(Foto Cesar Rodrigues - Correio Popular) |
A newsletter da Unicamp chega por e-mail e me informa que a
comissão “que negocia a desocupação do prédio da Reitoria realizou até esta
data seis reuniões com a Comissão dos Manifestantes”. Não sei o que querem os
invasores – geralmente regalias que jamais teriam se estudassem em escolas
privadas e reivindicações políticas que nada têm a ver com o meio estudantil – mas só o fato de terem sido realizadas seis reuniões
com invasores de um prédio público já demonstra a decadência que a segunda
melhor universidade do Brasil chegou.
Invadir prédio público é crime e como tal deveria ser tratado,
fosse o Brasil um país sério. Os que permitem tal invasão e ainda permitem que
ela se prolongue deveriam também ser tratados como servidores que não cumprem
seus mínimos deveres e não têm o mínimo respeito pelo dinheiro arrancado da
população através de impostos. Deveriam ser demitidos sumariamente.
Além da invasão em si – um fato degradante, fora da lei – há
vários prejuízos ocorrendo que refletem diretamente no bolso do contribuinte. O
prédio vai ser depredado – e nós vamos pagar pelos consertos; processos
atrasarão e custarão mais caros – e nós vamos pagar a diferença; pesquisas que
dependem de processos que passam pela Reitoria vão ser prejudicadas – e nós
pagaremos pelas pesquisas perdidas e pelo seu recomeço, enfim, uma série de
fatores além dos notórios, vão custar
caros aos cidadãos que contribuem
obrigatoriamente com a sustentação da universidade estadual.
Os manifestantes, todos sabem, são minoria. Pertencem ao PT,
o partido mais corrupto da historia do Brasil, ou a partidecos de esquerda que
não conseguem votos e usam atos criminosos como esse para fazer suas propagandas
ideológicas. O PCdoB, por exemplo, presente há séculos na direção de entidades
estudantis, não se sustenta com o voto. Ficamos
sabendo nesta sexta-feira, que os comunistas do bê “arrecadavam” de 10 a 30% do
valor de cada casa construída pelo programa Minha Casa Minha Vida. Corrupção. Propina
pura, roubada do sonho do brasileiro da casa própria. Fosse um país decente, o
PCdoB seria banido da vida pública e seus dirigentes encarcerados pelo tempo
máximo permitido pelas leis. Mas o Brasil afaga marginais, como faz a Reitoria
da Unicamp.
Pela newsletter fico sabendo também que “a Unicamp
apresentou um documento para a construção de um compromisso entre as duas
partes objetivando a desocupação do prédio da Reitoria”. Precisei ler de novo
para acreditar. Então os senhores da Unicamp fazem seis reuniões com os
marginais invasores e, no sexto encontro decidem apresentar um documento para
construir um compromisso? O que foi feito nas reuniões anteriores? Masturbação
mental sobre a mais valia? Ficaram tomando cerveja? Fumando baseados?
Além do mais, que raio de compromisso se pode esperar de
quem não respeita minimamente a lei? Que raio de compromisso se pode esperar de
quem entra numa universidade – local sagrado de estudo e pesquisa – e invade o
prédio da direção da escola, sem se importar com as nefastas consequências que
tal ato acarreta para a vida acadêmica, para o estudo de milhares de outros
alunos, para os cofres públicos, enfim, para todos nós que sustentamos a
universidade com o pagamento de elevados impostos? O que esperar dessa gente
que usa a universidade como ponta-de-lança de uma ideologia atrasada, violenta
e que não deu certo em lugar nenhum do mundo?
Será que em toda Unicamp não tem ninguém com colhões suficientes
para acabar com essa palhaçada? Estamos diante de uma direção universitária tão
acovardada que se encolhe perante um bando de moleques gritando palavras de
ordem que só se ouvem nos rincões mais atrasadas do planeta, comandados por cruéis
ditaduras de esquerda?
Hoje, 02/07, faz 52 dias que a reitoria engavetou o documento de reintegraçao de posse do prédio ocupado. Essa greve, todos sabemos, é política! Não se fala de negociação salarial, cobranças do que foi prometido e não cumprido por uma reitoria populista... Se preocupam em tentar trazer de volta um governo corrupto que quebrou o Brasil e como sempre, nessa época, de olho na eleição municipal.
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