Desde quando Lula disse que poderia chamar o “exército do
Stédile” para fazer frente às manifestações contra o governo petista que cresciam
em todo o país, outras ameaças desse tipo começaram a pipocar no cenário político
brasileiro, sempre destacando a possibilidade de resistência ao que a retardada
e esperta esquerda brasileira insiste em chamar de “golpe”.
É certo que, no meio das manifestações, uma minoria andou
falando em intervenção militar e apesar de ser uma intervenção prevista na
Constituição, essa minoria não logrou qualquer êxito. Houve – e há – alguns que
proclamam sim um golpe militar, mas são mais minoria ainda do que a turma da intervenção.
O que se tem, hoje, é uma enorme maioria pedindo
impeachment, ferramenta que a Constituição nos dá quando não se suporta mais o
governo vigente, quer por corrupção (e há de sobra), quer por incompetência
administrativa (nem se fale!), quer por incapacidade de fazer a economia dar
sinais de recuperação.
A grande maioria quer o fim abreviado do governo Dilma e o fim
dos governos petistas que hoje mostram a que vieram: transformaram o Brasil num
quintal de suas turmas, enriqueceram inúmeros políticos e dirigentes sindicais
e destruíram a maior empresa do Brasil, fazendo-a perder mais de 200 bilhões de
dólares de valor de mercado.
E a corrupção que causou esse desastre tem por autores
apenas e tão somente operadores ligados ao governo. Só na Petrobras, as delações
premiadas apontam, sem qualquer sombra de dúvida, que o PT instituiu um sistema
de desvios de dinheiro público para, além de se tornar um partido bilionário, comprar
apoio do Congresso ao seu governo. Sem esse apoio, hoje se vê, o governo não
consegue dar um passo sequer. Conclusão:
Lula e Dilma foram os maiores beneficiados do esquema e isso basta para que
sejam execrados da vida pública.
Pois em meio a esse descalabro todo surgem as turmas que se
sentem fortes o suficiente para ameaçar a população brasileira com uma “resistência”
que pode ser até armada. Logo após Lula falar em “exército do Stédile”, o
presidente da CUT falou, em pleno Palácio do Planalto – e na frente da mulher
sapiens – que eles iriam se entrincheiras nas ruas para defender o mandato
presidencial.
Depois disso, mais um deputado berrou suas ameaças físicas
contra a oposição e contra a maioria do povo brasileiro. João Daniel, do PT de
Sergipe, disse na tribuna da Câmara dos Deputados, que “esse impeachment terá
cor de sangue”.
Outras ameaças com mais ou menos repercussão têm sido feitas
por aí o que, acho eu, só demonstra que o fim do governo petista é realmente um
fato que vem sendo considerado dentro do partido. O mote foi dado por Lula e,
como muitas outas “ordens” do chefe, andaram sendo repetidas pelo Brasil afora.
É para termos medo de que um impeachment levaria a conflitos
armados, a uma guerra civil? De jeito nenhum. O que se viu até agora são apenas
ameaças que não têm qualquer base. As
forças armadas do Brasil – Exército, Marinha e Aeronáutica – podem estar
sofrendo as consequências da falta de verbas, mas estão longe de ficarem incapazes
de enfrentar qualquer tipo de rebelião armada interna. Durante a ditadura
militar, os grupos que pegaram em armas e partiram para o terrorismo, foram
destroçados por militares menos equipados dos que os de hoje.
E, embora as redes sociais estejam cheias de denúncias sobre
exércitos paralelos sendo formados por cubanos, por grupos de sem terra, por
entidades paramilitares disfarçadas de ONGs e financiadas pelo governo petista,
o fato é que não é possível criar um grupo do tamanho necessário para uma
resistência violenta sem chamar a atenção. Ainda mais num governo que ostenta
menos de 10% de aprovação.
O que estamos assistindo com essas ameaças são, na verdade, bravatas
de quem vê o fim chegando. O Brasil não suporta mais o governo petista e a
oposição vai lutar com armas constitucionais para tirar do poder a causa das nossas
desgraças todas.
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