sexta-feira, 8 de maio de 2015

Dilma prefere aumentar impostos a combater a corrupção

Pois é, entre votar um projeto de lei que reduz a desoneração da folha de pagamentos de 56 setores da economia, ou seja, aumenta novamente os impostos a esses setores que, obviamente, passarão esses aumentos ao preço final que nós pagaremos, e outros dois que combatem a corrupção (fazem parte daquele pacote de 19 de março, quatro dias depois das primeiras grandes passeatas), a presidente decidiu retirar a urgência dos projetos anticorrupção para apressar a votação do aumento dos impostos.

É que os dois projetos que tinham urgência – um tipificava o crime de enriquecimento ilícito de servidores e agentes públicos, inclusive políticos e o outro prevê a perda antecipada de bens provenientes da corrupção – teriam que ser votados já, caso contrário trancariam a pauta da Câmara.

Só que Dilma inverteu a prioridade e vai retirar a urgência dos projetos anticorrupção para que os que aumentam os impostos sejam votados mais rapidamente.

Será que ela pensa que, com as denúncias do Petrolão, a corrupção no Brasil acabou e leis mais rigorosas contra ao assaltos ao erário podem esperar um pouco mais. Ou talvez esteja tentando proteger as quadrilhas petistas todas, vai saber.

O fato é que vai pegar mal, muito mal para um governo que diz ter como prioridade combater a corrupção (o que é uma deslavada mentira, mas faz parte do pacote de propaganda enganosa)  desmentir assim, abertamente, essa prioridade.

E, pior, vai aumentar impostos que aumentarão preços, que diminuirão o poder de compra dos salários, que influenciarão no aumento da inflação, que aumentarão o desemprego, que...

Nenhum comentário:

Postar um comentário