Notícia do site do PSDB: O
presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
Luciano Coutinho, foi multado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A punição
ocorreu pelo fato de Coutinho não explicitar ao tribunal os detalhes do
financiamento que o BNDES fez ao grupo JBS Friboi.
“A gestão do BNDES é
uma vergonha para o Brasil”, declarou, em referência ao episódio, o deputado
federal Marco Tebaldi (PSDB-SC). O tucano disse que ao longo dos últimos anos o
banco se caracterizou por operações sigilosas e controversas, como o financiamento
a países não democráticos e a grupos econômicos específicos, sem que os
critérios para os empréstimos fossem conhecidos pela população.
Tebaldi destacou que a
responsabilidade do BNDES é ainda maior porque o material de trabalho do banco
é o dinheiro público. “O BNDES pega dinheiro do povo e, em vez de promover o
desenvolvimento do país, atua para ajudar os amigos do rei”, disse.
O deputado elogiou a
multa aplicada a Luciano Coutinho e pediu o aprofundamento das investigações
sobre o BNDES. Uma CPI para apurar os negócios do banco foi requisitada no
Congresso Nacional, e tem apoio de tucanos como o deputado federal Mendes Thame
(SP) e o senador Álvaro Dias (PR).
É o cúmulo da desfaçatez um presidente de um banco público
se negar a fornecer informações sobre os empréstimos que o BNDES banco faz com
dinheiro público. Pior ainda é saber que o governo federal empresta dinheiro a
12,75% ao ano e coloca no caixa do BNDES que empresta a menos de 5% ao ano para
os “eleitos” pelo banco, vale dizer, pelos cardeais petistas. É assim com o JBS
Friboi e foi assim com Eike Batista. A diferença entre os juros até poder-se-ia
dizer que seria coberta pelos altos impostos que uma grande e bem sucedida empresa
pagaria. Mas só que não é assim. O JBS vem se especializando em pagar altas
somas não de impostos, mas em doações para campanhas eleitorais do PT e
aliados. Já Eike Batista...
No fim, o prejuízo quem paga somos nós. Parece que o presidente
do BNDES nem ligou para a primeira multa, de R$ 10 mil, não cumpriu o pedido do
TCU e a multa deve ser aumentada para R$ 30 mil. Leio na coluna do jornalista Claudio
Humberto que “uma terceira desobediência poderá tornar o presidente do BNDES
proibido de exercer função pública. E pode perder o emprego.” É o que se espera
para que esse episódio, que enche de vergonha toda a direção do BNDES tenha um
fim e que finalmente o Brasil possa conhecer os motivos pelos quais Luciano Coutinho,
esse vassalo de Lula, tanto protege uma transação com dinheiro público que, só
por esse motivo tem a obrigação de ser transparente.
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