O dólar ultrapassando quatro reais (o dólar turismo chegou a R$ 4,50), a inflação ultrapassando os
7%, o desemprego perigando chegar a um percentual de dois dígitos, queda forte
na bolsa de valores e o risco Brasil crescendo no mercado internacional.
A esse cenário pré-caos some-se um governo que mentiu para
ser eleito, mentiu para ser reeleito e roubou, roubou muito dinheiro público,
tanto que suas políticas na área do petróleo, eivadas de corrupção, fizeram uma
das maiores empresas do mundo perder grande parte do seu valor de mercado. Não é pouco: a empresa caiu, durante o governo
petista, 400 posições no ranking das maiores do mundo.
E não é só: esse governo que está destroçando o Brasil, também
está sem apoio político para fazer qualquer reforma, a ponto não só de já ter mudado
vários projetos na área econômica, causando um verdadeiro deus-nos-acuda na
praça, como ter espantado até o PMDB de fazer parte do governo, o que, para
quem conhece esse partido que está agregado ao poder desde o fim da ditadura
militar, é algo totalmente inédito.
Sem contar, ainda, com os estragos que a operação Lava Jato
está causando não só no governo petista, mas principalmente na opinião pública.
Pesquisas já indicaram que grande parte da população atribui a crise econômica
e política à corrupção e não há erro em admitir tal relação, já que o PT, desde
o primeiro dia do governo Lula, tratou mais de arranjar formas de se manter no
poder do que de bem administrar o país. E essas formas passaram pelo
enriquecimento do partido, de muito dinheiro para os aliados e do
enriquecimento pessoal de vários dirigentes partidários. Tudo com dinheiro
público, claro.
Por muito menos, presidentes de países democráticos já foram
cassados por aí, governos caíram, parlamentos foram desfeitos e novos
dirigentes assumiram o poder. Menos no Brasil, onde o apego ao poder é tão
grande quanto a cara de pau dos petistas e aliados.
Mas o fim parece estar próximo, já que há poucos espaços
para novas derrotas que o governo petista fatalmente sofrerá nos próximos dias
e semanas. Enfim, parafraseando Gonzaguinha, não dá mais segurar ou suportar
uma quadrilha no poder acabando com as duras conquistas do Brasil no campo do
desenvolvimento e do progresso.
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