O PT critica o pacote fiscal, mas Lula disse que vai andar
pelo Brasil defendendo o pacote. PSDB lidera a frente pelo impeachment de Dilma
Rousseff, mas Lula aconselha Dilma a conversar com Fernando Henrique Cardoso e
José Serra para angariar apoio ao pacote e tentar rachar os tucanos no processo
de impedimento. As centrais sindicais a serviço do PT fazem ato contra o que
eles chamam de “plano Levy”, mas sem ele o governo Dilma esfarela e joga o
Brasil num buraco sem fundo caso ela continue no governo.
No meio da crise, o líder do governo petista na Câmara, Sibá
Machado, resolve passear nos EUA e quase ninguém percebe. O PT quer porque quer
que as doações de empresas aos partidos políticos sejam proibidas, pois ele
será o maior favorecido num eventual financiamento público e o STF, aparelhado
pelo PT, satisfaz o partido e, com a decisão, deve promover o maior acúmulo de
doações aos caixas dois dos partidos.
E o jornalista Reinaldo Azevedo levanta uma questão óbvia,
mas pela qual os senhores ministros do STF passaram batidos (menos os 3 que
votaram contra, claro): se o financiamento privado é ilegal, estamos sendo
governados por eleitos de modo ilegítimo,
já que as empresas deitaram e rolaram nas últimas eleições, tanto no caixa um
quanto, e principalmente, no caixa dois.
Na economia, não há um índice sequer que indique uma
correção de rumo, pelo contrário: a inflação persiste, o desemprego aumenta, as
exportações às vezes estão melhores que as importações só porque estas
diminuíram muito, o PIB enfraquece dia a dia, o dólar oscila mas sobe e as
notas de crédito já começaram a reprovar o Brasil de vez. Ou seja, a economia está
andando pra trás e carregando milhões de brasileiros para o estado anterior,
quando o salário não sobrevivia até o fim do mês.
E as pesquisas que ululam por aí mostram o derretimento do
até recentemente imbatível chefe da quadrilha que se instalou no poder. Lula
não tem votos para ganhar de nenhum tucano, seja ele Alckmin, Serra ou Aécio, o
que deve apavorar os petistas muito mais do que a expectativa de um discurso
improvisado de Dilma.
E quanto a ela, mais parece alguém que caiu de paraquedas no
meio de uma batalha e não sabe pra que lado ir. Isso porque hoje não dá mais
pra disfarçar que ela não entende nada de economia, que só foi colocada ali
para manter as aparências de um governo cujos objetivos maiores sempre foram se
perpetuar no poder e enriquecer o máximo possível seus dirigentes, não necessariamente
nessa ordem.
E assim o Brasil caminha para um desfecho que, embora possa
ser imprevisível, tem de passar pelo fim da era das trevas petistas. Porque não
dá mais para deixar escapar a oportunidade criada lá trás, que deu condições
para o Brasil se inserir no contexto mundial e crescer de forma sustentável.
Estamos na iminência de uma volta a um passado que só interessa à quadrilha
petista. E isso não pode acontecer.
Na minha opinião entendo que a Dilma deveria preparar rapidamente, de domingo para segunda, uma reforma completado Estado, redução no número de deputados federais para 300 e poucos, para 54 senadores, e de 30% nas assembleias e câmara distrital, nas câmaras municipais. Acabar com o auxilio moradia, paletó e saúde gratuita para os eleitos. Nos municípios com menos de 50 mil habitantes vereadores não teriam salário, limitação no número de secretários. Acima desse patamar até 200 mil habitantes um salário mínimo apenas. Alguém poderá dizer isso é loucura. Ora, o que ela propôs até agora não dizem que é absurdo? Querem caçá-la, eu também, mas depois de umas propostas dessas ficaria difícil votar contra e ir pra cima dela. A propósito é preciso cortar gastos dos ministérios públicos e do judiciário também.
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