Nas últimas horas, os que defendem o mais corrupto governo
da história do Brasil (acho que do mundo) têm demonstrado certa euforia como se
o impeachment já não fosse mais possível. A razão seria a adesão de alguns deputados
– em número suficiente para virar o placar – ao balcão de negócios montado por
Lula e alguns comparsas, num luxuoso hotel em Brasília, onde ele celebra
tenebrosas transações com gente que não merece ser chamada de gente. Fala-se
que as negociatas já não mais se dão em troca de cargos ou de favores políticos
como a promessa de liberação de emendas e sim na base do dinheiro vivo. Um
milhão de reais, em cash, na bolsa, na mala ou na mochila, dizem que saem os vendidos
deputados carregando do hotel de luxo.
Não há provas de que o placar mudou, mas a volta de Michel
Temer a Brasília, ele que havia viajado para São Paulo, para assistir de longe
a votação de amanhã, é sinal de que algum ruído no placar, desfavorável ao
impeachment ocorreu, grave ao ponto de exigir a presença de Temer novamente em
Brasília.
Os jornalistas do site O Antagonista continuam apostando, na
manhã deste sábado, em 22 votos a mais
que os necessários para a admissibilidade do processo pela Câmara, baseados em
contagem de experientes deputados que estão na oposição. O sopro de vida dos
governistas teria se dado pela adesão ao governo, via negociata no hotel de
luxo, do governador da Bahia que comanda alguns deputados e pela ausência de
uma deputada – a filha de Garotinho que tirou licença pois está em vias de dar
à luz. Noticia-se também que Paulo Maluf – de quem jamais tivemos dúvidas,
apenas certezas, como diria Diogo Mainardi – estaria mudando de posição e agora
seria “indeciso”. Talvez Lula tenha descoberto seu preço, sei lá.
A Folha de S. Paulo parece euforicamente contida com a
possível mudança dos ventos, mudança que ela tem ajudado muito a acontecer, com
seus editoriais rejeitando Dilma e Temer e pregando novas eleições, sem contar
o grande número de articulistas governistas que escrevem mentiras todos os dias
em suas páginas. Claro que um jornal tem todo direito de ter em suas páginas
opiniões de todos os lados de qualquer processo, mas o conteúdo das colunas que
defendem a continuidade do governo petista é geralmente mentiroso, a começar pela
absurda tese de “golpe”, passando pela total absolvição de pessoas que
cometeram os mais gigantescos crimes de corrupção que o Brasil (talvez o mundo)
já tenha presenciado.
A contida euforia da Folha pode ser também um sopro de vida
num jornal que sabe que, depois de votado o impeachment na Câmara, poderá
perder muitos leitores e, principalmente, assinantes. E, consequentemente,
passar a depender de verbas públicas para se manter, o que seria um péssimo
negócio. Primeiro porque se o PT continuar no poder, vai exigir radical mudança
nos rumos do jornal para mantê-lo com verbas públicas. Segundo porque as tais
verbas são finitas – aliás, já acabaram, pois o governo Dilma recorreu a mais
uma pedalada fiscal para prover seu gabinete de 76 milhões de reais que ela
pretende usar em publicidade. O decreto saiu nesta semana e o dinheiro veio dos
orçamentos da IBGE e da Segurança. E quando as verbas acabarem, o jornal pode
acabar junto, como aconteceu aqui com a Tribuna de Campinas, simpático e bom
semanário, distribuído gratuitamente, cujo maior erro foi querer sobreviver
apenas com o dinheiro do governo municipal. Foi no segundo governo de Chico
Amaral, um dos piores que Campinas já teve. Quando o dinheiro público acabou, o
jornal fechou.
Mas eu também não creio que a mudança que tenha ocorrido nos
votos contra e a favor do impeachment tenha sido tão significativa a ponto de
os governistas comemorarem. Acredito que a partir de algumas defecções, a
cambada contra o fim da era petista tenha criado, artificialmente – e eles são
bons nisso – um clima de euforia que não condiz com a realidade, como parte de
uma estratégia de tentar reverter o tal do efeito manada.
O Estadão – hoje mais confiável que a Folha – traz, nesta
manhã de sábado, um placar com 344 votos, dois votos apenas além do necessário
para o impeachment, acusando baixa de dois deputados. E o placar governista mostrando
135 votos, o que é insuficiente para barrar a votação, mas que conta pouco: 135
podem votar contra e se mais 37 faltarem à sessão, o impeachment não passa.
Enfim, será – já está sendo – um fim de semana para os mais
fortes. Se até a manhã de amanhã não houver mais movimentos significativos de
adesões ao dinheiro sujo que está sendo distribuído por Lula no hotel de luxo,
o impeachment será aprovado pela Câmara e, depois enviado ao Senado, onde pode
ocorrer outra batalha envolvendo menos personagens, mas muita sacanagem como
sempre, já que senadores não diferem de deputados nos quesitos de ética e
moral.
Mas a maré, com certeza, ainda não mudou, bem como nossa
esperança de acabar com o governo Dilma e com o petismo que tanto mal fizeram
ao Brasil. As próximas horas serão decisivas para sabermos se o Brasil vai
conseguir sair do atoleiro em que o PT o meteu.
E como não tem ninguém para conter essa farta distribuição de dinheiro e tem os que se vendem por muito pouco, só podemos esperar, com certa desconfiança. QUE O DESTINO DE NOSSA PÁTRIA NÃO ESTEJA UMA VEZ MAIS NAS MÃOS DESSES MERCENÁRIOS.
ResponderExcluirO que demonstra quanto estes caras roubaram, pra estarem distribuindo tanta grana assim ...
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