"Maternidade" da Prefeitura de Campinas para mosquitos da dengue no Taquaral |
O que parecia impossível aconteceu. Campinas chegou ao
inverno de 2015 com mais de 59 mil casos de dengue nas costas. Um recorde municipal,
estadual e nacional: ninguém tasca a taça levantada pelo secretário de Saúde, Carmino
de Souza e pelo prefeito Jonas Donizette (PSB), para a eterna vergonha dos
cidadãos campineiros.
Mas em política até boi voa, como se sabe. E o mosquito da
dengue, mais conhecido pelo nome pomposo de aedes aegypt, parece que está sendo
muito bem tratado pelas “otoridades” locais. Pois ao chegar o inverno, em todos os
lugares onde há epidemias de dengue, os responsáveis pelo combate à doença
respiram um pouco aliviados. A estação – sem muita chuva e com temperaturas baixas
– não é propícia para a proliferação do mosquito. Sem procriar muito e com vida
curta, o “rebanho” diminui bastante, provocando menor disseminação da doença.
Mas não em Campinas. Aqui, parece que as “otoridades”
construíram algum criadouro de mosquitos para que eles continuem se
reproduzindo mesmo sem muita água espalhada por aí e com temperaturas baixas. A
desconfiança se dá porque em pleno inverno, o número de infectados pelo
mosquito da dengue subiu de 59.100 para 61.220, com 11 mortes.
Isso mesmo! Campinas, em plena estação da seca e durante o
inverno, conseguiu aumentar os casos de dengue em cerca de 3,6%.
O que nos leva a crer que, depois de bater recordes
sucessivos na cidade, no estado e no Brasil, as “otoridades” de Campinas querem
entrar para o livro Guinness de recordes, mostrando ao mundo que ninguém tem
mais infectados pela dengue por ano do que a cidade campineira. Será a glória
conseguida por Jonas e Carmino.
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