terça-feira, 22 de março de 2016

Que vergonha, Unicamp!

Tudo bem, eu sei que a Associação dos Docentes da Unicamp, a tal de Adunicamp está longe de representar todos os professores da Unicamp. Representam uns 10% no máximo, mas, como toda entidade de esquerda, que sonha com uma bosta de regime ditatorial que não deu certo em lugar nenhum do mundo, pelo contrário, desgraçou nações e populações, faz bastante barulho. Um barulho, aliás, sempre maior do que a capacidade dos dirigentes de administrar a entidade, de verdadeiramente representar os professores, tarefa ara a qual foram eleitos. Barulho esse que a faz falar em nome de toda a universidade, sem ter um respaldo moral para tanto.

Dominada por partidecos de esquerda que vivem pendurados nas tetas de governos, entidades como a Adunicamp têm sempre um propósito diferente daqueles para os quais são eleitas. Usam a entidade para promover uma ideologia que tem no extermínio físico da oposição a primeira medida para se manter no poder. Sonham com um país em que a grande maioria da população seja formada por iguais. Iguais na miséria, na impossibilidade de crescer, na impossibilidade de opinar, na impossibilidade de se organizar fora dos padrões determinados pela elite governante. Os dirigentes de entidades como a Adunicamp sonham em fazer parte dessa elite governante.

E, sendo de esquerda, é lógico que a Adunicamp fez campanha para Lula e Dilma. Claro que surfaram na onda quando o Brasil cresceu por conta do crescimento mundial, principalmente do chinês. E, obviamente, botou a culpa na economia internacional pelo fato de o Brasil do PT virar piada no mundo, depois de ter sido subtraído por tenebrosas transações que estão sendo escancaradas todas pela Operação Lava Jato. E depois de entrar na pior recessão que se tem notícia desde que Cabral por aqui aportou por conta da péssima administração, da incompetência mesmo.

E, sendo de esquerda, a Adunicamp gosta de mentir, de enrolar, de iludir. Assim, juntando todas essas desonestas maneiras de fazer política, a Adunicamp promoveu um debate chamado “Unicamp contra o golpe”. Aconteceu hoje, ali pelo meio dia, no auditório da Adunicamp.

Como se vê, logo no título do debate a entidade já mostra a bunda. É que não existe golpe algum em andamento. Fosse golpe, o STF não teria ditado as normas do processo de impeachment. Fosse golpe, a comissão teria um membro sequer do PT ou de partidos aliados do governo. Fosse golpe, não haveria respaldo constitucional. Enfim, fosse golpe, o PT já teria caído faz tempo. E, finalmente, fosse golpe, o PT teria praticado o primeiro, quando comandou a cassação de Collor.

Mas para as esquerdas, a tática de repetir eternamente uma mentira – criada por um lacaio de Hitler, lembrem-se – foi adotada fortemente e usada diariamente, tanto pelos altos escalões do governo petista quanto pela arraia miúda dessas entidades fantasmagóricas como a Adunicamp.

Fui informado que o evento, que trouxe quatro debatedores da fina flor esquerdista (que me perdoem as flores), reuniu uma multidão de 75 pessoas. A Unicamp tem 1.750 docentes. Menos de 4,5% compareceram. Acho até muita gente pelo que a entidade representa.

Quanto ao debate em si, quando a premissa é errada (golpe), o enunciado fica viciado e o resultado é tão claro quanto um discurso de Dilma sem teleprompter (aquela telinha que fica na frente da câmera onde se lê o que se vai falar).  

3 comentários:

  1. "Mas para as esquerdas, a tática de repetir eternamente uma mentira – criada por um lacaio de Hitler, lembrem-se [...]". A quem você se refere? Quem é esse lacaio? A pergunta é pura curiosidade, não conheço mesmo...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Joseph Goebbels

      Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.

      Paul Joseph Goebbels (29 de outubro de 1897 - 1º de maio de 1945), foi o ministro da Propaganda de Adolf Hitler na Alemanha Nazista.

      "Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade"

      - citado em "The Sack of Rome" - Page 14 - por Alexander Stille e também citado em "A World Without Walls: Freedom, Development, Free Trade and Global Governance" - Page 63 por Mike Moore – 2003
      (Fonte: https://pt.wikiquote.org/wiki/Joseph_Goebbels)

      Excluir