sexta-feira, 15 de maio de 2015

Não dá mais!


A economia artificial baseada no consumo interno que o PT impôs ao Brasil acabou na primeira crise mundial. Enquanto EUA e Europa sofriam as consequências do estouro da bolha imobiliária, Lula arrotava sua arrogância afirmando que no Brasil a crise era apenas uma marolinha. Foi desmentido por analistas sérios, mas desmentir Lula era tarefa ingrata. Só que os desmentidos vinham acompanhados de uma advertência: no curto prazo, essa política de o governo bancar tudo e apostar no consumo interno tem prazo de validade exíguo.

Com uma parte do eleitorado brasileiro frequentando os shopping centers e outra achando que a esmola do Bolsa Família era um milagre de Lula, os governos petistas ganharam sobrevida no voto. A ficha só iria cair quando as mentiras emolduradas pelo azul celeste da propaganda enganosa na televisão começaram a aparecer. As promessas de campanha do poste que Lula criou para “governar” o Brasil se esfacelaram antes mesmo da posse para um novo mandato.

Aí, em menos de quatro meses, o governo do PT saiu do céu e bateu nas portas do inferno. Para que, quem sabe um dia, pudesse voltar ao céu, a receita era dolorosa: aumentos de impostos e cortes nos orçamentos todos. “Mas não mexam nos 39  ministérios, pelamordedeus!!!” deve ter bradado a presidente, para não perder o apoio que ela compra em troca dos orçamentos e cargos da grande maioria desses ministérios todos.

A “Pátria Educadora” mostrou o engodo que era logo na primeira cagada: o financiamento do estudo de milhões de brasileiros foi cortado em mais de 30%. Mais de 150 mil estudantes não tinham mais como estudar. E a carruagem de maldades foi em frente.

Só que o apoio no Congresso conseguido com a distribuição de ministérios para incompetentes políticos também não se mostrou adequado, como nunca foi, diga-se, à boa governança.

A cada golpe no Orçamento, para que o Brasil tentasse pelo menos voltar a um rumo quase confiável, os senhores deputados de senadores mandavam uma banana para o Planalto. “Aprovamos o fim disso mais queremos a volta daquilo.” “Cortamos aqui, mas ampliamos os benefícios ali.”

Assim, o tal do ajuste fiscal, nome pomposo dado à economia necessária para que o governo pague a enorme dívida em que se meteu, foi nascendo e morrendo, crescendo e diminuindo, não restando agora outra medida a ser tomada que não o aumento descarado dos impostos numa sociedade que não consegue mais pagar tantos impostos.

Ou seja: não há mais saída enquanto o governo for do PT, já que ninguém mais – nem políticos, nem empresários e nem a maioria dos eleitores e dos brasileiros em geral – acredita nele.

Não há mais o que fazer a não ser a renúncia. Talvez Dilma não renuncie, o PT não vai deixar. Mas seu governo já terminou, findou-se, acabou e não vai deixar saudade alguma. 

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