domingo, 29 de maio de 2016

Dilma, a mentirosa profissional

Ainda vivendo das benesses que nossos impostos pagam, a presidente afastada, Dilma Rousseff, tenta salvar sua biografia e luta para voltar ao poder. Entre as atividades que realiza para alcançar seus objetivos ganhou destaque a presença dela numa reunião de blogueiros chapa branca em Minas (encontro que nossos bolsos estariam bancando via Caixa Econômica Federal não fosse a interrupção do “granoduto”  feita pelo governo Temer) e uma entrevista a uma jornalista aderida, Monica Bergamo, que rendeu manchete na Folha de São Paulo deste domingo.

A primeira atividade resultou num documento que pretende ser uma “carta à sociedade” e que a sociedade, em sua grande maioria, deve ignorar. Outra parte da sociedade vai conhecer um pouco do seu conteúdo através do jornal O Estado de S. Paulo que, sobre ela, fez a seguinte consideração:  “...a carta, escrita em português precário – meio parecido com o que a presidente afastada fala, o que mostra que fez escola –, raciocínio tortuoso, viés ideológico e aversão à verdade, é mais do que um besteirol. Retrata de modo inequívoco o nível de indigência intelectual e moral dos integrantes da máquina de difamação que, sustentada por dinheiro público durante os 13 anos e meio do lulopetismo, se especializou em contar mentiras, plantar boatos, caluniar adversários políticos do PT e agredir moralmente repórteres e colunistas dos grandes jornais, sempre sob o pretexto de defender a “democratização da comunicação”.

Na segunda atividade, a presidente afastada se realiza fazendo aquilo que ela mais tem feito nos últimos anos (3 anos? 4 anos? 13 anos?) ou seja, mentir, tentando construir uma realidade que não encontra paralelo nos fatos e nas leituras do que ocorre na política brasileira.

Na entrevista à jornalista – que tem se notabilizado por escrever notas em sua coluna sempre favoráveis ao ex- governo petista e contrárias aos seus opositores – Dilma defende a retardada tese do golpe contra seu mandato (um golpe sui generis, pois todas as instituições estão funcionando, as forças armadas estão aquarteladas, o Congresso Nacional – câmaras alta e baixa – funcionando normalmente e a economia do país só não pode ser considerada normal, porque os 13 anos do PT no poder estraçalharam toda e qualquer possibilidade de retorno a índices positivos no curto prazo), mantendo o mesmo discurso feito por seus defensores no processo de impeachment, de que ela não cometeu crime algum.

Talvez Dilma pense que ninguém acredita no extenso relatório do TCU mostrando suas mazelas com o dinheiro público e na peça acusatória assinada por três ilustres juristas que mostram cabalmente o que Dilma fez para tornar o governo totalmente deficitário, o que Dilma gastou a mais do que arrecadou, o que Dilma fez para enganar a população sobre as contas oficiais, usando a maquiagem para calçar um discurso otimista divulgado em rede nacional durante a campanha eleitoral do segundo mandato. O Brasil já estava na UTI, mas ela sorria e dizia que tudo era intriga da oposição. Não era, claro, e os atos que a levaram a contar essa enorme mentira lhe custaram o mandato, como manda a lei.

Em outra parte da entrevista, Dilma se dedica a uma atividade que já se tornou uma compulsão: fazer de Eduardo Cunha não só o grande artífice do impeachment, como o comandante geral das forças políticas brasileiras, pairando acima do Congresso, do STF e, claro, do presidente Michel Temer. A obsessão é tamanha que Dilma chega a afirmar que Temer terá de se ajoelhar perante Cunha, o que valeu, corretamente, a manchete do jornal, já que uma asneira tão grande merece destaque realmente. E serve também para avaliar o grau de avaria a que o conturbado cérebro da ex-terrorista chegou.

Outras mentiras foram ou estão sendo desmentidas pelos fatos e por personagens que estão no noticiário político atual. Diz Dilma que nunca se encontrou com Marcelo Odebrecht no Alvorada, tentado desmentir o próprio meliante preso que relatou encontros no palácio com ela. Em vão: Josias de Souza, em seu blog, mostra a agenda da presidente com o encontro entre ela e o corrupto empresário.

Por fim, tentando justificar o caos que criou no país, cita um prêmio Nobel que parece conhecer pouco do Brasil, que afirmou que a crise econômica era inevitável, mas que a crise política não era pra acontecer. Hoje está mais que provado que o governo Dilma criou as duas, falhando totalmente na condução da economia – e não foi por falta de aviso – e criando tantos embaraços na política que conseguiu, apesar da folgada margem que detinha na Câmara, perder a eleição para a mesa diretora e fazendo de Eduardo Cunha seu  inimigo, quando ele estava pronto para todo e qualquer acordo que significasse a manutenção de seu status de presidente eleito da Câmara e de beneficiário de polpudo esquema de corrupção que nutria há vários anos,  patrocinado, como Dilma deve estar careca de saber, pelo esquema maior implantado por seu partido para dilapidar o erário em benefício próprio e para a manutenção do poder.

Uma das gravações desse traíra chamado Sérgio Machado (sua delação pode ser boa pra o Brasil e é, mas ele está traindo descaradamente aqueles que o mantiveram no poder esses anos todos) revela José Sarney dizendo que Lula lhe confessou que apoiar Dilma para que ela se reelegesse presidente foi  seu maior erro. Como se vê, o erro foi de tamanha proporção que fez mal, de um lado a Lula e ao PT, e de outro, ao Brasil inteiro. Nem Napoleão em Waterloo ou Hitler ao invadir a Rússia erraram tanto. 

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