quinta-feira, 3 de março de 2016

O fim de Lula, Dilma e do PT


A delação do senador Delcídio do Amaral (PT), que a Revista Isto É revelou hoje, põe fim à carreira de Lula como político, líder partidário ou seja lá que título mais ele acha que tem.  E deve levá-lo à cadeia, se a Justiça for aplicada corretamente.

Lula é um facínora da política e pronto. Sua primeira eleição, por exemplo, teve dinheiro a rodo dos sindicatos ligados à CUT. Sabe aquele dia de salário que todo trabalhador é obrigado a dar para o governo? Sim, o tal do Imposto Sindical. Pois ele abasteceu a primeira campanha de Lula, como se lê no site oficial da Petrobras, numa história contada por um ex-sindicalista que participou de toda a operação. E ele conta o fato, criminoso ao extremo, como uma façanha heroica, certo da impunidade, da proteção que o governo petista dá aos seus delinquentes.

Delcídio conta que Lula foi o mandante do encontro com o filho do Cerveró (aquele que foi gravado e acabou com a carreira do senador), bem como ele, Lula, mandou fazer pagamentos à família de Cerveró, para comprar seu silêncio.

Mas Delcídio sabe outras coisas. Disse que Lula e Palocci compraram o silêncio de Marcos Valério no Mensalão. Coisa vários milhões, possivelmente de dólares.

Durante os sete anos em que escrevi a coluna Xeque Mate do Correio Popular devo ter escrito algumas poucas linhas de aprovação de alguma ação do PT, quer como governo de Campinas ou, a partir de 2003, como governo do Brasil. Mais que elogiar – não havia o que elogiar – eu mostrava as falácias, as enganações, alguma provável roubalheira (sem provas não podia afirmar), a ideologia atrasada e assassina que grassava na ala mais à esquerda do partido, as mancadas das alianças internacionais, os erros na economia etc. Fui demitido por não abrir mão da crítica, por ter certeza que estávamos vivendo um dos maiores embustes políticos da história do Brasil e por não aceitar a propina que me foi oferecida pelo governo de Hélio de Oliveira (PDT), então aliadíssimo ao PT, a quem devia sua eleição no segundo turno em 2004.

Depois do mensalão, do qual Lula se livrou por conta a covardia do PSDB, o Petrolão superou toda e qualquer expectativa, mesmo as minhas que jamais foram favoráveis à quadrilha da estrela vermelha.
Os crimes todos que estão vindo à tona revelam que, no poder, Lula e sua gang se sofisticaram nos meios de roubar dinheiro público, mas, ao mesmo tempo, tamanho era o apoio de grande parte da imprensa e a apatia da oposição, se descuidaram da segurança com que roubos aos cofres públicos têm de comportar.

Um juiz honesto e capaz e uma equipe idem bastaram para desmascarar toda a “cosa mostra” que se formou para sugar o dinheiro dos impostos – elevadíssimos, por sinal – que pagamos.

Desmascaramento que culmina agora, com a delação de ex-líder do governo, homem de confiança do poder petista e que fez parte da cúpula que assaltava o Brasil e ajudou em muito a blindar Lula, Dilma e outros estrelados para que a lei não os alcançasse. Isso ele também conta na delação.

Conta também que Dilma investiu na nomeação do desembargador Marcelo Navarro para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), pois ela seria relevante para o governo, já que o nomeado cuidaria dos habeas corpus e recursos da Lava Jato no STJ. Sim, foi isso mesmo que você leu: Dilma escolheu a dedo um ministro do STJ que já estava acertado para livrar a cara dos criminosos do PT e aliados.

Enfim, acho que não sobra pedra sobre pedra. As ações criminosas de Lula e Dilma ora reveladas apontam para um só caminho: o impeachment da presidente e a prisão imediata de Lula para que ele não possa mais interferir, da maneira como vem interferindo, nas investigações.

E os crimes são tantos que o triplex do Guarujá e o sítio em Atibaia devem passar para segundo plano, embora tenham sim que ser punidos, pois não chegam nem aos pés do que a quadrilha, chefiada por Lula, aprontou nesses quase 13 anos de poder.

Não há mais o que fazer: o PT, como eu já dizia desde quando Jacó Bittar chegou ao poder em Campinas, é um partido sujo, que rouba o dinheiro público para enriquecer seus membros e se manter no poder. Infelizmente eu tinha razão. 

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