sexta-feira, 17 de junho de 2016

A Unicamp e seus invasores: palhaçada com dinheiro público

                                                              (Foto Cesar Rodrigues - Correio Popular)
A newsletter da Unicamp chega por e-mail e me informa que a comissão “que negocia a desocupação do prédio da Reitoria realizou até esta data seis reuniões com a Comissão dos Manifestantes”. Não sei o que querem os invasores – geralmente regalias que jamais teriam se estudassem em escolas privadas e reivindicações políticas que nada têm a ver com o meio estudantil  – mas só o fato de terem sido realizadas seis reuniões com invasores de um prédio público já demonstra a decadência que a segunda melhor universidade do Brasil chegou.  

Invadir prédio público é crime e como tal deveria ser tratado, fosse o Brasil um país sério. Os que permitem tal invasão e ainda permitem que ela se prolongue deveriam também ser tratados como servidores que não cumprem seus mínimos deveres e não têm o mínimo respeito pelo dinheiro arrancado da população através de impostos. Deveriam ser demitidos sumariamente.

Além da invasão em si – um fato degradante, fora da lei – há vários prejuízos ocorrendo que refletem diretamente no bolso do contribuinte. O prédio vai ser depredado – e nós vamos pagar pelos consertos; processos atrasarão e custarão mais caros – e nós vamos pagar a diferença; pesquisas que dependem de processos que passam pela Reitoria vão ser prejudicadas – e nós pagaremos pelas pesquisas perdidas e pelo seu recomeço, enfim, uma série de fatores além dos notórios, vão custar 
caros aos cidadãos que contribuem obrigatoriamente com a sustentação da universidade estadual.

Os manifestantes, todos sabem, são minoria. Pertencem ao PT, o partido mais corrupto da historia do Brasil, ou a partidecos de esquerda que não conseguem votos e usam atos criminosos como esse para fazer suas propagandas ideológicas. O PCdoB, por exemplo, presente há séculos na direção de entidades estudantis, não se sustenta com o voto.  Ficamos sabendo nesta sexta-feira, que os comunistas do bê “arrecadavam” de 10 a 30% do valor de cada casa construída pelo programa Minha Casa Minha Vida. Corrupção. Propina pura, roubada do sonho do brasileiro da casa própria. Fosse um país decente, o PCdoB seria banido da vida pública e seus dirigentes encarcerados pelo tempo máximo permitido pelas leis. Mas o Brasil afaga marginais, como faz a Reitoria da Unicamp.

Pela newsletter fico sabendo também que “a Unicamp apresentou um documento para a construção de um compromisso entre as duas partes objetivando a desocupação do prédio da Reitoria”. Precisei ler de novo para acreditar. Então os senhores da Unicamp fazem seis reuniões com os marginais invasores e, no sexto encontro decidem apresentar um documento para construir um compromisso? O que foi feito nas reuniões anteriores? Masturbação mental sobre a mais valia? Ficaram tomando cerveja? Fumando baseados?

Além do mais, que raio de compromisso se pode esperar de quem não respeita minimamente a lei? Que raio de compromisso se pode esperar de quem entra numa universidade – local sagrado de estudo e pesquisa – e invade o prédio da direção da escola, sem se importar com as nefastas consequências que tal ato acarreta para a vida acadêmica, para o estudo de milhares de outros alunos, para os cofres públicos, enfim, para todos nós que sustentamos a universidade com o pagamento de elevados impostos? O que esperar dessa gente que usa a universidade como ponta-de-lança de uma ideologia atrasada, violenta e que não deu certo em lugar nenhum do mundo?

Será que em toda Unicamp não tem ninguém com colhões suficientes para acabar com essa palhaçada? Estamos diante de uma direção universitária tão acovardada que se encolhe perante um bando de moleques gritando palavras de ordem que só se ouvem nos rincões mais atrasadas do planeta, comandados por cruéis ditaduras de esquerda?

Se a direção da Unicamp - o reitor e seus diretores - não tem coragem de fazer valer a lei, deveriam pedir para sair e dar lugar a quem respeita o suor do trabalhador paulista que sustenta todos eles. Se a direção da Unicamp fica de quatro para um bando que representa uma pequena parcela de estudantes profissionais, não deveria continuar onde está. Pena que o chefe do governo estadual, embora odiado pelas esquerdas que mantêm esses grupelhos invasores, seja talvez o maior dos covardes e contribua, com sua omissão e falta de liderança, para que absurdos como esses continuem acontecendo. 

Um comentário:

  1. Hoje, 02/07, faz 52 dias que a reitoria engavetou o documento de reintegraçao de posse do prédio ocupado. Essa greve, todos sabemos, é política! Não se fala de negociação salarial, cobranças do que foi prometido e não cumprido por uma reitoria populista... Se preocupam em tentar trazer de volta um governo corrupto que quebrou o Brasil e como sempre, nessa época, de olho na eleição municipal.

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