Abro espaço hoje no blog para a preciosa colaboração do
poeta e escritor José Maria Leal Paes, pela qual o blog agradece imensamente.
Gula rima com Lula (e vice-versa)
José Maria Leal Paes
PT está no ar publicitário com bandeiras, cores e textos de
paz, de conciliação. Nada mais falso. Nada mais cinicamente dissimulado. Nada
mais joãosantanamente mentiroso, caviloso, velhaco. Nada mais zika.
Nada mais macrocéfalo para o mal. O PT quer que esqueçamos o desastre
econômico e administrativo em que o Brasil foi atirado pela incompetência
gerencial, pela gula criminosa da propina para enriquecimento dos chefões, para
a perenização do partido no poder, para a reeleição de Dilma Rousseff, para a
continuação da farra infame que a Operação Lava-Jato pôs no varal da nossa
perplexidade tal o tamanho da ousadia do bloco carnavalesco da Papuda, da
carceragem da Polícia Federal de Curitiba. Gula rima com Lula.
O PT quer que, esfolados, paguemos a conta com o nosso
couro. O PT raivoso, que semeou o ódio entre brasileiros com os
"eles" e "nós", quer que esqueçamos as tentativas para
amordaçar o Ministério Público e silenciar a imprensa com o sinistro,
stalinista marco regulatório da mídia. O PT quer o retorno do flagelo
tributário da CPMF para encher as burras e nos fazer de burros para não
perceber o enriquecimento ilícito de Lula com o tríplex do Guarujá, o sítio de
Atibaia, os filhos medíocres de saber, porém ases nas maracutaias paralelas à
falsa virtude do pai arrivista e seus homens ordinaríssimos, como escreveu o
Estadão em editorial.
O PT pilantra quer que esqueçamos os malefícios
diabolicamente engendrados do mensalão ao petrolão, da prostituição do
Congresso ao aparelhamento do topo Judiciário, os apelidados tribunais
superiores nos quais fulgura um chamado Supremo de supremo servilismo ao
príncipe do Aerolula de Rose Noronha, à princesa ou "presidenta" de
currículo falso da Unicamp.
O PT quer que esqueçamos as transações escabrosas de
Pasadena, de Angra, o porto de Muriel, os perdões de dívida dos países
africanos, ditaduras assassinas pelo meio, em nome do delírio de fazer Lula -
ele mesmo, o peregrino de delegacias e interrogatórios da Polícia Federal -
secretário-geral da ONU.
O PT quer que sejamos otários a desfraldar bandeiras
coloridas e degustar textos suaves como o vinho Romanée Conti, de Lula analfabeto
funcional, porém letais como a cicuta de Sócrates, filósofo e sábio.
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