Já não se trata apenas de tirar o PT do poder. O mal que o
partido fez ao país nesses quase 13 anos (13? Pois é!) de governo foi tão
grande que será preciso mais de uma década para que retomemos algum caminho
salutar de desenvolvimento sustentável.
Os ganhos com o fim da inflação em 1994 fizeram com que
milhões de brasileiros saíssem da miséria. Nem os programas sociais posteriores,
de FHC ou Lula, tiraram tanta gente de uma situação crítica como o fim da inflação.
Pois estamos na iminência de perder essa conquista, a maior de todas no terreno
da economia.
Mas há mais. Sem a infraestrutura que deveria ter sido
construída durante os anos de vacas gordas e que faria com que nossas
commodities tivessem preços competitivos, o Brasil vai amargar muito tempo
ainda para retomar o patamar de exportações que garantiram a farra petista.
Nossa democracia, que teve avanços consideráveis nas últimas
décadas, corre sérios riscos com as parcerias que os governos petistas
realizaram com governos autoritários, com foros comunistas, com regimes
bolivarianos e com ditaduras de esquerda. Sem contar que essas parcerias
custaram bilhões e bilhões de dólares aos cofres públicos, sangrando o tesouro
de um país que não consegue dar atendimento de saúde digno aos seus cidadãos e
que paga salários de fome a milhões de professores.
Na educação, o drama não é menor. O segundo mandato de Dilma
vem ocorrendo com greves em praticamente todas as universidades federais. E não
são greves políticas, contra métodos ou programas de governo. São greves reivindicatórias
de salários e condições mínimas de trabalho e estudo. Há reportagens por aí
mostrando que muita gente já perdeu o ano e outro tanto perdeu o emprego por
que não vai conseguir se formar neste ano como estava previsto. O enorme drama na
educação superior ganha contornos perversos e surreais quando nos lembramos que
o marqueteiro da Dilma, durante a campanha, inventou –e ela aceitou, claro – que
seu segundo governo teria por tema “Pátria Educadora”. O que poderia ser sério
virou piada. E a piada virou desgraça.
O fim do governo petista é urgente. As soluções apontadas
desde o fim das eleições do ano passado, não deram certo em nenhum caso. Do
primeiro superávit primário anunciado por Joaquim Levy antes de tomar posse
oficialmente, ao orçamento inédito enviado ao Congresso com R$ 30,5 bilhões de
déficit, tudo que se tentou fazer para o Brasil superar o estrago produzido
pelo PT nesses quase 13 anos foi em vão.
Tanto assim é que, depois de tentar de tudo e dar tudo
errado, ao governo resta acenar com aumento de impostos, o que enfurece o
cidadão e arrasta mais políticos para a oposição.
E, através do sempre bem informado Lauro Jardim, da Veja,
fico sabendo de que, na última vez em que Lula e Dilma se encontraram, o diálogo
foi ríspido. Segundo fontes do jornalista, Lula teria dito a Dilma: “Nós
estamos fodidos!”.
Como se vê, a ser verdade a expressão do ex-presidente, mas
uma vez ele se engana no seu diagnóstico. Não Lula, vocês não estão fodidos,
pelo contrário, jamais terão problemas com a inflação alta ou com o desemprego.
Fodido está é o povo brasileiro depois de quase 13 anos de governos seus e
dessa criatura que você inventou.
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