Claro que a presidência do hospital nega que as novas vagas sejam para funcionários que, embora estivessem na folha de pagamentos, raramente ou nunca apareciam por lá.
O presidente do hospital, Marcos Pimenta,
afirmou à reportagem do jornal Metro Campinas que o estacionamento foi ampliado porque estavam
ocorrendo congestionamentos na hora de troca de turno do hospital. Só que o ponto
foi instalado há 15 dias e antes dessa data não se teve notícia alguma de que o
estacionamento estivesse precisando de mais vagas ou que ocorressem
congestionamentos.
O Mário Gatti tem 1.620 funcionários e a instalação do ponto
eletrônico ocorreu por exigência do Ministério Público. O servidor do hospital
tem de bater ponto ao chegar e ao sair e também nos intervalos de alimentação e
repouso. Quem não registrar o ponto terá o dia descontado do pagamento.
Embora a direção do hospital negue, o fato é que o aumento
das vagas no estacionamento deixa no ar uma possível revelação de que ali no
Mário Gatti podem estar “empregados” uns 70 servidores que não precisam
comparecer ao trabalho, embora recebam seus salários e, para não perdê-los,
começaram a frequentar o hospital, pelo menos para “bater o ponto”.
Vai daí a presença de mais 70 servidores na hora da entrada,
da saída para o almoço, da volta do almoço e da saída no fim do expediente,
começou a congestionar o estacionamento. Então foi preciso ampliá-lo para
garantir a chegada de todos a tempo de “bater o ponto”.
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