Henrique Cardoso diante da crise política e econômica por que passa o Brasil é importante elemento para a concretização de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Para a mudança de opinião de FHC contribuiu, e muito, o protesto de domingo passado em todas as grandes cidades brasileiras. Mas não deve ter sido só isso. O site O Antagonista revela que FHC conversou com pessoas que mostraram a ele que a situação das finanças do país está se deteriorando diariamente. E que militares disseram ao ex-presidente que a queda de Dilma através da cassação pelo TSE da chapa eleita, colocaria Eduardo Cunha para uma transição de 90 dias que poderia piorar em muito a situação do país.

Diante do quadro, FHC, inteligente que é, não teve dúvidas em mudar sua posição: chamou Alckmin e Aécio e enquadrou os dois no novo discurso do partido: o PSDB votará a favor do impeachment de Dilma, o que colocará Michel Temer (PMDB) no poder. O ex-presidente já deve ter conversado com Temer e acertado um apoio do PSDB ao seu governo, desde que, é óbvio, o PT seja afastado.

Com Temer, algumas reformas urgentes poderiam ser realizadas, como a diminuição do número de ministérios, o aprofundamento das investigações com apoio total às CPIs do BNDES e dos fundos de pensão, o apoio às investigações da Lava Jata (se bem que o juiz Sérgio Moro está se virando bem apesar da pressão que sofre do governo), o redirecionamento de investimentos e outras medidas que trariam o apoio do povo em geral e dos investidores internacionais.

Com isso a sangria do real poderia estancar, a inflação começaria a ser novamente dominada e, apesar dos sacrifícios que o país terá de fazer para sair do buraco em que o PT o meteu, o caminho para um futuro melhor em curto prazo (um ano mais ou menos) estaria traçado e teria apoio popular, com certeza.

O PT iria para a oposição totalmente desacreditado, pois seria o principal responsável pela situação do país e dificilmente teria força para impedir as reformas necessárias. E se houvesse algum tipo de reação violenta como já sugeriram o chefe do MST e o presidente da CUT, o Exército está aí para garantir a paz constitucional que o país e seu povo necessitam para se desenvolver.

O fato é que só com a saída de Dilma e do PT do poder o Brasil conseguirá traçar um rumo confiável. E com uma vantagem extra: vamos parar de sentir vergonha pelos discursos desconexos, pelas frases sem sentido e pelos absurdos que Dilma profere quando fala de improviso. Temer sabe discursar sem ofender a língua portuguesa, a lógica e o pensamento linear. 

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