Bateu o desespero no PT e aliados (os poucos que restam)
depois que as oposições leram no plenário da Câmara, no início da noite desta
terça-feira, uma questão de ordem sobre o processo de impeachment. A questão
deve ser respondida pelo presidente da Câmara e ela balizará o processo de impeachment
que está na iminência de ser deflagrado.
O PT já sabia da questão de ordem – ela foi até publicada no
blog O Antagonista – e preparou seus líderes para fazer discursos emocionais,
que serão a tônica daqui pra frente na luta que se avizinha. A palavra de ordem
do PT é “golpe”. Os discursos acusarão sempre a oposição e quem mais que queira
ver Dilma pelas costas, de golpista, de rasgar a Constituição, de não aceitar o
resultado das urnas e outras baboseiras mais.
O desespero é tanto que o PT se apega numa palavra de ordem
fraca. Não é golpe nenhum ato de um poder constituído que esteja previsto na Constituição.
Não bastasse essa obviedade explícita,
os petistas ainda terão de ouvir que eles comandaram o processo de impeachment
de Fernando Collor de Mello acusando-o de delitos que o próprio STF reconheceu
depois que não foram provados, tanto é que o inocentou do processo penal decorrente
das acusações no processo legislativo. Collor foi cassado mesmo depois que
renunciou e teve sus direitos políticos barrados por 8 anos. Merecia? Claro que
merecia, pois estava levando o país para um abismo econômico enquanto seu
comparsa PC Farias arrecadava milhões de modo corrupto.
O processo de sua cassação foi político, já que não havia
provas de delitos cometidos por Collor, mas os deputados e senadores tinham, plena
convicção dos erros na condução do país e da corrupção se se alastrava.
O leitor mais arguto já percebeu as semelhanças? Pois é.
Mas o discurso petista avança também em outro campo onde a
mentira das esquerdas campeia impune. Os dois líderes na tribuna fizeram inúmeros
louvores à democracia como se a luta
conta a ditadura militar exercida por grupelhos de esquerda tivesse como
objetivo devolver a normalidade democrática ao país.
Todos os que pegaram em armas pregavam uma ditadura comunista
no Brasil que, se vitoriosa e pelos exemplos da Rússia, China, Cuba e outras,
provocaria um derramamento de sangue jamais visto por aqui. A oposição seria
simplesmente aniquilada, como fizeram Stalin, Mao, Fidel. A presidente Dilma
Rousseff pertencia a um desses bandos terroristas que tinham essa intenção. José
Genoino, irmão do atual líder do governo petista, que discursou hoje falando
tanto em democracia, pertenceu a outro grupo armado e terrorista que também
queria distância de qualquer coisa que não fosse uma ditadura de esquerda.
Como se vê, a primeira reação do PT ao primeiro ato rumo ao
impeachment foi fraco, denotou desespero e foi baseado em mentiras, já que não
há golpe em vista e todos querem a continuidade da normalidade democrática. Do
mesmo modo um aliado histórico não só do PT, mas das ditaduras de esquerda, o
PC do B, também discursos louvando uma democracia que eles destruíram onde
chegaram ao poder – a Rússia e a Albânia que o digam.
Pelo jeito, como não podem contestar a tresloucada condução da política econômica, como não podem se opor ao mar de corrupção que implantou no Brasil, o PT e seus aliados mais notórios tentarão um embate ideológico contra o impeachment. Se perderem, e não há outro resultado que possa ser favorável ao Brasil, dirão que foram vítimas de um golpe contra a democracia. Vão ficar espalhando mentiras por aí, como sempre fizeram sempre.
O PT usa o sistema "tanto bate até que fura", ou seja, repete tanto uma mentira, mas tanto que acaba convencendo que é verdade. Falou tanto mal da oposição que o povo acreditou neles. Têm falado até hoje que defendem os trabalhadores que o povo acredita neles. Eles defendem somente os sindicalizados, o resto é massa de manobra. Com o impeachment é a mesma tática vão repetir à exaustão que é golpe. E vai ter gente que vai acreditar que é.
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