tag:blogger.com,1999:blog-15128804577062898892024-03-14T03:45:27.244-03:00Blog do Edmilson SiqueiraBlog de política e outras mumunhas maisEdmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.comBlogger410125tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-45137660139143917002018-07-08T21:07:00.002-03:002018-07-08T21:07:49.508-03:00<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong><span style="color: #003366; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 18.0pt;">O
gabarito fosfórico</span></strong><strong><span style="color: #003366; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif";"> </span></strong><o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong><span style="color: #003366; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 18.0pt;"><br /></span></strong></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Beija-flor:
caixinha de fósforos, guardada em Campinas, </span><o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">ganha
página em livro de Ruy Castro</span><o:p></o:p></div>
<b><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Edmilson Siqueira</span></b><span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><br /><br />
<br />
No dia 4 de abril de 1993, foi publicada no Correio Popular uma entrevista com
Ruy Castro, que veio a Campinas promover o lançamento da biografia de Nelson
Rodrigues. Como toda biografia do jornalista, era um trabalho de fôlego,
simplesmente a melhor que já se publicara sobre o gênio do teatro brasileiro. À
época, eu era editor-assistente do Caderno C e, fã de Ruy, fui logo me
escalando para entrevistá-lo. A entrevista ocorreu numa filial da Livraria
Papirus que nem existe mais, na Rua General Osório, perto do Centro de
Convivência. <br />
<br />
Quase 14 anos depois, essa entrevista voltou à minha cabeça motivada por uma
série de fatos. O primeiro deles: foi a última – e perfeita – biografia escrita
por Ruy Castro, a de Carmen Miranda. Sobre ela escrevi um Farol (<em><span style="font-family: "Trebuchet MS","sans-serif";">A Maior</span></em>) que
começava contando um episódio do livro e que tinha a ver com Campinas: Carmen
veio fazer um show no Teatro Municipal, em 1939 e, à tarde, pegou um carro
emprestado de um fã e saiu dirigindo pela cidade. Na esquina da Saldanha
Marinho com a Onze de Agosto, teve que desviar bruscamente de um bonde e bateu
numa árvore.<br />
<br />
Pois alguns dias depois da crônica publicada aqui na Metrópole, o jornalista
Rubem Costa, que tem uma coluna semanal no Correio, do alto dos seus 87 anos,
escreveu uma crônica com o título Eu estive lá. E sabem onde ele estava? No
bonde do qual Carmen se desviou. Além de relatar o acidente, ele conta que
esteve à noite no show, com detalhes que nem Ruy tinha no livro.<br />
<br />
Claro que senti uma grande vontade de mandar a crônica do Rubem para o Ruy e o
passo seguinte foi conseguir seu telefone ou e-mail, o que foi feito com a
ajuda da editora Companhia da Letras. No e-mail que enviei ao Ruy, anexei minha
crônica e a crônica do Rubem. Para me identificar, disse que era jornalista de
Campinas e que o havia entrevistado há uns 14 anos, no lançamento de O Anjo
Pornográfico (a biografia de Nelson Rodrigues) e que, antes de iniciar a
entrevista, eu havia lhe dado uma caixinha de fósforos Beija-Flor.<br />
<br />
Menos de dez minutos depois que enviei o e-mail ao Ruy, com as duas crônicas e
a apresentação, ele respondeu. Nem tinha lido as crônicas ainda, mas estava
feliz por ter descoberto quem lhe havia presenteado com a Beija-Flor, pois não
se lembrava mais. E se eu quisesse saber o destino da caixinha, que comprasse
seu último livro, Rio Bossa Nova – Um Roteiro Lítero-Musical, editado pela Casa
da Palavra. E indicava: “Vá à pág. 30. Você a verá ao lado de um copo de uísque
numa mesa do Villarino, fotografada em agosto do ano passado!”.<br />
<br />
Minha emoção foi grande e aqui acho que cabem mais algumas explicações. <br />
<br />
Antes da biografia de Nelson Rodrigues, Ruy havia escrito Chega de Saudade – A
História e as Histórias da Bossa Nova, o melhor livro que se publicou sobre
nossa melhor música e que eu havia devorado não só por ser fã da música, mas
por amar o Rio de Janeiro que, com sua geografia e sua gente, foi um dos
motivos da bossa nova existir. Pois nesse livro, o autor conta, na página 116,
que um dos berços que embalaram a bossa nova foi a Casa Villarino, uma espécie
de bar e confeitaria no centro do Rio, que está lá até hoje.<br />
<br />
A descrição que Ruy faz da casa no livro é deliciosa: “O Villarino era (aliás,
é porque ainda existe) o de que você quisesse chamá-lo. Visto de fora, era uma
mercearia, que oferecia uvas argentinas, sardinhas do Báltico e um oceânico
estoque de bebidas importadas. Nos fundos, convertia-se numa charmosa
uisqueria, com um ligeiro clima de speakesay”. Entre os freqüentadores, Ruy
destaca Paulo Mendes Campos, Antonio Maria, Sérgio Porto, Lúcio Rangel, Irineu
Garcia, Ari Barroso, Haroldo Barbosa, Fernando Lobo, Paulo Soledade, Dorival
Caymmi, Dolores Duran e Aracy de Almeida.<br />
<br />
Apareciam por lá também menos amiúde Carlos Drummond de Andrade, Heitor
Villa-Lobos e Vinícius de Moraes. Pois foi ali que Vinícius foi apresentado a
um jovem pianista e compositor chamado Antonio Carlos Jobim.<br />
<br />
Bom, mas o que tem a ver a caixinha de fósforos Beija-Flor com tudo isso? É Ruy
de novo quem conta ao descrever a uisqueria do Villarino: “Havia meia-dúzia de
mesas e os uísques da moda, Haig’s e Black Label, eram servidos por Jorge, o
garçom, segundo o ‘gabarito fosfórico’ criado pelos fregueses: dose na altura
de uma caixa de fósforos Beija-Flor, de pé, na vertical”.</span><br />
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><br />
Eu tinha duas caixinhas intactas de fósforos Beija-Flor em casa, em 1993 e nem
cabe aqui explicar como elas estavam lá, pois já haviam desaparecido do mercado
há muitos anos. E dei uma delas de presente ao Ruy, fato que descrevi na
entrevista publicada e que até hoje recordo com certa emoção. O contato com o
Ruy por causa da crônica da Carmen e, depois, do Rubem Costa, acabou me
trazendo de volta acontecimentos de quase 14 anos atrás que ainda hoje têm
conseqüências. </span><br />
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><br /></span>
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Pois está lá, na página 30 do Rio Bossa Nova (uma edição de
luxo, de capa dura, com fotos lindíssimas do Rio e texto idem) toda garbosa, a
caixinha Beija-Flor em duas fotos. E numa delas exercendo seu principal papel
ao lado de um prato do Villarino e um copo de uísque. Nesse livro, a caixinha
também virou “personagem” no texto da página 31: “Com a generosidade de suas
doses (da altura de uma caixa de fósforos Beija-Flor, em pé, na vertical, o que
eles chamavam de ‘gabarito fosfórico’), cada uísque do Villarino valia por dois
de outros lugares”.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-5r0RiD1X7Wg/W0KnDTz1v0I/AAAAAAAAENc/ETf17dPb1Bwuyw_mBqu2Xi968mTpc56QACLcBGAs/s1600/caixinha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="576" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-5r0RiD1X7Wg/W0KnDTz1v0I/AAAAAAAAENc/ETf17dPb1Bwuyw_mBqu2Xi968mTpc56QACLcBGAs/s320/caixinha.jpg" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">A caixinha de fósforos que dei ao Ruy fazendo seu papel de "gabarito fosfórico"</span></div>
<br />Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-65213548649271912422016-07-04T17:43:00.000-03:002016-07-04T17:43:53.477-03:00Quanto pagaremos pela covardia da Unicamp?<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mesmo com todo conhecimento que há, com toda literatura sobre
os golpes que a esquerda deu e dá no mundo, mesmo em se tratando de pessoas
cultas que, no mínimo, deveriam saber que acordos com a esquerda só existem se
ela levar todas as vantagens, a Reitoria da Unicamp ainda não aprendeu.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mesmo com todos os sinais de que as greves que por lá
ocorrem são políticas e realizadas por notória minoria, mesmo com a evidência
de que o sucesso dos movimentos que lá ocorrem só acontecem na imprensa, mesmo
sabendo que a grande maioria de estudantes, professores e alunos não são
aliados desses partidecos de esquerda que comandam as ações, a Reitoria da
Unicamp ainda não aprendeu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mesmo sabendo que a invasão do prédio da Reitoria – a atual
e todas as outras – aconteceu porque os partidecos de esquerda precisavam de um
fato que chamasse mais a atenção da “mídia” e que as negociações ocorridas tinham
como único objetivo postergar medidas que acabassem com a criminosa invasão, a
Reitoria da Unicamp insistiu em “dialogar” e manter uma ridícula postura “politicamente
correta” que contrariava a maioria da universidade e afrontava até a
Constituição brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O resultado dessa covardia institucional, desse não
enfrentamento de grupelhos cujo “diálogo” é a violência – a invasão de um
prédio público impedindo o trabalho de um órgão sustentado pelo imposto dos
cidadãos paulistas é um ato violentíssimo sob qualquer ponto de vista – só
podia dar no que deu: os invasores (que deveriam, só pelo ato de invadir o
prédio, serem expulsos da universidade) não aceitaram todas as regalias que a
Reitoria da Unicamp ofereceu e mantiveram a ocupação que já dura absurdos 55
dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Não tivesse a Reitoria da Unicamp se acovardado diante de um
ato criminoso e agido como uma autoridade deve agir, a desocupação mesmo que
violenta do prédio, teria ocorrido no mesmo dia da invasão e a vida
universitária – repito: sustentado pelo imposto de todos os paulistas – poderia seguir seu curso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Tivesse agido como manda a lei, e hoje, 55 dias depois, não
precisaria soltar um comunicado onde diz que <i>“lamenta a intransigência dos
estudantes e, diante desta postura, reafirma que deu por encerradas as
negociações. A inexistência de um acordo joga por terra todo o esforço
realizado e os avanços verificados, invalidando os pontos pactuados. A Unicamp
comunicou a Justiça sobre o insucesso das negociações e informou que mantém o
interesse no cumprimento da liminar de reintegração de posse. A decisão a
respeito deste assunto não se encontra mais no âmbito da Universidade.”</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Foram quase dois meses de “negociações” para se chegar a um
final manjado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Não tivesse a Reitoria da Unicamp se acovardado diante de
grupelhos que pregam ideologias que não deram certo em país algum do mundo – ao
contrário, desgraçaram os países onde foi aplicada – e os cofres estaduais, já
combalidos por uma crise produzida justamente por um partido que apoia esses
profissionais do caos, não sofreriam mais um baque que será sentido no bolso de
todos nós.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Agora, provavelmente os marginais vão querer resistir à ação
policial da “reintegração de posse” e a “mídia” tão sedenta de sangue quanto
cúmplice dessa esquerda criminosa, publicará em destacadas fotos esses imbecis sendo
levados à força por se recusarem a sair do local. E se algum deles for vítima
de algum ferimento que faça jorrar sangue, terão atingido mais um objetivo:
exibirão a “vítima” como troféu e acusarão os que defendem a lei de “fascistas”.
É assim que a esquerda age: acusa seus adversário de ser o que ela é.. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-size: large;"> A única pergunta que
cabe, ao se aproximar o fim desse teatro de horrores protagonizado por
grupelhos marginais é: quanto custou aos cofres do governo estadual a covardia
da Reitoria da Unicamp? </span></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-50906729047283444542016-06-23T21:10:00.000-03:002016-06-23T21:11:19.540-03:00Parem as máquinas!!! Benassi resolveu voltar!!!<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">É serio, gente. O ex-vereador do PCdoB de Campinas, Sergio
Benassi, após “refletir longamente”, decidiu ser candidato a vereador
novamente. Ele que já exerceu alguns mandatos e que conseguiu ser até líder de
Hélio de Oliveira na Câmara, inclusive criando uma CPI chapa branca para
impedir que uma CPI de verdade investigasse a Sanasa (não adiantou nada, pois o
Ministério Público descobriu tudo), está brindando os campineiros com um texto
primoroso, onde explica os motivos que o levaram a tentar voltar à vereança.
Vou “refletir” com ele, comentando sua declaração que está publicada em sua
página na internet. O texto dele está em vermelho (claro), o meu em azul. Ah, grifei,
no texto original, os erros de português e de digitação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">APÓS LONGA REFLEXÃO ESTOU DE VOLTA
NO CENÁRIO POLITICO<b><o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Após longa reflexão sobre a situação
<u>politica</u>, os ataques que as conquistas sociais <u>tem</u> sofrido em
todos os <u>niveis</u>, e com intuito de fortalecer o PCdoB em nossa cidade
decidi colocar-me como pré-candidato a vereador nas próximas eleições.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1e0b55;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Benassi, como toda a esquerda, considera
que as conquistas sociais estão em risco. E têm razão: Dilma diminuiu
violentamente o orçamento das áreas sociais e contratou obras sem dinheiro. Sem
contar a volta da inflação e dos mais de 11 milhões de desempregado, o que já
estraçalha a vida social de dezenas de milhões de pessoas. Só que Benassi e a
petralhada estão tentando botar na cabeça do povo que a culpa é de Michel
Temer. Ou de FHC, sei lá. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1e0b55;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Para esta decisão <u>pesou, a luta</u>
politica atual, as demandas e expectativas do povo de Campinas<u>,</u> e a
orientação do partido diante da grave situação nacional (?) lutando contra o
golpismo, que exige uma postura<u> politica</u>, e de combate firme com
coragem, compromisso e lealdade, <u>credencias </u>que reuni em 40 anos de
militância no PCdoB e 20 anos de vereança.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1e0b55;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">As demandas e expectativas do
povo de Campinas ficaram bem claras na maior passeata que a cidade já teve:
todos pediam “fora Dilma” e “fora PT”, mas Benassi disse que o povo está “lutando
contra o golpe”, o que é, no mínimo, uma piada. A não ser, claro que, por “povo”
ele considere apenas a militância do PCdoB, que lota uma ou duas kombis. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1e0b55;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A Câmara de vereadores de Campinas
necessita, urgente de agentes públicos com experiência, combatividades e
compromisso para <u>impedir no</u> crescimento de forças <u>anti povo.,</u> que
pretendem desmantelar as politicas públicas, promover retrocesso <u>social, e</u>
atacar a democracia e as liberdades democráticas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1e0b55;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O que Benassi fez no últimos 12 anos
em que exerceu a vereança na Câmara (até 2012, governos </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1e0b55;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Toninho/Izalene e Hélio de
Oliveira) foi exatamente o contrário do que ele agora diz que quer fazer.
Tirando a “experiência” – afinal trata-se de um sexagenário – o resto lhe
falta. Apoiou o péssimo governo de Izalene (considerado o pior da história de Campinas)
e prestou fidelidade canina ao governo de Hélio de Oliveira, o mais corrupto de
todos os prefeitos que já passaram pelo Paço. Quanto a tentar impedir “retrocesso
social” só se ele estiver pensando em sair do PCdoB, um partido cujo líder
ideológico é Stalin, o ditador comunista que mandou matar mais de 30 milhões de
russos, e cujo modelo político não deu certo em lugar nenhum do mundo, como
provam os países que adotaram ou impuseram o socialismo totalitário como
governo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1e0b55;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Em um momento como o que vive o
país, onde <u>os alicerces democrático</u> e de liberdade são corroídos, não
podemos nos eximir de nosso papel como agente social, é preciso que os
lutadores do povo<u> see</u> apresentem para a batalha,<u> serrem</u> a
fileira em defesa da <u>democrácia</u>, da<u> libersdade</u> e das conquistas
sociais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Por isso dizemos PRESENTE! <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Sergio Benassi<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1e0b55;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Só na cabeça da atrasada
esquerda brasileira é que a democracia no Brasil corre perigo. Uma presidente foi
afastada de acordo com a Constituição num rito referendado pelo Supremo
Tribunal Federal. O processo corre no Senado, como manda a lei, com amplo e
total direito (e até abuso) de defesa. Nada contra a democracia. Nada contra a
liberdade. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1e0b55;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas Benassi prega que os “lutadores
do povo” se apresentem e “serrem” fileiras.
Aí já é a declaração tácita de que vai escorrer sangue pelas ruas. Afinal,
se os “lutadores do povo” certamente munidos de motosserras, resolverem serrar
fileiras, muita gente que está nas fileiras será cortada ao meio. Deve ser a
moderna revolução com a qual o PCdoB tentará subjugar o Brasil: serrando o
povo.</span></span><o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-74163572097975799022016-06-17T18:13:00.001-03:002016-06-17T18:19:08.889-03:00A Unicamp e seus invasores: palhaçada com dinheiro público<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-LvIrVgo1IgM/V2RnviQn2HI/AAAAAAAADpM/frwK6tsy9ZsG3LZ9zzWTR_Su2TO1vRVSgCLcB/s1600/ocupada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="250" src="https://2.bp.blogspot.com/-LvIrVgo1IgM/V2RnviQn2HI/AAAAAAAADpM/frwK6tsy9ZsG3LZ9zzWTR_Su2TO1vRVSgCLcB/s400/ocupada.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"> (Foto Cesar Rodrigues - Correio Popular)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A newsletter da Unicamp chega por e-mail e me informa que a
comissão “que negocia a desocupação do prédio da Reitoria realizou até esta
data seis reuniões com a Comissão dos Manifestantes”. Não sei o que querem os
invasores – geralmente regalias que jamais teriam se estudassem em escolas
privadas e reivindicações políticas que nada têm a ver com o meio estudantil – mas só o fato de terem sido realizadas seis reuniões
com invasores de um prédio público já demonstra a decadência que a segunda
melhor universidade do Brasil chegou. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Invadir prédio público é crime e como tal deveria ser tratado,
fosse o Brasil um país sério. Os que permitem tal invasão e ainda permitem que
ela se prolongue deveriam também ser tratados como servidores que não cumprem
seus mínimos deveres e não têm o mínimo respeito pelo dinheiro arrancado da
população através de impostos. Deveriam ser demitidos sumariamente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Além da invasão em si – um fato degradante, fora da lei – há
vários prejuízos ocorrendo que refletem diretamente no bolso do contribuinte. O
prédio vai ser depredado – e nós vamos pagar pelos consertos; processos
atrasarão e custarão mais caros – e nós vamos pagar a diferença; pesquisas que
dependem de processos que passam pela Reitoria vão ser prejudicadas – e nós
pagaremos pelas pesquisas perdidas e pelo seu recomeço, enfim, uma série de
fatores além dos notórios, vão custar </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">caros aos cidadãos que contribuem
obrigatoriamente com a sustentação da universidade estadual. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Os manifestantes, todos sabem, são minoria. Pertencem ao PT,
o partido mais corrupto da historia do Brasil, ou a partidecos de esquerda que
não conseguem votos e usam atos criminosos como esse para fazer suas propagandas
ideológicas. O PCdoB, por exemplo, presente há séculos na direção de entidades
estudantis, não se sustenta com o voto. Ficamos
sabendo nesta sexta-feira, que os comunistas do bê “arrecadavam” de 10 a 30% do
valor de cada casa construída pelo programa Minha Casa Minha Vida. Corrupção. Propina
pura, roubada do sonho do brasileiro da casa própria. Fosse um país decente, o
PCdoB seria banido da vida pública e seus dirigentes encarcerados pelo tempo
máximo permitido pelas leis. Mas o Brasil afaga marginais, como faz a Reitoria
da Unicamp. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Pela newsletter fico sabendo também que “a Unicamp
apresentou um documento para a construção de um compromisso entre as duas
partes objetivando a desocupação do prédio da Reitoria”. Precisei ler de novo
para acreditar. Então os senhores da Unicamp fazem seis reuniões com os
marginais invasores e, no sexto encontro decidem apresentar um documento para
construir um compromisso? O que foi feito nas reuniões anteriores? Masturbação
mental sobre a mais valia? Ficaram tomando cerveja? Fumando baseados? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Além do mais, que raio de compromisso se pode esperar de
quem não respeita minimamente a lei? Que raio de compromisso se pode esperar de
quem entra numa universidade – local sagrado de estudo e pesquisa – e invade o
prédio da direção da escola, sem se importar com as nefastas consequências que
tal ato acarreta para a vida acadêmica, para o estudo de milhares de outros
alunos, para os cofres públicos, enfim, para todos nós que sustentamos a
universidade com o pagamento de elevados impostos? O que esperar dessa gente
que usa a universidade como ponta-de-lança de uma ideologia atrasada, violenta
e que não deu certo em lugar nenhum do mundo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Será que em toda Unicamp não tem ninguém com colhões suficientes
para acabar com essa palhaçada? Estamos diante de uma direção universitária tão
acovardada que se encolhe perante um bando de moleques gritando palavras de
ordem que só se ouvem nos rincões mais atrasadas do planeta, comandados por cruéis
ditaduras de esquerda? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-size: large;">Se a direção da Unicamp - o reitor e seus diretores - não
tem coragem de fazer valer a lei, deveriam pedir para sair e dar lugar a quem
respeita o suor do trabalhador paulista que sustenta todos eles. Se a direção
da Unicamp fica de quatro para um bando que representa uma pequena parcela de
estudantes profissionais, não deveria continuar onde está. Pena que o chefe do
governo estadual, embora odiado pelas esquerdas que mantêm esses grupelhos invasores,
seja talvez o maior dos covardes e contribua, com sua omissão e falta de
liderança, para que absurdos como esses continuem acontecendo. </span><br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-13876362343949443232016-06-01T17:04:00.001-03:002016-06-01T17:04:21.040-03:00Uma figura intragável<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Quando Jacó Bittar foi eleito prefeito de Campinas (1988),
ele nomeou apenas um secretário. O resto foi nomeado pelo PT. Não havia
programa de governo, os nomeados eram ruins em administração pública, havia
radicais de esquerda que entraram no governo pensando que a “revolução” tinha
começado e que o capitalismo estava por um triz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Um desses radicais de esquerda era Marco Aurélio Garcia,
esse mesmo que comandou a pior política externa que o Brasil já teve e que
agora se arvora em arrotar críticas à tentativa de retomada de uma política
séria pelo atual governo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Como ele vinha da Unicamp (era diretor do arquivo do Arquivo
Edgard Leuenroth e o arquivo era uma bagunça - fiz uma reportagem a respeito
que até ajudou a melhorar a situação, mas até banheiros eram usados como salas
para arquivar material) foi nomeado secretário de Cultura de Campinas. Sua
primeira ação foi anunciar uma ópera húngara de um autor que ninguém conhecia
por aqui e, do mesmo modo, ele não sabia onde encontrar as partituras. Mas
mesmo assim a ópera foi anunciada e até os principais artistas que seriam
contratados tiveram seus nomes divulgados. A dois meses da “estreia”, o então
maestro da Sinfônica Municipal, Benito Juarez, foi conversar com o prefeito
para saber das partituras, pois ele precisa iniciar os ensaios – aliás, já
estavam atrasados. Benito, como regente da orquestra, era o diretor musical da
ópera. Sem partituras, sem ensaio e sem mais tempo, a turma do secretário
anunciou que a cantora principal estava doente e não poderia mais ensaiar e,
assim, a ópera estava cancelada. Era mentira, claro, mas conseguiram se livrar
do pepino provocado pela incompetência do turminha do Marco Aurélio Garcia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Depois ele inventou uma Revista dos Trabalhadores. Bonita,
bem editada, quatro cores, papel caro, edição de luxo. Conteúdo? Artigos e mais
artigos, todos longos, dos coleguinhas do curso de História da Unicamp, de onde
Garcia era oriundo. Custo? Enorme, claro, mas o Fundo de Cultua Municipal
acabou arcando – e se esvaziando completamente – com as tiragens dos quatro ou
cinco números que a revista sobreviveu. Sem anúncios (o plano era “captar publicidade
que sustentará a publicação”), a revista teve vida efêmera.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E assim se passaram dois anos de uma inútil atuação de Marco
Aurélio Garcia à frente da Secretaria de Cultura de Campinas. No início do
terceiro ano de governo, Bittar rompeu com o PT e trocou todo o secretariado.
Garcia foi na leva, para o bem da cultura de Campinas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Pois esse infeliz personagem reapareceu quando Lula tomou
posse. Como Assessor Especial para Assuntos Internacionais, ele passou a ditar
as diretrizes da política externa brasileira. E só fez cagadas, com o perdão do
termo, mas não encontro outro que se encaixe tão bem na sua gestão no governo
federal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O jornalista Reinaldo Azevedo fez uma lista das derrotas do
Brasil no campo internacional durante o governo Lula. A lista é meio antiga,
tem outras derrotas que não entraram, mas acho que a que vai a seguir já mostra
bem o mico que o Brasil passou no mundo civilizado. Essas derrotas foram mais
atribuídas a Celso Amorim (outro da mesma laia), mas Garcia era quem dava as
ordens e Amorim obedecia. Atentem para o estrago:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">NOME PARA A OMC<br />
Amorim tentou emplacar Luís Felipe de Seixas Corrêa na Organização Mundial do
Comércio em 2005. Perdeu. Sabem qual foi o único país latino-americano que
votou no Brasil? O Panamá!!! <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">OMC DE NOVO<br />
O Brasil indicou Ellen Gracie em 2009. Perdeu de novo. Culpa do Itamaraty, não
de Gracie.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">NOME PARA O BID<br />
Também em 2005, o Brasil tentou João Sayad na presidência do BID (Banco
Interamericano de Desenvolvimento). Deu errado outra vez. Dos nove membros, só
quatro votaram no Brasil – do Mercosul, apenas um: a Argentina. Culpa do
Itamaraty, não de Sayad.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">ONU<br />
O Brasil tenta, como obsessão, a ampliação (e uma vaga permanente) do Conselho
de Segurança da ONU. Quem não quer? Parte da resistência ativa à pretensão está
justamente no continente: México, Argentina e, por motivos óbvios e
justificados, a Colômbia.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">CHINA<br />
O Brasil concedeu à China o status de “economia de mercado”, o que é uma piada,
em troca de um possível apoio daquele país à ampliação do número de vagas
permanentes no Conselho de Segurança da ONU. A China topou, levou o que queria
e passou a lutar… contra a ampliação do conselho. Chineses fazem negócios há
uns cinco mil anos, os petistas, há apenas 30…<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">DITADURAS ÁRABES<br />
Sob o reinado dos trapalhões do Itamaraty, Lula fez um périplo pelas ditaduras
árabes do Oriente Médio.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">CÚPULA DE ANÕES<br />
Em maio de 2005, no extremo da ridicularia, o Brasil realizou a cúpula América
do Sul-Países Árabes. Era Lula estreando como rival de George W. Bush, se é que
vocês me entendem. Falando a um bando de ditadores, alguns deles financiadores
do terrorismo, o Apedeuta celebrou o exercício de democracia e de tolerância…
No Irã, agora, ele tentou ser rival de Barack Obama…<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">ISRAEL E SUDÃO<br />
A política externa brasileira tem sido de um ridículo sem fim. Em 2006, o país
votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas, no ano
anterior, negara-se a condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia
genocida, que praticou os massacres de Darfur – mais de 300 mil mortos! Por que
o Brasil quer tanto uma vaga no Conselho de Segurança da ONU? Que senso tão
atilado de justiça exibe para fazer tal pleito?<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">FARC<br />
O Brasil, na prática, declara a sua neutralidade na luta entre o governo
constitucional da Colômbia e os terroristas da Farc. Já escrevi muito a
respeito.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">RODADA DOHA<br />
O Itamaraty fez o Brasil apostar tudo na Rodada Doha, que foi para o vinagre.
Quando viu tudo desmoronar, Amorim não teve dúvida: atacou os Estados Unidos.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">UNESCO<br />
Amorim apoiou para o comando da Unesco o egípcio antissemita e potencial
queimador de livros Farouk Hosni. Ganhou a búlgara Irina Bukova. Para endossar
o nome de Hosni, Amorim desprezou o brasileiro Márcio Barbosa, que contaria com
o apoio tranquilo dos Estados unidos e dos países europeus. Chutou um
brasileiro, apoiou um egípcio, e venceu uma búlgara.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">HONDURAS<br />
O Brasil apoiou o golpista Manuel Zelaya e incentivou, na prática, uma
tentativa de guerra civil no país. Perdeu! Honduras realizou eleições limpas e
democráticas. Lula não reconhece o governo.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">AMÉRICA DO SUL<br />
Países sul-americanos pintam e bordam com o Brasil. Evo Morales, o índio de
araque, nos tomou a Petrobras, incentivado por Hugo Chávez, que o Brasil trata
como um democrata irretocável. Como paga, promove a entrada do Beiçola de
Caracas no Mercosul. Quem está segurando o ingresso, por enquanto, é o
Parlamento… paraguaio! A Argentina impõe barreiras comerciais à vontade.
E o Brasil compreende. O Paraguai decidiu rasgar o contrato de Itaipu. E o
Equador já chegou a sequestrar brasileiros. Mas somos muito compreensivos.
Atitudes hostis, na América Latina, até agora, só com a democracia colombiana.
Chamam a isso “pragmatismo”.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">CUBA, PRESOS E
BANDIDOS<br />
Lula visitou Cuba, de novo, no meio da crise provocada pela morte do dissidente
Orlando Zapata. Comparou os presos políticos que fazem greve de fome a bandidos
comuns do Brasil.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">IRÃ, PROTESTOS E
FUTEBOL<br />
Antes do apoio explícito ao programa nuclear e do vexame de agora, já havia
demonstrado suas simpatias por Ahmadinjead e comparado os protestos das
oposições contra as fraudes eleitorais à reclamação de uma torcida cujo
time perde um jogo.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Como se vê, o vexame foi enorme e Garcia estava por trás de
todos eles. Agora, ele vem a público querer criticar a boa política externa que
José Serra está tentando ressuscitar. Primeiro foi Dilma que falou que o Brasil
agora fala grosso com a Bolívia e fino com os EUA. Talvez ela tenha se esquecido
que a Bolívia roubou um refinaria inteira da Petrobras e o governo petista nada
fez, aceitando o enorme prejuízo da forma mais covarde possível. Se o PT falava
grosso com os EUA, duvido que os urros tenham chegado a Washington. Talvez nem
tenham alcançado as fronteiras de Goiás. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Depois de Dilma, Garcia disse que está havendo um
retrocesso, que a política de aproximação com o primeiro mundo é antiga e
outras bobagens. Garcia, nas sua ignorância radical, não vê que o Mercosul foi
um fracasso porque ao invés de um acordo econômico, passou a ser um órgão
político e de esquerda. Que o Chile cresceu mais que todos no continente,
porque esnobou o Mercosul e fez acordos bilaterais com países do primeiro
mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Garcia considera que avanço é apoiar ditadores africanos e latino-americanos,
ajudar grupos terroristas islâmicos, se ajoelhar diante da Bolívia, da
Argentina dos Kirchner e lamber o saco de, primeiro Hugo Chávez e, depois,
dessa intragável figura que é Maduro. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Enfim, Garcia é um desses imbecis que um país, se quiser
crescer e ter um papel decente no mundo, tem de isolar. De preferência trancado
nos banheiros da Unicamp que ele usava para guardar documentos do Arquivo Edgar
Leuenroth que ele dirigia, na década de 1980.</span><o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-66550410045031366622016-05-29T15:55:00.004-03:002016-05-29T15:55:53.901-03:00Dilma, a mentirosa profissional<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Ainda vivendo das benesses que nossos impostos pagam, a
presidente afastada, Dilma Rousseff, tenta salvar sua biografia e luta para
voltar ao poder. Entre as atividades que realiza para alcançar seus objetivos
ganhou destaque a presença dela numa reunião de blogueiros chapa branca em
Minas (encontro que nossos bolsos estariam bancando via Caixa Econômica Federal
não fosse a interrupção do “granoduto” feita pelo governo Temer) e uma entrevista a
uma jornalista aderida, Monica Bergamo, que rendeu manchete na Folha de São Paulo
deste domingo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A primeira atividade resultou num documento que pretende ser
uma “carta à sociedade” e que a sociedade, em sua grande maioria, deve ignorar.
Outra parte da sociedade vai conhecer um pouco do seu conteúdo através do jornal
O Estado de S. Paulo que, sobre ela, fez a seguinte consideração: “...<i>a
carta, escrita em português precário – meio parecido com o que a presidente
afastada fala, o que mostra que fez escola –, raciocínio tortuoso, viés
ideológico e aversão à verdade, é mais do que um besteirol. Retrata de modo
inequívoco o nível de indigência intelectual e moral dos integrantes da máquina
de difamação que, sustentada por dinheiro público durante os 13 anos e meio do
lulopetismo, se especializou em contar mentiras, plantar boatos, caluniar
adversários políticos do PT e agredir moralmente repórteres e colunistas dos
grandes jornais, sempre sob o pretexto de defender a “democratização da
comunicação”.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Na segunda atividade, a presidente afastada se realiza
fazendo aquilo que ela mais tem feito nos últimos anos (3 anos? 4 anos? 13
anos?) ou seja, mentir, tentando construir uma realidade que não encontra
paralelo nos fatos e nas leituras do que ocorre na política brasileira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Na entrevista à jornalista – que tem se notabilizado por escrever
notas em sua coluna sempre favoráveis ao ex- governo petista e contrárias aos
seus opositores – Dilma defende a retardada tese do golpe contra seu mandato
(um golpe sui generis, pois todas as instituições estão funcionando, as forças
armadas estão aquarteladas, o Congresso Nacional – câmaras alta e baixa –
funcionando normalmente e a economia do país só não pode ser considerada normal,
porque os 13 anos do PT no poder estraçalharam toda e qualquer possibilidade de
retorno a índices positivos no curto prazo), mantendo o mesmo discurso feito
por seus defensores no processo de impeachment, de que ela não cometeu crime
algum. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Talvez Dilma pense que ninguém acredita no extenso relatório
do TCU mostrando suas mazelas com o dinheiro público e na peça acusatória
assinada por três ilustres juristas que mostram cabalmente o que Dilma fez para
tornar o governo totalmente deficitário, o que Dilma gastou a mais do que
arrecadou, o que Dilma fez para enganar a população sobre as contas oficiais,
usando a maquiagem para calçar um discurso otimista divulgado em rede nacional
durante a campanha eleitoral do segundo mandato. O Brasil já estava na UTI, mas
ela sorria e dizia que tudo era intriga da oposição. Não era, claro, e os atos
que a levaram a contar essa enorme mentira lhe custaram o mandato, como manda a
lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Em outra parte da entrevista, Dilma se dedica a uma
atividade que já se tornou uma compulsão: fazer de Eduardo Cunha não só o
grande artífice do impeachment, como o comandante geral das forças políticas
brasileiras, pairando acima do Congresso, do STF e, claro, do presidente Michel
Temer. A obsessão é tamanha que Dilma chega a afirmar que Temer terá de se ajoelhar
perante Cunha, o que valeu, corretamente, a manchete do jornal, já que uma
asneira tão grande merece destaque realmente. E serve também para avaliar o
grau de avaria a que o conturbado cérebro da ex-terrorista chegou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Outras mentiras foram ou estão sendo desmentidas pelos fatos
e por personagens que estão no noticiário político atual. Diz Dilma que nunca
se encontrou com Marcelo Odebrecht no Alvorada, tentado desmentir o próprio
meliante preso que relatou encontros no palácio com ela. Em vão: Josias de Souza,
em seu blog, mostra a agenda da presidente com o encontro entre ela e o
corrupto empresário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Por fim, tentando justificar o caos que criou no país, cita um
prêmio Nobel que parece conhecer pouco do Brasil, que afirmou que a crise
econômica era inevitável, mas que a crise política não era pra acontecer. Hoje
está mais que provado que o governo Dilma criou as duas, falhando totalmente na
condução da economia – e não foi por falta de aviso – e criando tantos
embaraços na política que conseguiu, apesar da folgada margem que detinha na
Câmara, perder a eleição para a mesa diretora e fazendo de Eduardo Cunha seu inimigo, quando ele estava pronto para todo e
qualquer acordo que significasse a manutenção de seu status de presidente eleito
da Câmara e de beneficiário de polpudo esquema de corrupção que nutria há
vários anos, patrocinado, como Dilma
deve estar careca de saber, pelo esquema maior implantado por seu partido para
dilapidar o erário em benefício próprio e para a manutenção do poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-family: georgia, 'times new roman', serif; font-size: large;">Uma das gravações desse traíra chamado Sérgio Machado (sua
delação pode ser boa pra o Brasil e é, mas ele está traindo descaradamente aqueles
que o mantiveram no poder esses anos todos) revela José Sarney dizendo que Lula
lhe confessou que apoiar Dilma para que ela se reelegesse presidente foi seu maior erro. Como se vê, o erro foi de
tamanha proporção que fez mal, de um lado a Lula e ao PT, e de outro, ao Brasil
inteiro. Nem Napoleão em Waterloo ou Hitler ao invadir a Rússia erraram tanto. </span><br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-78421369824594537972016-05-23T18:13:00.003-03:002016-05-23T18:14:53.796-03:00Não há que ter complacência<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Dois episódios ocorridos nesta segunda-feira demonstram que
quando se trata de disputar com uma esquerda como a petista não se pode ter
complacência em momento algum.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">No primeiro episódio, alardeado com a manchete da Folha de
S. Paulo com a reportagem sobre a gravação de conversas entre o ministro do
Planejamento, Romero Jucá e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, a
reação dos petistas foi imediata: o ex-cara-pintada e atual cara-de-pau,
senador Lindbergh Farias, saiu aos berros dizendo que amanhã vai tentar parar a
Comissão de Impeachment do Senado, afirmando que ela não pode continuar seus trabalhos enquanto esse fato não for esclarecido.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"> A licença pedida por Romero Jucá do cargo de ministro, ao
fim da tarde, deve conter os ânimos desse imbecil, que não faz outra coisa na
vida a não ser pensar num modo de salvar Dilma do inevitável impeachment no
Senado. E não por ideologia: ele é investigado na Lava Jato por recebimento de
propina para si próprio e para sua campanha. Talvez pense que, conseguindo
barrar o impeachment – ou mesmo protelá-lo para além dos 180 dias – conseguirá
se livrar da investigação. Ledo engano, mas ele já deu mostras de ter um
raciocínio meio retardado, ao defender a tese de golpe, mesmo o STF afirmando o
contrário, e expondo-se ao ridículo. Mas o episódio demonstra que os petistas
não baixam a guarda em momento algum.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O outro fato ocorrido hoje foi um protesto de meia-dúzia de
desocupados que se manifestaram em Buenos Aires contra o ministro do Exterior,
José Serra. O fato de existir gente em Buenos Aires disposta a protestar em
plena segunda-feira, é sinal que eles têm todo o tempo do mundo para tentar
recuperar suas boquinhas. E apoio material também, pois exibiram cartazes e
faixas que devem ter sido confeccionados no fim de semana. Ou seja: há dinheiro
e tempo pra tudo, resultado dos anos de desgoverno aqui e lá; da sangria feita
pelo PT no Brasil e pelos Kirchner na Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas esses dois fatos demonstram, principalmente, que não
podemos baixar a guarda jamais. Os protestos contra a ausência de mulheres no
ministério de Temer (uma imbecilidade que revela que os petistas não se
importam em demonstrar ignorância para tentar atingir os inimigos) e a transformação
do Ministério da Cultura em Secretaria (que levou artistas ao ridículo em
cenário internacional) são mais que provas que o PT tentará por todos os meios
transformar o governo Temer num inferno diário, não dando um segundo de trégua
contra aquele que eles jamais perdoarão por aceitar substituir a inacreditável
Dilma Rousseff no decorrer de um processo legal de impeachment. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Sim, eles não vão desistir, mesmo que o Senado, como se
espera, afaste definitivamente o PT do poder federal. Embora o partido esteja
se desmantelando, sobrará gente barulhenta e muito dinheiro para promover ações
diárias que tentem dificultar o processo de normalidade administrativa e
política do país. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Assim, cabe a nós, que lutamos pela queda do PT, pelo fim de
um ovo de serpente que vinha sendo chocado no Brasil, pelo fim da corrupção
como modo de governo, pelo fim da incompetência no poder, pelo fim dessa enorme
ignorância que tomou conta da vida nacional, temos que continuar atentos e
atuantes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">As redes sociais hoje representam importante papel na
construção da opinião pública. É delas e de alguma imprensa – Estadão, Veja
(ainda), Isto É, Rádio Jovem Pan, CBN, Época e alguns outros – que devemos
denunciar e opinar. A construção da cidadania baseada em valores éticos e
morais, tendo a honestidade como fio condutor, passa pelo enfrentamento diário
à esquerda em geral e ao PT. Nós não podemos ser condescendentes com essa
gente. </span><br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-154361099663088162016-05-22T22:46:00.002-03:002016-05-22T22:47:38.410-03:00Prefeitura de Campinas está pedalando para pagar contas<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Há cerca de três anos, mais ou menos, não havia economista
ou jornalista de economia sério no Brasil que não mostrasse, com fatos e
números, que as contas do Brasil estavam caminhando para o caos. As pedaladas
ainda nem tinham ganhado tanta notoriedade, mas muita gente já olhava para os
balanços maquiados de Guido Mantega e Dilma Rousseff com um olhar altamente
desconfiado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Ora, se gente séria estava dizendo que a coisa estava muito
pior do que proclamava a propaganda oficial e os discursos robotizados da
presidente, natural seria que todo bom administrador se preparasse para os
tempos de vacas magras que estavam por vir. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Agora, um prefeito de uma cidade de mais de um milhão de
habitantes, que já foi deputado estadual e federal, que tem secretários de
Finanças, de Planejamento e economistas à disposição não podia ter entrado de
gaiato no conto do vigário petista. Ele tinha que, ao menos, ter iniciado,
pouco antes de 2014, um plano de contingência que não penalizasse o cidadão com
o travamento de pagamentos de serviços essenciais à cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB) prefere divulgar
hoje que a cidade vive um ciclo de dois anos de perdas de arrecadação e que vai
fechar 2016 com 500 milhões de reais a menos do que o previsto. Por isso, vai
enviar à Câmara m orçamento para 2017 que prevê 230 milhões de reais de
déficit. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas o pior vem agora. A Prefeitura de Campinas está pagando
as contas com uma espécie de pedalada. Segundo o secretário de Administração, Sílvio
Bernardin, os bancos onde a Prefeitura tem contas estão pagando as dívidas com
os maiores fornecedores, dívidas essas que serão depois cobradas da Prefeitura.
Claro que com os devidos juros. Ou seja, o prefeito de Campinas, usando de um
artifício bancário, está endividando ainda mais uma cidade que já está sendo considerada
quebrada e que, no ano que vem, terá um enorme déficit de mais de duas centenas
de milhões de reais.</span><br />
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: georgia, 'times new roman', serif; font-size: large;">Desde 2014, quando o Brasil real invadiu o paraíso criado na
propaganda petista e todo mundo percebeu que a economia estava em cangalhos
vítima de uma política destruidora levada a cabo pelo governo Dilma, o prefeito
de Campinas deveria ter começado a fazer os cortes que seu secretário de
Finanças diz estar fazendo hoje.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas a maquina pública de Campinas só fez inchar com mais
assessores, as empresas públicas mais se endividaram, projetos que nada acrescentam
à cidade – como uma nova zona azul para estacionamento a ser explorada por uma
empresa privada – continuaram consumindo tempo e dinheiro da Prefeitura. O projeto
do teatro de ópera, um desperdício de 80 e tantos milhões de reais do governo
estadual e que vai custar muito caro aos cofres municipais também continua em
pé. Ou seja, a situação de penúria nos cofres públicos só atinge postos de
saúde, escolas, segurança, creches, coleta de lixo, transportes públicos e
passa ao largo de projetos grandiosos que renderão boas imagens na propaganda
política para a tentativa de reeleição do burgomestre. E a folha de pagamento,
que consome mais de 50% de todo o orçamento, não diminui de jeito nenhum. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Assim Campinas caminha para o caos. Espero, sinceramente,
que as urnas de outubro respondam adequadamente a essa enorme
irresponsabilidade para com a cidade e seu povo.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-45080478740608368852016-05-18T12:57:00.000-03:002016-05-18T12:58:42.660-03:00A grande mentira petista<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Y-WjcBGHQuk/VzyQniWw6RI/AAAAAAAADlA/oggxtPfH6bsFt1yswZOjqGokLJKTPj1lQCKgB/s1600/pt%2Blama.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-Y-WjcBGHQuk/VzyQniWw6RI/AAAAAAAADlA/oggxtPfH6bsFt1yswZOjqGokLJKTPj1lQCKgB/s1600/pt%2Blama.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Como escreveu </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">o jornalista Josias de Souza, “o PT presume que o
Brasil é uma nação de tolos”. Ele disse isso baseado na “resolução sobre a
conjuntura” que o Diretório Nacional do partido produziu ontem. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Esses
documentos geralmente são para consumo interno do partido, são eivados de erros
grosseiros de avaliação da realidade e todo ele escrito a partir de princípios ideológicos
de esquerda que não encontram amparo em nenhuma nação desenvolvida do mundo.
Até na China esses conceitos já foram deixados de lado há um bom tempo. E até
em ditaduras que têm de vagabundas o que têm de violentas e opressivas, como
Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, são conceitos ultrapassados, pois enxergam
sempre o capitalismo em crise sucumbindo à inexorável marcha do socialismo...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Só que a resolução produzida ontem pelo PT traz mais
bobagens que costumeiramente costuma trazer, já que o partido deixou o poder,
como sabemos, e vive uma espécie de princípio do fim, execrado pela população,
corroído pela corrupção e abatido pela incompetência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A bobagem maior, como disse Josias, é que se depreende do
texto que somos todos tolos. E por dois motivos: primeiro por não perceber – e apoiar
– o magnífico governo petista; segundo, porque a análise da realidade atual do
Brasil é tão absurda que somente os tolos poderiam acreditar nela. Creio que
nem mesmo os autores do texto acreditam no que escreveram, pois só cabeças completamente
deturpadas pela ideologia opressiva da esquerda e completamente alheias aos
fatos recentes da política brasileira poderiam produzir tantas asneiras sem, ao
menos, soltar um risinho pelo deboche encetado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Chamar o processo de impeachment de “golpe” é fato que domina
o documento. Mesmo que até o STF rejeite a farsa, o PT insiste em classificar o
processo assim, talvez na esperança de que os “tolos” um dia acreditem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Como se sabe, o impeachment ganhou corpo a partir das mentiras
de Dilma sobre a situação econômica do Brasil, do uso dessas mentiras para se
reeleger, das pedaladas fiscais (que sustentaram as mentiras) e das mudanças no
orçamento que exigiam aprovação do Congresso e ela as fez sem qualquer
autorização. Mas o PT tem a cara de pau
de dizer que foi “uma ofensiva planificada, que culminou com a unificação de
distintos centros de comando ao redor da conspiração golpista”. E acrescentam
que “a maioria conservadora do Congresso Nacional fabricou pretexto casuístico
para depor um governo legitimamente eleito...” se esquecendo que essa maioria
conservadora, poucos meses antes, estava toda no bloco de apoio ao governo
petista e que só mudou de lado quando viu que a encrenca era maior do que ela
poderia suportar. Ou seja: a presidente foi eleita com base em mentiras e o
país estava em situação financeira que beirava o caos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O “planejamento” foi tal que o PT afirma que o governo Dilma
“era obstáculo a ser removido de forma imediata e a qualquer custo, de tal
sorte que um governo de transição pudesse dispor de tempo suficiente para
aplicar o programa neoliberal antes que as urnas voltassem a se pronunciar”. Esse
trecho, aliás, parece admitir como certo o impeachment a ser julgado pelo
Senado. Talvez seja a única conclusão realista que o documento sugere.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Claro que o documento, em duas dez páginas, não reserva uma
linha sequer para falar do Mensalão ou do Petrolão como práticas ilegais
patrocinadas pelo partido. Mas mencionam a Lava Jato, não para elogiar a maior
operação anticorrupção já realizada no Brasil e que tem apoio da grande maioria
da população, mas para dizer que ela “desempenha papel crucial na escalada
golpista”. Eles têm a coragem de dizer que ela se tornou “instrumento político
para a guerra de desgaste contra dirigentes e governantes petistas, atuando de
forma cada vez mais seletiva quanto a seus alvos, além de marcada por violações
do Estado Democrático de Direito”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Para tanta bobagem assinada pelo PT, só mesmo lembrando que,
no mesmo dia em que o documento é produzido, o juiz Sérgio Moro assina sentença
condenando o “guerreiro herói do povo brasileiro” José Dirceu a 23 anos de
prisão e o ex-tesoureiro do partido, José Vaccari, a 8 anos. No caso de Dirceu, um trecho da sentença diz
tudo sobre esse facínora: “O mais perturbador, porém, em relação a José Dirceu,
consiste no fato de que recebeu propina inclusive enquanto estava sendo julgado
pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal a Ação Penal 470 [Mensalão], havendo
registro de recebimentos pelo menos até 13/11/2013. Nem o julgamento
condenatório pela mais Alta Corte do País representou fator inibidor da
reiteração criminosa, embora em outro esquema ilícito".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">É bem possível que os petistas digam que Moro esperou o documento
do partido ser divulgado para publicar a sentença contra Dirceu...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Pode parecer incrível e altamente retrô, mas o documento
chega a citar “a longa crise do capitalismo”, fala sobre uma “estratégia para
desestabilizar as demais experiências progressistas na América Latina” e
conclui o “raciocínio” afirmando que tudo isso “influirá sobre a evolução do
bloco BRICS, cujo potencial... coloca em xeque a velha engenharia mundial das
potências capitalistas”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Sentiu um cheiro de papel carbono? Dos anos 1960, 1970, por
aí? Pois é, o PT é velho e ultrapassado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Na parte da autocrítica (sim ela existe!), o PT não deixa
por menos. Depois de dizer que deveriam ter sido mais rigorosos à esquerda, voltam
à velha história de reformas que não fizeram (embora, como se sabe, tivessem folgada
maioria no Congresso para fazê-las). Diz o texto: “Logo ao assumirmos,
relegamos tarefas fundamentais como a reforma política, a reforma tributária
progressiva e a democratização dos meios de comunicação.” Essa última, foi
quase um mantra petista ao longo de 13 anos. Como é costumeiro nas ditaduras de
esquerda, o governo domina todo e qualquer meio de comunicação. O jornalismo só
existe no modo “chapa branca”, ou seja, apenas veículos oficiais que só
produzem notícias favoráveis ao governo. Todos os jornalistas – como de resto
todo mundo numa ditadura de esquerda – são funcionários públicos. Era isso que
o PT sonhava para o Brasil. Para implantar a ditadura, precisavam antes dominar a “mídia”. Seria o começo das trevas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas vejam só que meigo: ao invés de dizer que o PT saiu
fazendo caixa 2 adoidado desde antes da eleição de Lula (o caso Celso Daniel,
por exemplo, envolveu arrecadação ilegal de empresas de ônibus de Santo André
para o partido, ocorrida entre 2000 e 2002), o documento assinala que “fomos
contaminados pelo financiamento empresarial de campanhas, estrutura celular de
como as classes dominantes se articulam com o Estado, formando suas próprias
bancadas corporativas e controlando governos”. Parece piada, né? E pensar que pessoas
que conhecem bem a língua portuguesa, o que pressupõe boa quantidade de
leitura, tenham escrito algo assim é mais que lamentável. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O arremate dessa joia do pensamento contemporâneo é
fantástico: “Apesar dos esforços constantes, nos últimos anos, para corrigir
esses desvios, temos claro que suas sequelas debilitaram o PT e fragilizaram o
conjunto da esquerda frente à escalada golpista”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">My God! O PT roubou desde o princípio e, quando chegou ao
poder, não só continuou roubando como aumentou de tal forma o saque ilegal aos
cofres públicos que conseguiu falir a maior estatal brasileira e uma das
maiores do mundo, produzindo o maior escândalo de corrupção da história. E o
partido tem a desfaçatez de escrever, num documento oficial, que fizeram
esforços constantes nos últimos anos para corrigir esses desvios...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Eu poderia desconstruir linha por linha de todo o documento,
mas acabaria produzindo um texto enorme, que apesar do constante humor surreal
que ele exala, tornaria maçante a leitura. </span><span style="font-family: georgia, 'times new roman', serif; font-size: large;">Para encerrar, registro aqui que o PT tenta contar uma
história diferente e mentirosa da protagonizada por ele mesmo à frente dos
destinos do Brasil. Trata-se de um partido farsante, pra dizer o mínimo. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Creditam, ao final do documento, a crise brasileira à crise mundial (como
sempre) e afirmam que foi feito um ajuste fiscal que “foi destrutivo sobre a
base social petista”. Mentira! Não houve ajuste fiscal algum, os próprios
parlamentares petistas impediram votações nesse sentido que seriam propostas
por Joaquim Levy. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Enfim, trata-se de um papel que não serve nem pra embrulhar
peixe. O PT, mais uma vez, tenta engambelar o Brasil, com suas análises equivocadas
da realidade, com mentiras grosseiras e sugerindo uma forma de governo que não
deu certo em lugar nenhum do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O documento, me parece, marca, principalmente, o melancólico
fim de um partido que carregou as esperanças da maioria do povo brasileiro, mas
se perdeu ao tentar impor uma ideologia fracassada, ao implantar a corrupção
como meio administrativo e ao relegar a um plano inferior a capacidade do povo
e das instituições brasileiras de perceberem o grande engodo que o partido produziu
para se eternizar no poder. </span><o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-31488383999346111932016-05-12T10:54:00.002-03:002016-05-12T11:03:22.579-03:00O fim de um tempo nefasto<div class="MsoNormal">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-ivLD2UZgIIM/VzSM9UVP4qI/AAAAAAAADkE/s-iXvWpBb80cAMxy4is96gOGGLTLrYsOQCLcB/s1600/nova%2Bmarca.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="166" src="https://1.bp.blogspot.com/-ivLD2UZgIIM/VzSM9UVP4qI/AAAAAAAADkE/s-iXvWpBb80cAMxy4is96gOGGLTLrYsOQCLcB/s400/nova%2Bmarca.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O novo logotipo do novo governo: ordem e progresso sem a cor vermelha</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: georgia, 'times new roman', serif; font-size: large;">Quando assumi a coluna Xeque Mate do Correio Popular, no
inicio de 2001, FHC ainda governava o país. Campinas já tinha um governo
petista comandado por Antonio da Costa Santos, cuja trajetória, infelizmente,
jamais saberemos qual seria. Mas, ao ser convidado para a coluna, avisei o
então chefe de redação, Mário Evangelista, que meu estilo era outro, eu não era
petista como o colunista que substituiria e costuma ter a mão mais pesada nas
críticas. Ele me deu carta branca.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O governo FHC não ia tão bem quanto seu primeiro mandato.
Alguns erros na política econômica, principalmente em relação ao câmbio,
fizeram com que o desemprego insistisse em ficar elevado e a conjuntura
mundial, desfavorável, impediu que o plano de exportações elaborado no fim do primeiro
governo, tivesse o sucesso esperado a partir de 1999. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A ferrenha oposição do PT e o pragmatismo de Lula e Zé
Dirceu começaram a surtir efeito. A falta de vocação do PSDB para bater nos
adversários e mostrar o que tinha feito de bom para o país ajudaram Lula a crescer
nas pesquisas. A tudo isso acrescente-se o pífio empenho de FHC em apoiar José Serra e o resultado
foi a eleição de Lula, que assumiu em 2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Eu não acariciava na coluna nenhum governo petista. Se houvera
alguma condescendência com Toninho – afinal ele era um cara civilizado, parecia
honesto e podia ser considerado um petista light – depois do seus assassinato o
governo de Campinas caiu nas mãos do que havia de pior no PT: um grupelho
dissidente comandando pelo então deputado estadual Renato Simões que indicou a
vice a Toninho, uma subalterna do deputado que pouco entendi a de governo, de
política ou de administração, Izalene Tiene. Seu governo – não foi seu, foi de
Simões -, acabou se transformando num desastre que poucas vezes Campinas
presenciou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas, se o PT ia mal em Campinas, Lula começava a nadar de
braçada no plano federal. Eu continuava criticando seu governo na coluna,
percebendo que ali se criava um ovo de serpente. Lula, espertamente, manteve a
política econômica liberal de FHC e deixou a esquerda tomar conta de outros
setores do governo. Começou a financiar milhares de Ongs espalhadas pelo país
cujo objetivo maior era apoiar o governo. Distribuiu farta verba para as centrais
sindicais, para sindicatos e para a imprensa e, para conquistar apoio da
maioria do Congresso, fez o que ninguém acreditava fosse o PT capaz: inaugurou
um sistema de corrupção que simplesmente distribuía dinheiro roubado dos cofres
públicos aos parlamentares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O esquema foi descoberto e instaurou-se a primeira grande
crise no governo petista: o Mensalão. A crise fez com que ele perdesse seu mais
importante ministro, José Dirceu e mais alguns amigos de longa data. Lula,
esperto, emendou uma formidável sequência de mentiras para se livrar de uma
cassação: disse que foi traído, depois que nada sabia, depois que tudo não
passou de caixa dois e, finalmente, disse que quando deixasse o governo iria
provar que o Mensalão jamais existiu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">As mentiras e a covardia da oposição – principalmente do
PSDB – livraram Lula de ter curta carreira como presidente. No mandato seguinte
– a reeleição foi difícil, mas a máquina pública distribuindo dinheiro aos mais
pobres do Norte e do Nordeste via Bolsa Família garantiu a vitória – a economia
mundial começou a dar sinais de prosperidade e as commodities brasileiras
alcançaram ótimos preços. Coma entrada de bilhões de dólares das exportações, o
Brasil chegou a crescer 7% durante um ano e Lula atingiu o auge de sua
popularidade, o que o fez arrotar “conselhos” para o mundo, expondo, muitas
vezes, o Brasil ao ridículo de sua ignorância. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A política externa colecionou inimaginável fieira de
derrotas, só sendo bem recebido em ditaduras africanas e sul-americanas, onde o
Brasil, mais rico que todas eles, contribuía com milhões de dólares, fosse de
perdões de dívidas ou de investimentos via BNDES, em tenebrosas transações com
grandes empreiteiras brasileiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Já com domínio da máquina e com muito dinheiro para comprar
votos, Lula fez a sucessora, a inexpressiva Dilma Rousseff, cuja fama dependia
mais de boatos de ser grande gerente e dura na queda, que na realidade de sua
performance. Performance, aliás, que se mostrou um desastre total, desde seu
primeiro governo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A crise mundial veio e sem a enxurrada de dólares das
exportações, Lula já havia enfrentado enormes dificuldades nos dois últimos
anos de seus governo, dificuldades disfarçadas por uma política de distribuição
de dinheiro, via financiamentos a empresários escolhidos para dominarem setores
ou via renúncia fiscal, para manter preços de veículos e eletrodomésticos no
alcance da maioria da população.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas nem Lula, nem Dilma em seu primeiro mandato, prepararam
o Brasil para enfrentar o segundo momento da crise mundial, aquele em que os
países se reacomodam à nova realidade. Esse reacomodação fez com que os que
compravam do Brasil passassem a procurar melhores preços e esses melhores
preços estavam em países que, durante a crise – e mesmo antes dela – vinham melhorando
suas condições de produção, criando infraestrutura para baratear preços e lhes
dar poder de competição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A China passou a comprar menos do Brasil e mais de outros
países, o mesmo acontecendo com países europeus e com os Estados Unidos. A
política externa brasileira que, por conta de uma ideologia atrasada, escolhia
parceiros que nada podiam oferecer ao Brasil (Cuba, Venezuela, Bolívia, Argentina
dos Kirchner, ditaduras africanas...), ficou no fim da fila do novo concerto
mundial: nossas exportações caíram e não davam mais para sustentar um modelo
econômico equivocado. O que se viu então, para tentar preservar o poder (que
era o que mais interessava ao PT), foi uma inacreditável maquiagem das contas
públicas, para dar a impressão ao país que tudo estava bem, que no Brasil não havia
crise, só uma “marolinha” que em nada afetaria o cidadão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A campanha para a segunda eleição de Dilma foi toda baseada
nessa grande mentira. Às mentiras ditas em rede nacional se juntaram os fatos:
a presidente havia cometidos graves crimes na contabilidade oficial, crimes
esses que a levariam a ser impedida de continuar governando. Um processo de impeachment
acabou sendo aprovado por larga maioria na Câmara e no Senado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Assim, termina a era PT no Brasil. Eu deixei a coluna do
Correio em 2007, sem abrir mão das minhas convicções liberais e democráticas. Por
não aceitar suborno do governo municipal – de Hélio de Oliveira Santos, que era
do PDT, mas aliadíssimo a Lula, que o ajudou a se eleger na primeira eleição e
depois jogou algumas centenas de milhões de reais na cidade – acabei perdendo o
emprego. Mas mantive a esperança de ver um dia o PT escorraçado do poder, fosse
pela via dos voto ou da Justiça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Seus crimes todos estavam mais que estampados na crônica
política do Brasil. Crimes esses que começaram a ser revelados de forma
explícita pela Operação Lava Jato que mostrou ao Brasil que o PT comprava
parlamentares e enriquecia seus dirigentes e aliados com o dinheiro que roubava
da Petrobras. Tanto roubaram que a maior empresa brasileira e uma das maiores
do mundo, hoje está praticamente falida, vendendo ativos para sobreviver e
devendo na praça quase meio trilhão de reais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A cassação do mandato de Dilma Rousseff por crime de responsabilidade,
que deverá ocorrer ainda neste ano, fecha o ciclo de um partido que nasceu como
uma esperança e terminou como uma desgraça para o Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Está certo que a maioria do povo brasileiro que nele
acreditou tinha lá suas razões. Lula sabe discursar para o povão, foi esperto
para mentir e se segurar no poder, foi inteligente para manter uma publicidade
enganosa durante quase todos esses 13 anos e aproveitou para firmar uma imagem
positiva quando a economia mundial favoreceu o Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas a Justiça – via esse bravo juiz Sérgio Moro, talvez o
personagem mais importante do Brasil hoje – acabou por desnudar o PT e tirar a
máscara de Lula e sua quadrilha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Hoje o Brasil começa a respirar novos ares, que ainda
estarão bastante poluídos pelos venenosos gases petistas, mas que, com o tempo
tendem a se dissipar na atmosfera mais leve e mais séria que se pretende e se
espera do governo de Michel Temer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Seu ministério tem mais acertos que erros e ele assume
carregando – mais que Collor e mais que Lula – uma enorme esperança de todos os
brasileiro de bem. Se errar, a história e os brasileiros que foram às ruas para
exigir a saída do PT do poder, não o perdoarão. </span><br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-19888077750779858322016-05-10T10:45:00.000-03:002016-05-10T10:46:05.695-03:00Bastidores da insanidade<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Além das piadas todas que estão sendo produzidas tendo como
tema o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (MA), por ele ter tentado
anular o processo de impeachment cometendo uma patuscada jurídica de fazer
corar até um vestibulando de Direito, circulam também pelo menos três versões
sobre os bastidores que antecederam a assinatura da malfadada medida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A primeira que li é que ele teria sido convencido pelo advogado
geral da União, José Eduardo Cardozo que lhe garantiu que Renan Calheiros
(PMDB) acataria a medida. Com isso, o processo de impeachment seria anulado e
teria de começar de novo, dando enorme tempo para que Lula comprasse mais
algumas dezenas de deputados, suficientes para salvar o mandato de Dilma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A segunda também inclui Cardozo, mas tem um cenário mais
amplo. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B) teria iniciado o processo
de convencimento ainda no estado, em conversas com o conterrâneo. Em seguida, o
governo federal teria mandado um jatinho da FAB buscar o presidente da Câmara
em São Luís, que voltou para Brasília acompanhado do governador. Durante a
viagem, mais promessas de guloseimas depois de assinatura do ato. E já em
Brasília, uma reunião com Cardozo, regada a várias garrafas de Velho Barreiro
(pode ter sido também uísque 12 anos...) e à lábia do advogado de Dilma teriam
definido a situação: Waldir Maranhão saiu dali convencido que iria entrar para
a história e teria apoio do “povo” e a gratidão eterna da presidente...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E há uma terceira versão, a de que ele teria sido convencido
por Lula que lhe garantira apoio para uma candidatura a senador. Das três, essa
é a mais fraquinha, mas pode ter lá seu fundo de verdade, afinal, prometer é
uma das coisas que Lula mais fez na vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Seja qual for o motivo verdadeiro que levou Maranhão a
assinar a estrovenga, há uma só conclusão possível: ele nunca esteve preparado
para ser sequer vereador em São Luís. Entrou na política par “se dar bem”, como
muitos outros políticos que esse Brasil elege. Uma nota no site O Antagonista
mostra um outro lado da figura: ele tem uma dívida de campanha de R$ 1,3 milhão
com uma gráfica, não pagou e está sendo processado, correndo o risco de perder
a própria casa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Enfim, o Brasil poderia ter passado sem essa, não fosse a
ignorância e a ganância de muitos homens públicos que elegemos e a desejo
incontido do PT de se manter no poder. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Tudo indica que o PT está disposto a criar, nesse ocaso do
poder em que vive, um clima de beligerância para que, acirrados os ânimos e o
pau quebrando, ele possa posar, derrotado que será, como vítima de uma maioria política
momentânea “movida por interesses escusos”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">É apenas mais um truque de um partido que teve tudo nas mãos
para transformar o Brasil num país de primeiro mundo, mas que, agarrado às
benesses do poder, preferiu o pior caminho: se manter no poder a qualquer
custo, realizando o governo mais corrupto da história do país, quiçá do mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Por isso, mesmo que antes de terminar esta semana Dilma
desça a rampa do Palácio do Planalto, acompanha de um vergonhoso séquito, o PT,
depois de 13 anos no poder, terá sido obrigado a sair pelas portas do fundo,
escorraçado pela jovem democracia brasileira que ele, apesar de tentar, não
conseguiu extinguir. </span><o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-27947684806844099892016-05-09T13:46:00.000-03:002016-05-09T13:47:01.787-03:00 Tentativa de golpe do PT cria o caos dentro do caos<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">A decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão
(PP-MA) é um bom exemplo das garras todas que a quadrilha petista espalhou pelo
Brasil. Maranhão jamais teve qualquer destaque entre os deputados, é do baixo
clero e investigado pela Lava Jato. Há provas materiais de suas relações com
doleiros e recebimentos de propinas. Ou seja, é um exemplo do deputado que o PT
criou e nutriu nos últimos 13 anos para manter sua maioria na Câmara: sem muita
instrução, aberto a negócios não republicanos e disposto a fazer tudo o que
seus corruptores mandarem. E cobrando pouco.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Eduardo Cunha também era assim, mas, provido de um pouco
mais de inteligência, esperto e conhecedor dos caminhos e descaminhos do
Congresso, se aproveitou para ficar rico e, com o dinheiro, comprar mais de uma
centena de deputados. Com o poder adquirido, resolveu alçar voos mais altos e
se candidatou à presidência da Câmara. E bastava o PT apoiá-lo (como, aliás,
queria Lula) para talvez ainda estivéssemos apenas protestando nas ruas, sem
nenhum resultado prático. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">O problema com Cunha foi que ele teve de enfrentar o
PT que, teimoso, lançou candidato próprio (para a sorte da oposições, diga-se).
A derrota do PT e a oposição que ele passou a fazer a Cunha criaram um inimigo
numa posição estratégica e poderosa da política brasileira. E deu no que deu,
já que Cunha, embora tenha um passado recente longe dos holofotes, é, repito, inteligente
e esperto.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Já Maranhão é daquele tipo de deputado que só quer “se dar
bem” e fazer um bom pé de meia, ter alguns milhões por aí e garantir uma boa
vida. Guindado à presidência da Câmara pelos dedos do destino fez o que sempre
quis fazer: vendeu caro seu poder a quem estava disposto a pagar talvez à vista
e em dinheiro vivo, ou seja, o governo petista. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Sua decisão já é, de longe, a mais contestada decisão tomada
n Brasil nos últimos séculos. Contra ela estão mais de dois terços dos
deputados, mais de dois terços de senadores, mais de 70% da população
brasileira, a OAB e até o fim do dia (estou escrevendo no início da tarde) um
monte de instituições e movimentos que lutam pelo impeachment e pelo fim da
corrupção. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Ao lado de Maranhão ficarão os de sempre: PT, PC do B, CUT,
UNE e outras entidades que vivem a soldo do governo e que, apesar de toda grana
que levam do governo, não conseguem, nem de longe, botar na rua o mesmo número de
pessoas que a oposição coloca. Mas fazem barulho, já que a esquerda é pródiga
em berrar tendo ou não razão. E berra mais quando não tem razão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Os caminhos agora são o STF e o plenário da Câmara. Mas o bom
senso antecipa que a decisão é inócua sob qualquer ponto de vista: tenta
derrubar uma decisão mais que soberana do plenário; usa argumentos frágeis como
dizer que os deputados eram juízes no momento da votação e não poderiam antecipar
o voto; diz que os partidos não poderiam fechar questão, o que é uma grande
bobagem e, finalmente, tenta anular uma decisão num processo que já passou pela
Câmara e hoje está no Senado seguindo um rito ditado pelo Supremo Tribunal Federal.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Mas a decisão do Maranhão pode vingar? Pode, pois estamos no
Brasil. Só que suas consequências serão drásticas. Os movimentos que saíram às
ruas a favor do impeachment voltarão com muito mais força sentindo-se vítimas –
e com razão – de um golpe; a economia do país vai afundar mais depressa do que
tem afundado (hoje a Bolsa caiu e o dólar já subiu 5% só com essa tentativa do
golpe do governo petista); se o STF acolher a decisão de Maranhão, será
responsabilizado por botar mais lenha na fogueira usando argumentos altamente
discutíveis e frágeis. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Por fim, a falta de confiança do mercado no governo petista,
caso ele continue por mais tempo, redundará num caos total na economia, já que
os pacotes de bondade que Dilma anda assinando têm por objetivo atrapalhar o
governo Temer, pois ele terá de rever esses atos. Se Temer não assume, caberá a
ela cumprir o que assinou e, todos sabemos, não há dinheiro para tanto. Seria o
caos dentro do caos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">A semana que começa ia ser complicada, todos previram. Mas
estamos no Brasil e nada que é tão extremamente complicado que não possa
piorar. Pois piorou.</span><o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-2842266151472405322016-05-05T19:35:00.003-03:002016-05-05T19:35:44.962-03:00O que será que será?<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Os fins de Dilma, de Cunha, de Lula e do PT ficaram mais
evidentes nesta quinta-feira, com a decisão do ministro Teori Zavascki –
referendada pelo STF por unanimidade – de suspender o mandato e a presidência
do presidente da Câmara. Fecha-se um círculo – embora nele devesse estar também
Renan Calheiros – e agora todos os olhos se voltam para Michel Temer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Mais que certo presidente da República a partir de
quinta-feira próxima (12 de maio), Temer vem tateando o poder e deve estar
percebendo que pegar a história na mão num país como o Brasil é tarefa muito
mais difícil e complicada do que sonham as ingênuas consciências. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Temer tenta compor um ministério. A demanda da população -
em sua maioria, pelo menos – é a diminuição do número deles. Não se justificam
vários departamentos da República serem alçados à condição de primeiro escalão,
com todos os seus gastos e seus poderes para realizarem tarefas de estafetas. O
país, sem dinheiro para manter a dignidade do povo que precisa do Estado, não
pode se dar ao luxo de oferecer rica estrutura administrativa para anões
políticos que nada fazem, nada resolvem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Mas Temer precisa de apoio no Congresso e o Congresso tem
mais de algumas dezenas de partidos ali representados. Um ministério para cada
um? Nem pensar. Seu próprio partido - o PMDB – quer talvez meia dúzia deles. O
PP, com algumas dezenas de parlamentares, não se contentará com menos de dois.
Ou três. DEM e PSDB, não querem nada, mas não vão fazer nada se alguns de seus
membros virarem ministros e vão apoiar Temer. Ou não. É o modo tucano de dizer
nem sim nem não, muito pelo contrário, quanto mais principalmente... Eles são
craques nisso. Na verdade, querem sim parte do poder agora, mas que não fique
muito claro que quiseram, para, em 2018, se algo der errado, poderem dizer que
não faziam parte “daquilo” e, assim, reunirem mais chances de eleger um presidente.
Lamentável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Assim, a diminuição dos ministérios – primeira ação que
apontaria para um governo sério – já está comprometida. Nesse caso, a culpa nem
é totalmente de Temer, já que o “toma-lá-dá-cá” vigente na política brasileira
desde sempre, continua forte e rijo. “Quer apoio? Queremos ministérios!”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Mas a indicação de nomes para a fieira de ministérios que
Temer poderá ter de suportar, aí já é caso pessoal do futuro presidente. Pensar
em um pastor que deve odiar o evolucionismo e pregar o criacionismo em seus
sermões, para o ministério da Ciência e Tecnologia, é dar um tapa na cara de
uma classe que há muito vem sofrendo nas mãos petistas, que são os cientistas todos
do Brasil. Por sinal, uma cientista, fulgurante estrela da constelação
científica, está indo embora exatamente por não ter condições de manter suas pesquisas
por aqui. Faltam verbas, faltam condições, faltam políticas sérias, sobram
politicagens. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">E pensar em Roseana Sarney para qualquer cargo num governo
já é uma agressão ao bom senso e à honestidade. Deixar que vaze por aí a ideia
de que ela pode ser ministra da Educação, já extrapola qualquer limite de
insanidade mental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Considerar que o velho amigo Mariz de Oliveira não era bom
para a Justiça, mas botá-lo na Segurança, também é temerário. E não só porque
ele se manifestou contrario ao impeachment e andou criticando a operação Lava
Jato (o que já é um absurdo). Acontece que a segurança no Brasil é uma das
piores do mundo. Vivemos num país em que morre mais gente assassinada por ano
do que em países em guerra. Sessenta mil assassinatos em 2015 não é um número
de ficção. O Brasil precisa de um plano emergencial para a Segurança e o velho e
bonachão amigo do presidente, que está sendo presenteado com um ministério de
uma área da qual pouco entende, poderá deixar tudo como está, para a desgraça
de milhões de brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Parece que a única área que Temer pode estar acertando é a
da economia. Meirelles, que segurou as pontas nos oito nos de Lula, tentando
impedir a farra que depois se soube aconteceu assim mesmo – é um nome forte
que, a depender da equipe que escolher, pode entregar, no início de 2019, um
Brasil melhor para o sucessor de Temer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Mas a situação atual, embora tenha muita coisa a ser
comemorada – Cunha fora, impeachment de
Dilma quase certo, o PT derretendo por aí, a esquerda enfurecida e sem rumo
como não se via desde a queda do Muro de Berlim – tem também um cenário
preocupante: se Temer não acertar a mão, com nomes fortes e medidas iniciais
que apontem para uma caminhada na direção certa, a oposição ao seu governo pode
crescer e infernizar seu governo a um ponto perto do insuportável. O que,
convenhamos, não será bom nem para as próprias oposições nem para o Brasil. Num
cenário assim, o discurso conservador da volta dos militares pode ganhar muitos
adeptos e se tornar inevitável. O que seria uma tragédia tanto quanto foram os anos
petistas no poder. </span></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-91917469162626547342016-04-24T22:58:00.000-03:002016-04-24T22:58:48.165-03:00Prefeitura de Campinas prepara ação eleitoreira<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Durante o governo petista de Izalene Tiene em Campinas, uma ação
que ocorreu durante praticamente todo o mandato foi um negócio chamado
Orçamento Participativo, que eu chamava, na coluna que escrevia no Correio
Popular de “o tal de OP”. O treco tinha dois objetivos reais, totalmente
diferentes dos anunciados com grande alarde na propaganda oficial: o primeiro
era enganar o povo ao fazê-lo pensar que estava determinando à Prefeitura que
obra realizar no bairro ou região, através de assembleias. O segundo objetivo
era criar lideranças petistas nesses bairros para rivalizar com antigas
lideranças que eram ligadas a outros partidos. E fazer dessas novas lideranças
candidatos a vereador. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Era um golpe até certo ponto bem bolado pelo PT. Com a
estrutura da Prefeitura (ou seja, com a estrutura paga pelo povo) o PT fazia
assembleias e criava (ou tentava criar) novas lideranças. E, ao mesmo tempo,
iludia a população de baixa renda que achava que estava participando da
confecção de um orçamento. Enfim, as assembleias do tal do OP eram reuniões inúteis
onde se decidia algo que não seria feito ou o que se decidia fazer, já estava
decidido antes, pelo governo municipal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Pois não é que o atual governo de Campinas, do prefeito
Jonas Donizette (PSB), vai lançar uma nova versão do tal de OP, rebatizada de
Orçamento Cidadão? Leio na coluna Xeque Mate do Correio Popular que já está na
Câmara o projeto que cria mais essa estrovenga para enganar o povo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A nota informa que se o projeto for aprovado “a população
poderá participar diretamente na indicação e acompanhamento das demandas
aprovadas nas leis orçamentárias”. E encerra com essa frase: “Vinte e seis
assembleias já estão agendadas em todas as regiões da cidade para definir onde
aplicar os recursos públicos”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Como se vê, o marketing do prefeito nem tentou usar um pouco
de criatividade no anúncio, pois fez igualzinho ao OP. Vai daí que o cidadão
campineiro vai bancar 26 assembleias para que o povo que nelas comparecer decida
algo que o poder público está cansado de conhecer como demanda do bairro ou da
região. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Oras, fosse Campinas uma cidade pronta, com atendimento
médico satisfatório, com creches para todas as crianças, com um trânsito sem congestionamento,
com ruas e avenidas sem buracos, com escolas de qualidade, com um bom
transporte coletivo, com segurança para todos os cidadãos, enfim, com todos os
equipamentos municipais instalados e funcionando normalmente, a opinião da
população sobre eventuais novas obras seria muito bem vinda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Só que Campinas tem tantas carências e as demandas da
população se repetem há décadas que não haverá uma única novidade nas “decisões”
das assembleias. Serão pedidos de asfalto, de água e esgoto, de creche, de mais
escolas, de posto de saúde, de ônibus mais efetivos e mais confortáveis, de equipamentos
de segurança, de iluminação e por aí vai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E a Prefeitura está careca de sabe de todas essas
necessidades, tanto que deve ter incluído todas elas no plano de governo usado
para fazer propaganda na campanha eleitoral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas o pior vem agora: esse projeto se reveste da mais descarada
propaganda eleitoral disfarçada de ação do governo. Ora, 26 assembleias
programadas para um ano eleitoral? Se o povo decidir que quer um metrô serpenteando
por toda a cidade, o prefeito prometerá que vai começar a obra ano que vem.
Desde, é claro, que no ano que vem ele continue prefeito, né? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Ou seja, esse novo OP travestido de OC não passa de uma
forma de o prefeito reunir a população de varias regiões da cidade para
anunciar obras que só podem ser feitas (se é que serão) no ano que vem, pois
serão incluídas na próxima peça orçamentária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-family: georgia, 'times new roman', serif; font-size: large;">Uma ação eleitoreira, isso é que é esse tal de OC. </span><br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-82049320627018129762016-04-23T14:51:00.000-03:002016-04-23T14:51:01.932-03:00De quem é a culpa<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-iDe9OJ1Gxz8/VxuywMoDbkI/AAAAAAAADgQ/udCxKWgQLmQ14EZ-wwD3tWFgp1_aUYsuACLcB/s1600/ciclovia%2B1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="258" src="https://4.bp.blogspot.com/-iDe9OJ1Gxz8/VxuywMoDbkI/AAAAAAAADgQ/udCxKWgQLmQ14EZ-wwD3tWFgp1_aUYsuACLcB/s400/ciclovia%2B1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ciclovia Tim Maia, no Rio: duas mortes, um desaparecido</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Em 2011, uma nova lei revogou o sistema de fiscalização de
obras no Brasil. Foi a lei 12.462, assinada por Dilma Rousseff, que criava o Regime
Diferenciado de Contratações Públicas – RDC.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">A intenção da mudança era apressar as obras para a Copa do
Mundo e, de quebra, para as Olimpíadas, além de deixar como mais uma herança
maldita do PT (até que seja revogada, o que espero aconteça brevemente) um rol
de facilidades para empreiteiras que contratem com o governo, facilidades essas
que geram mais lucros e, claro, maiores possibilidades de propinas. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Ml1hTszYGmM/Vxuy7wvzRlI/AAAAAAAADgU/QOuyvuHUhzsCZDmLCmp3wDTkz5-ihWqcACLcB/s1600/ciclovia%2B2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="250" src="https://1.bp.blogspot.com/-Ml1hTszYGmM/Vxuy7wvzRlI/AAAAAAAADgU/QOuyvuHUhzsCZDmLCmp3wDTkz5-ihWqcACLcB/s400/ciclovia%2B2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Viaduto em obras desaba em Minas: dois mortos e 22 feridos</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A lei que o governo fez aprovar no Congresso - em 2001 a base aliada tinha larga maioria- dava às empresas que estivessem realizando as obras públicas, a função de também fiscalizar
sua própria obra. É a mesma coisa que entregar à raposa a função de tomar conta
do galinheiro.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Sem fiscalização eficiente – ou alguém imagina que as “santas”
Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, UTC, Engevix, Camargo Corrêa
e outras, enroladas até o pescoço no mar de corrupção da Petrobras e em outros setores governamentais, fiscalizam direitinho as próprias obras? – a queda de parte
da ciclovia no Rio foi apenas uma das tragédias que ocorreram recentemente no
Brasil. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-4Ocii_pw_TE/VxuzE7auKOI/AAAAAAAADgY/tqLOwMb-i4Q-UAbo4sqC4XjJChyHKn6HwCLcB/s1600/ciclovia%2B3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="222" src="https://3.bp.blogspot.com/-4Ocii_pw_TE/VxuzE7auKOI/AAAAAAAADgY/tqLOwMb-i4Q-UAbo4sqC4XjJChyHKn6HwCLcB/s400/ciclovia%2B3.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Viaduto em construção desaba em Fortaleza: dois mortos</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Os exemplos estão aí, ilustrando de modo macabro este post. Já houve queda de viaduto em Minas, em 2014, com duas mortes e 22 feridos,
já caiu parte da cobertura do estádio do Corinthians em novembro de 2013 (houve duas mortes na
ocasião), uma ponte em obras desabou em Fortaleza em fevereiro deste ano (duas
mortes também) e, por certo, infelizmente, outras estão por vir.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-gTzJVcwvSeQ/VxuzKzLqmcI/AAAAAAAADgc/EdqWdaKGTy0zvZhUKSKad8CV-w3dZMhegCLcB/s1600/ciclovia%2B4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="208" src="https://1.bp.blogspot.com/-gTzJVcwvSeQ/VxuzKzLqmcI/AAAAAAAADgc/EdqWdaKGTy0zvZhUKSKad8CV-w3dZMhegCLcB/s400/ciclovia%2B4.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cobertura do estádio do Corinthians desaba: dois mortos</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Um culpado: o governo petista que não só foi incompetente
para manter as obras no prazo, como deu às empresas construtoras mais lucros, já que não
precisaram mais contratar empresas especializadas na fiscalização das obras. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Além da ausência da fiscalização - ou da fiscalização feita pelo próprio construtor - há um fator comum na grande maioria das obras realizadas para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas: estão cheia
de processos na Justiça acusadas de corrupção. Faz sentido.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-40267968501839956962016-04-22T14:16:00.001-03:002016-04-22T14:16:41.852-03:00A esquerda brasileira sem rumo<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Desde a queda do muro de Berlim, a esquerda brasileira está
sem rumo. O fim do império socialista, com a queda da ditadura russa e dos
satélites soviéticos que se espalharam pela Europa Oriental, submetidos que
foram ao autoritarismo stalinista após a II Guerra Mundial, deixou a esquerda
europeia sem discurso, falida, esquecida num canto. Os que insistiram em manter
a pose acabaram sucumbindo diante da farta literatura que surgiu na democracia
russa. Arquivos abertos, os horrores do Grande Terror vivido na Rússia sob
Stalin – terror já ensaiado sob Lênin – calaram de vez aqueles que ainda diziam
ter o regime soviético algo de bom para a Europa. Não tinha. A esquerda radical
europeia ficou restrita a um percentual mínimo do eleitorado nas eleições seguintes.
Na própria Rússia, o Partido Comunista que sobreviveu – sim, a democracia
permite que até na Rússia, onde matou milhões, o PC continue existindo – não
consegue votos nem para ter voz forte no Legislativo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">No Brasil, onde a esquerda parece ter demorado muito mais
para perceber que o Muro de Berlim havia caído, a coisa agora degringolou de
vez. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E degringolou no pior dos cenários: com ela no poder. A
chegada de Lula com sua equipe neoliberal no comando da economia e radicais de
esquerda embutidos em outros setores do governo, transformou o Brasil numa
Torre de Babel que o sopro de vida dado pelo mundo durante alguns anos encobriu
e disfarçou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Não era raro, durante os governo Lulas e menos ainda durante
esses anos de Dilma (que não é mais governo faz tempo) setores do partido criticarem
duramente o governo que apoiavam,
pedindo cabeças de ministros que não estavam nem aí para a “pátria socialista”.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Com o surgimento dos escândalos, a coisa começou a piorar
para a esquerda brasileira. Como justificar que um governo puro e sincero,
comandando por um semideus chamado Lula poderia sujar as mãos para comprar
deputados e partidos? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O negócio era usar as velhas e desonestas táticas de sempre
e negar tudo. Negar até diante da mais cabal evidência. Não, os dólares na
cueca estavam ali porque alguém da oposição colocou, por exemplo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Assim, as negativas de Lula para a evidência do Mensalão
evoluíram de “eu não sabia”, para “eu fui traído”, culminando com “o que o PT
fez foi caixa 2, prática corriqueira em todos os partidos”. Era um Lula que
dava o mote – combinado com assessores de marketing e advogados – que a
militância ia repetir. Era a esquerda entrando em parafuso para justificar o
injustificável e, como prêmio, se manter no poder. Valer dizer, manter o
domínio geral e as boquinhas todas, espalhadas por todo o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Embora Lula tenha sido reeleito e sua popularidade chegado a
níveis altíssimos, seu governo era uma farsa. O discurso público passou a não
ser mais tão público assim: entrevistas eram raras e inaugurações eram
assistidas por plateia selecionada e qualquer protesto – entre os poucos realizados
nessas ocasiões – eram mantidos a distância segura. A corrupção corria solta e a união do governo petista com o
que de mais podre existia no Congresso e no país, compunham um cenário onde se
anunciava a tragédia diariamente.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A Operação Lava Jato que desvendou o maior esquema de
corrupção do mundo, acabou por enterrar definitivamente as pretensões da
esquerda de reconstruir um discurso que pelo menos servisse à maioria ignorante
das populações da América Latina.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Havia os Kirchner na Argentina, Chávez na Venezuela e
Morales na Bolívia para justificar alguma coisa. Havia. Hoje, do trio, apenas
Morales sobrevive quieto, sem arroubos. Cristina, a última Kirchner, derrotada
nas urnas, deve enfrentar uma fieira de processos por roubo do dinheiro público
e seu sucessor reconstrói a Argentina fazendo tudo que ela não queria fazer. Chávez,
morto, deixou um sucessor que não serviria nem para porteiro de boate de
terceira categoria e a Venezuela se afunda em crise sem precedentes, num
carnaval de corrupção violência contra a oposição e situações surrealistas que
nem o mais fanático dos esquerdistas conseguiria justificar.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A esquerda brasileira, diante do fim iminente da era
petista, agora se agarra a qualquer coisa para </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">tentar sobreviver. O roubo de bilhões
e bilhões de dólares da Petrobras não tem desculpa alguma; os prejuízos
bilionários dos fundos de pensão sob o PT, não têm desculpa; a relação promíscua
do PT e aliados com gigantescas empreiteiras, onde a propina era mais comum que
o cafezinho depois do almoço, não tem desculpa; as campanhas eleitorais petistas
movidas a dinheiro sujo arrancado a fórceps de vários ministérios e obras, não
tem desculpa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Sem ter justificativa alguma para todos os crimes e vendo a
economia brasileira ir literalmente para o brejo, com inflação alta, desemprego
altíssimo, PIB despencando, grau de investimento caindo como um viaduto ou uma
ciclovia, a esquerda brasileira perdeu de vez a vergonha e, para tentar se
fazer de vítima de uma sociedade injusta, elegeu o discurso do “golpe” como seu
único caminho para esses tristes tempos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Um golpe que não tem nada de golpe, diga-se. Que só existe
no plano da esquerda para ter algo que dizer após a queda. Que é uma mentira
tão descarada que até o Supremo Tribunal Federal teve de sair da rotina para
declarar que não há a mínima possibilidade de o que está ocorrendo no Brasil
ser um golpe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Assim, o inevitável impeachment de Dilma e o fim da era petista
no poder terão como pano de fundo a maior farsa que a esquerda brasileira já
produziu e, talvez, uma das maiores farsas do mundo que uma ideologia pode
conceber. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: georgia, 'times new roman', serif; font-size: large;">Ao perder seu rumo, desde a queda do Muro de Berlim, a
esquerda brasileira teve a sorte ou o azar de chegar ao poder. E, como jamais
conseguiu construir um país digno, como jamais conseguiu governar numa
democracia, a esquerda mostrou literalmente que não tem limites morais ou
éticos quando se trata de se manter no poder: agarra-se à mais evidente das
mentiras e tenta sobreviver produzindo formidável farsa para a história. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A
esquerda acabou no mundo com o fim da União Soviética. O que restou dela no
Brasil foi seu pior extrato. Que deve estar vivendo seus últimos momentos antes
de um velório a que ninguém comparecerá e de um enterro que será comemorado
pela grande maioria do povo brasileiro. </span><o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-77757587029099029372016-04-18T18:51:00.001-03:002016-04-18T18:52:07.711-03:00Sobre um artigo <div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Juca Kfouri era simpatizante do PSDB. Quando FHC foi eleito,
conversou com ele sobre Pelé ser ministro dos Esportes. A conversa deu certo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas, parece que Kfouri
virou simpatizante do PT e passou a defender, entre outras aberrações, a tese
de que o impeachment, previsto na Constituição e totalmente referendado por
grandes juristas e pela mais alta corte de justiça do país, é golpe. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E querendo dar uma de comentarista político, escreveu pequeno artigo no UOL, onde desfila uma porção de bobagens que
mais parecem saídas do Instituto Lula que da cabeça de um jornalista que dirigiu a
revista Playboy na sua melhor fase. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O título - <i>“Golpe consumado! E agora?” </i>- já mostra que o mentiroso mantra petista, repetido
à exaustão sem conseguir adquirir ares de verdadeiro, será o mote do
artigo: A melhor resposta à pergunta do título seria
aquela que dizíamos quando criança e que aprendemos com os adultos: “Caga na
mão e joga fora”. Mas vou me conter. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Ele começa dizendo que o <i>“impeachment triunfou na mão do grande
Eduardo Cunha e provavelmente triunfará também no Senado”</i>. O “grande” é ironia, claro, afinal Eduardo
Cunha é acusado de vários crimes e, se tudo correr bem, será cassado. Curioso é
que ele personaliza a Câmara, mas não o Senado, na figura de Renan
Calheiros, que deveria ser chamado de “grande” também e por mais razões que Cunha. Mas o
petismo vê em Renan a possibilidade de conseguir protelar ao máximo o processo,
dando tempo para que as tenebrosas transações de Lula e Dilma surtam algum
efeito. Então Renan é poupado por Juca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Aí vem uma crítica “construtiva” ao PT: <i>“O governo petista
colhe o que plantou. Quis ensinar prostituição no prostíbulo e deu nisso: Zé
Dirceu está preso e Roberto Jefferson solto. Noviças deveriam saber que não
podem frequentar as festas de uma casa de tolerância com mais de 500 anos”.</i> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Sim, o PT colhe o que plantou, mas Juca não cita o que foi plantado. Eu
cito: corrupção, incompetência e traições várias, tanto entre seus pares como
em relação aos aliados. Coisas típicas de quadrilha mesmo, até a “lei da ormetá”,
o silêncio da Máfia italiana, praticado por gente como Marcos Valério, Vaccari,
Zé Dirceu e outros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Já ensinar prostituição no prostíbulo foi o que a gente viu
com o Mensalão e o Petrolão, por exemplo: práticas corruptas gigantescas que
assombraram o mundo. Nunca, na história da humanidade, um governo institucionalizou
a tal ponto a conduta bandida de seus agentes. Isso Juca não diz, mas eu digo e
foi o que o PT “ensinou” ao Brasil: transformou a corrupção em prática de governo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A outra frase do parágrafo é provocada pelo petismo na sua melhor forma. Parece bonito dizer que Zé Dirceu está preso e Roberto Jefferson solto, como se esses fatos denotassem uma
injustiça. Errou feio, Juca: Dirceu está preso porque, depois de cumprir pena
pelo Mensalão, voltou a roubar dinheiro público durante o Petrolão. E Jefferson
está solto – legalmente solto – porque já cumpriu sua pena. Simples assim. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">As frases seguintes soam como sermão da madre superiora às
freirinhas no convento: <i>“Quem negocia princípios paga caro e por isso o PT
também virou símbolo de roubalheira, como quase todos os demais partidos. Quem
fez de Michel Temer vice-presidente, lembremos, foram os acordos do PT. A
governabilidade não pode ser fruto de acordos espúrios, porque, na hora agá, a
traição é inevitável. Incrível a ingenuidade dos petistas e terrível constatar
como se lambuzaram.”</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas o sermão está cheio de erros. O PT jamais
negociou princípios, porque jamais teve princípios a negociar. Chegou ao
governo com um plano de poder eterno e o resto foram negociatas para manter
esse plano. Virou símbolo de roubalheira porque pregava honestidade sem nunca
ter sido honesto. E ingênuo não foi o PT e sim quem com ele fez acordos, muitos
não cumpridos, causando debandadas na base aliada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Em frente.<i> “É bem possível que, como aconteceu com Dilma
Rousseff que não governou desde que foi reeleita porque a oposição não deixou,
Michel Temer também não governe porque os movimentos sociais não deixarão. Protestos,
greves, ocupações, manifestações, é de se prever que o país continue
convulsionado, num cenário nada propício a botar ordem na casa”</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Não Juca, a oposição jamais teve maioria para impedir Dilma
de governar. Ela não governou porque mentiu na campanha, porque não sabe governar, nunca
soube, é um poste que Lula, com sua demagógica popularidade, elegeu para continuar
ele mesmo governando. Se Temer fizer maioria – e tudo indica que fará – tem condição
de botar a casa em ordem e tentar reconstruir o que o PT destruiu. As greves são previstas e regulamentas por lei. Quem não segui-las, pode sofrer sérias consequências. A baderna
das ruas pode ser contida pela melhoria na economia ou, se for o caso, pelo
braço forte e constitucional das democracias que são, no nosso caso, as polícias militares. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Em seguida é revelada a razão principal do artigo: <i>“Quem sabe se forem convocadas novas eleições o panorama mude. Será o
ideal e, sem submissão à ilegitimidade ora imposta, o papel dos democratas é o
de lutar para abreviar a aberração Temer/Cunha/Jucá/Aécio, todos citados nos
escândalos da corrupção que dizem combater.”</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">É a tese petista da hora. O PT, animado por uma suspeita
pesquisa do Datafolha (outras pesquisas não confirmam favoritismo de Lula,
muito pelo contrário), quer se livrar de Dilma já, pois acha que, em outubro,
Lula poderia ser eleito novamente. Alguém precisa avisar Juca que eleição presidencial
fora de hora exige mudança na Constituição que, por sua vez, exige os mesmos
342 votos que aprovaram o impeachment. Votos que terão de ser dados por deputados
que terão seus mandatos cortados pela metade se a emenda for aprovada. O PT tem, se muito, menos de 140 votos na Câmara. Não
passa. E nem seria bom para o Brasil nesse momento.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A citação do quarteto – onde ele inclui até Aécio Neves, <i>comme
il faut</i> a todo bom petista, como um
perigo para o Brasil, pois foram todos citados em escândalos de corrupção - é
típico de quem sabe a verdade, mas escreve uma farsa para provar sua tese.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Se se trata de uma “aberração” ter esses nomes no governo,
pois foram citados em escândalos, o que dizer, né Juca?, do atual governo? Alguma
vez você escreveu que o governo Dilma era uma aberração por causa da corrupção?
Mais de uma dezena de ministros envolvidos em escabrosos casos, citados
por delações premiadas. Os tesoureiros todos do partido que está no poder (e os
petistas não distinguem o Estado do partido) foram presos. A cúpula do partido
foi condenada por corrupção. As eleições - inclusive a última -</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">tiveram malas e malas de dinheiro
roubado da Petrobras e de obras do governo. O chefe maior do partido e presidente de fato
está sendo investigado por enriquecimento ilícito, ocultação de patrimônio, corrupção
passiva e ativa e tráfico de influência. E, provavelmente, será também por formação de quadrilha. Mas Juca, para justificar a tese de “eleições
já” vê perigo num quarteto sobre o qual pesam acusações que não chegam nem aos
pés dos crimes praticados por muito mais gente do </span><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">atual governo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Último parágrafo do artigo: <i>“Como será o ideal que um novo governo
eleito pelo povo, de cara, promova a reforma política e crie a figura da
rechamada, do recall para que eventuais novas destituições de cargos
majoritários sejam menos traumáticas.”</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Ele acha ideal que se promova a reforma política. Eu também acho, mas o PT jamais
achou, porque percebendo as vantagens que poderia extrair do atual sistema,
sentou sobre ele durante 13 anos. Não sei porque Temer não poderia fazer a reforma política. Basta
ter vontade, já que melhores condições que Dilma ele tem de sobra. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Já essa história de “rechamada” que ele deixa claro ser uma
tradução de “recall”, deve ser a consulta ao povo para aprovar ou não o que um
governo está fazendo. Não deu certo em lugar nenhum, a não ser em pequenas
prefeituras, já que, dependendo da circunstância, a opinião pública é maleável e
pode não refletir a realidade. Melhor seria instituir o parlamentarismo. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Enfim, vou continuar achando que Juca entende mais de
mulher pelada e de futebol que de política. Mas como é uma pessoa inteligente, temo
que se trata de mais um caso onde a opção político-partidária acabou por
embotar os sentidos.</span></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-10476122142561818052016-04-16T09:57:00.002-03:002016-04-16T09:57:32.293-03:00Horas decisivas<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Nas últimas horas, os que defendem o mais corrupto governo
da história do Brasil (acho que do mundo) têm demonstrado certa euforia como se
o impeachment já não fosse mais possível. A razão seria a adesão de alguns deputados
– em número suficiente para virar o placar – ao balcão de negócios montado por
Lula e alguns comparsas, num luxuoso hotel em Brasília, onde ele celebra
tenebrosas transações com gente que não merece ser chamada de gente. Fala-se
que as negociatas já não mais se dão em troca de cargos ou de favores políticos
como a promessa de liberação de emendas e sim na base do dinheiro vivo. Um
milhão de reais, em cash, na bolsa, na mala ou na mochila, dizem que saem os vendidos
deputados carregando do hotel de luxo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Não há provas de que o placar mudou, mas a volta de Michel
Temer a Brasília, ele que havia viajado para São Paulo, para assistir de longe
a votação de amanhã, é sinal de que algum ruído no placar, desfavorável ao
impeachment ocorreu, grave ao ponto de exigir a presença de Temer novamente em
Brasília.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Os jornalistas do site O Antagonista continuam apostando, na
manhã deste sábado, em 22 votos a mais
que os necessários para a admissibilidade do processo pela Câmara, baseados em
contagem de experientes deputados que estão na oposição. O sopro de vida dos
governistas teria se dado pela adesão ao governo, via negociata no hotel de
luxo, do governador da Bahia que comanda alguns deputados e pela ausência de
uma deputada – a filha de Garotinho que tirou licença pois está em vias de dar
à luz. Noticia-se também que Paulo Maluf – de quem jamais tivemos dúvidas,
apenas certezas, como diria Diogo Mainardi – estaria mudando de posição e agora
seria “indeciso”. Talvez Lula tenha descoberto seu preço, sei lá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">A Folha de S. Paulo parece euforicamente contida com a
possível mudança dos ventos, mudança que ela tem ajudado muito a acontecer, com
seus editoriais rejeitando Dilma e Temer e pregando novas eleições, sem contar
o grande número de articulistas governistas que escrevem mentiras todos os dias
em suas páginas. Claro que um jornal tem todo direito de ter em suas páginas
opiniões de todos os lados de qualquer processo, mas o conteúdo das colunas que
defendem a continuidade do governo petista é geralmente mentiroso, a começar pela
absurda tese de “golpe”, passando pela total absolvição de pessoas que
cometeram os mais gigantescos crimes de corrupção que o Brasil (talvez o mundo)
já tenha presenciado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">A contida euforia da Folha pode ser também um sopro de vida
num jornal que sabe que, depois de votado o impeachment na Câmara, poderá
perder muitos leitores e, principalmente, assinantes. E, consequentemente,
passar a depender de verbas públicas para se manter, o que seria um péssimo
negócio. Primeiro porque se o PT continuar no poder, vai exigir radical mudança
nos rumos do jornal para mantê-lo com verbas públicas. Segundo porque as tais
verbas são finitas – aliás, já acabaram, pois o governo Dilma recorreu a mais
uma pedalada fiscal para prover seu gabinete de 76 milhões de reais que ela
pretende usar em publicidade. O decreto saiu nesta semana e o dinheiro veio dos
orçamentos da IBGE e da Segurança. E quando as verbas acabarem, o jornal pode
acabar junto, como aconteceu aqui com a Tribuna de Campinas, simpático e bom
semanário, distribuído gratuitamente, cujo maior erro foi querer sobreviver
apenas com o dinheiro do governo municipal. Foi no segundo governo de Chico
Amaral, um dos piores que Campinas já teve. Quando o dinheiro público acabou, o
jornal fechou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Mas eu também não creio que a mudança que tenha ocorrido nos
votos contra e a favor do impeachment tenha sido tão significativa a ponto de
os governistas comemorarem. Acredito que a partir de algumas defecções, a
cambada contra o fim da era petista tenha criado, artificialmente – e eles são
bons nisso – um clima de euforia que não condiz com a realidade, como parte de
uma estratégia de tentar reverter o tal do efeito manada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">O Estadão – hoje mais confiável que a Folha – traz, nesta
manhã de sábado, um placar com 344 votos, dois votos apenas além do necessário
para o impeachment, acusando baixa de dois deputados. E o placar governista mostrando
135 votos, o que é insuficiente para barrar a votação, mas que conta pouco: 135
podem votar contra e se mais 37 faltarem à sessão, o impeachment não passa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Enfim, será – já está sendo – um fim de semana para os mais
fortes. Se até a manhã de amanhã não houver mais movimentos significativos de
adesões ao dinheiro sujo que está sendo distribuído por Lula no hotel de luxo,
o impeachment será aprovado pela Câmara e, depois enviado ao Senado, onde pode
ocorrer outra batalha envolvendo menos personagens, mas muita sacanagem como
sempre, já que senadores não diferem de deputados nos quesitos de ética e
moral. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Mas a maré, com certeza, ainda não mudou, bem como nossa
esperança de acabar com o governo Dilma e com o petismo que tanto mal fizeram
ao Brasil. As próximas horas serão decisivas para sabermos se o Brasil vai
conseguir sair do atoleiro em que o PT o meteu.</span><o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-3983013281679002682016-04-11T22:57:00.000-03:002016-04-11T22:57:36.292-03:00Primeira vitória<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-6QpFvNN-Q9o/VwxVqMb0WaI/AAAAAAAADew/_b1Wp3iUtj8K70yWw7UTps9M0FtfMfN4gCLcB/s1600/placar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="237" src="https://1.bp.blogspot.com/-6QpFvNN-Q9o/VwxVqMb0WaI/AAAAAAAADew/_b1Wp3iUtj8K70yWw7UTps9M0FtfMfN4gCLcB/s400/placar.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A admissibilidade do processo de impeachment contra a
presidente Dilma Rousseff foi o primeiro passo rumo a uma vitória que, se ainda
não se pode dizer conquistada, tem tudo para ser confirmada no próximo domingo. Então terá sido dado o segundo e mais
importante passo. Uma vitória no plenário da Câmara, praticamente obriga o
Senado a aceitar o processo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Como todos que leem esse blog sabem, eu gostaria de ver o PT
longe do poder – de qualquer poder – há muito tempo. Antes de Lula ser eleito
em 2002, eu já escrevia o Xeque Mate no Correio Popular e não só era crítico do
governo petista de Campinas, como deixava claro que o melhor para o Brasil
seria a eleição de José Serra, do PSDB. A continuidade do programa
político-econômico liberal era o caminho que o país deveria seguir. E, se
tivesse seguido, hoje seríamos uma potência a sentar à mesa com os grandes do
mundo. Com Lula e Dilma, vale dizer, com o PT no poder, viramos chacota mundial
e a economia do país caminha para entrar numa situação pior que a recessão: a
depressão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O caminho de volta ao desenvolvimento que é
possível e pode ser sustentável, não será fácil, mas com Dilma será impossível. Num
provável governo Temer, podemos ter o início de uma nova fase cheia de alguns
sacrifícios, mas com luz no fim do túnel. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O resultado de 38 a 27 na Comissão do Impeachment pode ter
até decepcionado alguns mais otimistas, mas surpreendeu negativamente o governo,
pois é bom lembrar que a comissão foi formada como quis o Planalto, com regras
impostas pelo STF que anulou eleição de uma comissão onde a oposição teria um
número maior de deputados e obrigou a Câmara a seguir regras que favoreciam o
governo no rito do processo todo. Esse resultado traz uma esperança maior aos
brasileiros – pelo menos à sua inegável maioria – de que dias melhores podem
começar a acontecer a partir da aprovação, no plenário da Câmara, e a posterior
e rápida admissão do processo no Senado. Após essa admissão, Dilma será
afastada por até 180 dias do cargo, assumindo Michel Temer que, obviamente, não
sairá mais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Há, claro, a possibilidade de o TSE pode cassar a chapa
eleita em 2014, já que as denúncias de uso de propinas para irrigar a campanha
não cessam. E daí se cassar? É a Justiça
decidindo com provas, oras bolas. Se cassar, que assuma quem de direito na
linha sucessória e convoque eleições – diretas ou indiretas, dependendo do
tempo que falta para terminar o governo – como manda a Constituição. Encerrado o governo tampão, novas eleições,
quando, se espera, o eleitor brasileiro demonstre ter aprendido quão caro custa
eleger demagogos e ladrões. E dê uma basta na existência física do PT, no voto.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas um possível governo Temer será difícil ainda por vários
motivos. O primeiro é que ele vai governar com a espada na cabeça? Um processo
correndo no TSE pode eliminá-lo do cargo, mesmo ele tendo separado suas contas
durante a campanha. A decisão do TSE pode também ocorrer já no fim do seu
governo, o que não causaria muitos estragos. Mas, mesmo que o TSE demore, Temer
vai governar com o PT na oposição. E, até o dia 31 de dezembro de 2018, o PT
será um partido grande, mesmo que perca vários deputados por conta do processo
todo em que o partido está envolvido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E o PT na oposição pode fazer muito barulho, como sempre
fizeram. E esse barulho pode se estender às ruas, principalmente porque não
haverá tempo de substituir as direções de centenas de entidades sindicais e
associações de classe para as quais o governo foi bondoso demais
financeiramente. Com o nosso dinheiro, claro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Haverá muitas passeatas e ameaças de greves, algumas das
quais se consumarão e atrapalharão planos do governo. Haverá boicotes dentro do
governo – já que deve haver muitos concursados que não podem ser demitidos e
entraram no governo às custas de concursos fraudulentos – haverá pedidos de
impeachment quase que diários (o PT acha que é golpe só quando o presidente é
petista), enfim, as turbulências poderão resultar até em confrontos físicos por
aí. Do tamanho desses confrontos pode até depender a normalidade democrática do
país, mas aí já é uma outra história, embora eu ache difícil haver número
suficientes de radicais para preocupar as Forças Armadas, por exemplo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas é uma fase que o Brasil terá de passar se quiser chegar
ao fim do escuro túnel que o PT construiu com seu governo incompetente e
corrupto ao longo dos últimos 13 anos. Mas, por mais difícil que seja, será bom
ver a economia caminhando no rumo certo, ver um presidente que sabe falar e
entende os meandros da política, ver um governo que não endeusa ditaduras e
ditadores e que volta seus olhos de negócios para países que realmente podem
contribuir com o nosso desenvolvimento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Antes assim, do que seguir rumo ao desconhecido conduzido
por uma navegante cega que tem como timoneiro um ladrão da pior espécie.</span> <o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-2825434692738746312016-04-08T13:04:00.000-03:002016-04-08T13:04:09.223-03:00O santo ódio do povo<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Assistindo ao pequeno vídeo postado nas redes, em que a
senadora Gleisi Hoffmann é hostilizada por um grupo de pessoas, ao sair do aeroporto,
eu tentei lembrar onde esse ódio começou.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Não faz muito tempo, foi em 1991, durante o governo de Fernando Collor, quando houve o leilão de privatização da Usiminas na Bolsa do Rio. Um grupo de pessoas ligadas ao PT começou a hostilizar os empresários que
chegavam para participar do leilão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">A hostilidade era violenta, com gritos e xingamentos que nem
podiam sair na televisão. Mas parece que isso não bastava para conter o ódio
que aquelas pessoas estavam sentindo contra uma ação que só faria bem ao
Brasil, como e viu depois.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">A privatização de estatais, aliás, deu bom resultados em todos os
países em que foi levada a sério. No Brasil, na das telefônicas, já na era FHC, por exemplo, o resultado imediato foi a universalização
de um bem que beira o essencial, o telefone. Em poucos anos, o preço da linha
caiu de cerca de até 5 mil dólares, para algumas centenas de reais, hoje já não se
cobra “linha” alguma, não se espera anos para receber o que comprou e há mais
telefones do que gente no Brasil.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Mas o ódio dos sindicalistas ligados ao PT era grande, como
eram também os ódios que o partido sentia contra tudo que só iria fazer bem ao
Brasil. Além das privatizações, o PT e suas cambadas foram contra o Plano Real,
contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e contra toda e qualquer medida que significasse
um passo à frente no caminho do desenvolvimento do país. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">O ódio demonstrado contra os empresários na porta da Bolsa do Rio não se restringiu às palavras de ordem e aos palavrões.
Há uma foto histórica que os jornais estamparam na primeira página de um desses
trogloditas chutando a bunda de um empresário. Sim, partiram para a agressão
física e, não fosse a segurança no local, o caso poderia ser mais grave ainda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://2.bp.blogspot.com/-9Q9YqiKGrHU/VwfUhZfkeqI/AAAAAAAADeU/9kjoatH_-hEC3lZs-Gjh93MJzCYG3CHpQ/s1600/chute%2B1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://2.bp.blogspot.com/-9Q9YqiKGrHU/VwfUhZfkeqI/AAAAAAAADeU/9kjoatH_-hEC3lZs-Gjh93MJzCYG3CHpQ/s400/chute%2B1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Sindicalista ligado ao PT chuta empresário em frente à Bolsa de Valores do Rio, </td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">A foto, que reproduzo acima, correu o mundo e mostrou a que ponto a esquerda
chega quando não vê sua ideologia predominar, quando sente a derrota chegando. Ali,
a esquerda brasileira demonstrava que a luta política poderia ir muito além da
disputa democrática, do debate de ideias e do respeito ao resultado das urnas.
Não, eles não se conformavam com a derrota.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Mais de 25 anos depois e com 13 anos no poder, a esquerda
hoje sente na pele a reverberação do ódio que plantou na política. Os petistas
e os políticos que se aliam ao governo petista não conseguem mais andar nas
ruas ou em qualquer lugar público que são hostilizados assim que reconhecidos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">A esquerda e seus aliados fisiológicos e oportunistas estraçalhou
de tal forma o Brasil, que o povo – sempre quieto e aceitando tudo quase calado
– não teve mais paciência e passou a atuar como protagonista de uma história
que ele quer ver mudada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Não aceita mais que a roubalheira e a incompetência sigam
impunes. Exige nas ruas, nos bares, nos restaurantes ou nos aeroportos que o
político mude de lado e use sua prerrogativa para fazer o que o povo quer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">O impeachment de Dilma Rousseff e o fim do PT como partido dominante no Brasil
são condições não negociáveis para aqueles que saem às ruas reclamando a volta
do país aos eixos da mínima decência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">A manutenção da Operação Lava Jato investigando todas as
roubalheiras que a quadrilha instalada no poder patrocinou e realizou é também
condição essencial para que o país alcance um patamar digno de uma nação que quer
ter vez e voz no concerto mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">O povo brasileiro, mesmo demonstrando ódio aos políticos que
levaram o país a essa situação, quer a paz para poder ter um emprego, para
poder trabalhar em paz e construir sua vida sem se sentir enganado e roubado
por quadrilhas de políticos formadas dentro de partidos cujo único objetivo é o
poder e o enriquecimento de seus dirigentes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">O povo brasileiro está dizendo basta com ódio estampado nos
olhos: essa é a única linguagem que os bandidos que estão no poder entendem.</span><o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-67567096013782092922016-04-06T11:35:00.001-03:002016-04-06T11:35:43.219-03:00Números otimistas a favor do Brasil<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Eu só não digo que o impeachment de Dilma Rousseff já está
decidido porque estamos no Brasil, onde palavras de honra de políticos são
trocadas a todo instante por algum dinheiro e cargos. Mas a situação hoje é
extremamente favorável a que, em duas semanas mais ou menos, a gente esteja se
livrando da maior praga política que já se abateu sobre esse sofrido país.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Se na ditadura de Vargas o Brasil viu melhorarem algumas
relações de emprego como lenitivo ao governo autoritário e de tendências nazistas
e na ditadura militar houve de fato progresso econômico e desenvolvimento
sustentável em meio a prisões ilegais, censura total, tortura e mortes, o que
vemos hoje é um quadro de horrores, onde um governo eleito aparelha totalmente
o estado a ponto de falir a maior empresa da América do Sul, de colocar o
Brasil no segundo ano consecutivo de recessão, de mentir descarada e
diariamente sobre as finanças do país e de promover a maior corrupção que se
tem notícia na história do mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Esse quadro esgarçou de tal modo a paciência do brasileiro
que, hoje, o governo conta com uma rejeição de mais de 80% da opinião pública e
esse percentual está refletindo diretamente nos corações e mentes daqueles que têm o
poder de decidir se esse governo continua ou se será impedido de continuar desgovernando
o Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A desesperada oferta de ministérios e cargos a obscuros
políticos, cujos objetivos sempre foram se enriquecer à custa do erário, não
está dando certo. A negociação em curso não está surtindo efeito algum por um
motivo muito simples: a pressão sobre os novos e velhos aderentes e
fisiológicos nunca foi tão grande. Os que estão sendo contatados para votar a
favor do governo ou para se ausentar no dia da votação, estão sofrendo toda
sorte de assédio desde que embarcam num avião de volta às suas bases. E, nas
bases, a situação não é diferente: praticamente em todo lugar que ele se
encontre, inclusive dentro da própria casa, há quem diga que esse governo não
pode continuar. Sem contar, é claro, que o próprio deputado está vendo a
economia derreter, os preços subirem e o mercado reagir de modo distinto quando
há notícias boas e ruins em relação à permanência do PT no poder. Se a possibilidade de impeachment aumenta, cai
o dólar e sobe a bolsa, Quando o governo consegue algum fato favorável a ele,
cai a bolsa e sobe o dólar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A pressão é também da imprensa. Da boa imprensa que resta ao
Brasil, já que esse setor foi um dos mais visados pelos planos de poder eterno
do PT: aparelharam-se jornais desde há muito tempo. Eu entrei, pela segunda
vez, no Correio no ano 2000. Nas eleições daquele ano foi descoberto um núcleo
do PT funcionando em plena redação e com poderes de publicar reportagens
distorcidas a favor do candidato petista e contra o candidato tucano. O núcleo
foi desfeito, mas sobraram muitos jornalistas que se colocavam a lealdade ao PT
acima da lealdade à notícia e à
profissão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O jornal O Estado de São Paulo está publicando, a partir de
hoje, um painel sobre o placar do impeachment. A primeira publicação mostra boa
vantagem dos que querem que o governo Dilma se encerre já, mas insuficiente
para que o processo saia da Câmara vitorioso e seja enviado ao Senado. São,
segundo o jornal, 234 deputados a favor do impeachment e 110 contra. E, no
meio, 56 indecisos, 10 que não revelaram o voto e 103 que não foram encontrados
ainda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas, embora não haja motivo para desconfiar dos números do
Estadão, há fatores que podem distorcer o resultado e, claro, não por culpa do
jornal. Entre os indecisos, há os que não revelam o voto por temer pressões de
um lado ou de outro, do mesmo modo entre os poucos que dizem não revelar mesmo.
E há os 103 ainda não encontrados, que podem fazer o placar pender totalmente
para um lado ou para o outro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas há um outro placar que talvez seja mais confiável que o
do Estadão e, de novo, sem que o jornal tenha culpa. É o placar que uma
comissão de deputados vem fazendo e refazendo diariamente. Ela é composta de deputados
que estão a favor do impeachment e que, por isso mesmo, têm de ser precisos em
seus cálculos, já que deles dependem a atuação em busca dos votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Dois deputados dessa “comissão” disseram, entre ontem à
noite e hoje, que o placar definido por políticos com larga experiência e com
acesso a todos os partidos, ou seja, com conhecimento da grande maioria dos pares
e de suas tendências, era de 352 votos a favor do impeachment. O que significa que já há 10 votos a mais do
que o mínimo necessário para enviar o processo aprovado ao Senado. Onde,
diga-se, não haverá muito o que fazer diante da vontade soberana da Câmara dos
Deputados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E, para completar, o discurso de Dilma de que só vai
entregar os cargos prometidos depois da votação do impeachment, segundo se
comenta em Brasília, é mentiroso. Os ministérios não estão sendo assumidos
porque os que foram contemplados sabem que não podem conter seus deputados e
obrigarem-nos a votar a favor do governo ou se ausentar no dia da votação. Eles
temem aceitar um ministério e se verem obrigados a sair em menos de um mês.
Eles sabem a tendência de seus partidos e, por isso, não querem assumir agora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Enfim, o quadro hoje é extremamente positivo para o Brasil,
vale dizer, para todos aqueles que querem a saída do poder de um partido que se
exauriu na roubalheira, na corrupção e na total incompetência de gerenciar um
país.</span><o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-84340706898436968612016-04-01T17:13:00.002-03:002016-04-01T17:14:26.779-03:00Briga de gente grande<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A política não é para amadores. A frase, velha e batida,
nunca fez tanto sentido como nesses tempos. E é exatamente nesses tempos de “guerra”
política que ela se revela tão
verdadeira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O que temos hoje no Brasil? Um partido que tem um projeto de
jamais deixar o poder e que, para tanto usa o dinheiro público para comprar
apoio e para enriquecer seus dirigentes e aliados. A compra desse apoio
comporta distribuir dinheiro público para vários setores da população de modo que
a distribuição garanta o apoio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Os primeiros beneficiados desse esquema são, claro, os
políticos. Tanto os do próprio partido que ficam com uma parte do butim apenas
por ser do partido, como os dos partidos que apoiam o governo. Esses últimos se
vendem por quantias elevadas e cargos vários. Há inúmeras maneiras desta
distribuição acontecer. Um ministério ou uma estatal entregue ao partido de “porteira
fechada” (tudo que lucrar fica com o partido contemplado) ou de “meia porteira”
(alguns cargos e “recompensas” não serão do partido). Tudo, claro, é uma questão
de negociação e nela vale o poder do agraciado, quanto votos tem etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O segundo grande campo dos benefícios com o dinheiro público
são os sindicatos. Para tanto a entidade precisa estar filiada a uma central
amiga do PT e se dispor a mobilizar seus sindicalizados a fazerem passeatas a favor
do governo e a contribuírem com a campanha política do PT, via caixa 2, já que
sindicatos são proibidos de doar dinheiro a partidos políticos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Para praticar esse segundo benefício o governo manteve o
imposto sindical (a CUT se diz contra!) e mudou as regras de sua distribuição.
Agora, grande parte dele (e são alguns bilhões arrecadados por ano), vai para
as centrais sindicais que não precisam prestar contas do que recebem, numa
afronta total às leis de gastos públicos do Brasil. Mas o PT só obedece às leis
que lhe favorecem. Em troca, a CUT gasta
boa parte dessa fortuna fazendo camisetas, balões, cartazes, faixas defendendo
o governo petista, além de garantir transporte, lanche e dinheiro para
contratar peões para as “passeatas” e atos a favor do governo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Outros beneficiados são os artistas, seja lá de que ramo
forem. São contemplados com grandes patrocínios de estatais ou com renúncia
fiscal, quando o governo autoriza a arrecadação de um valor junto a empresas e
essas empresas descontam esse valor (integral) do imposto que têm a pagar. Dá
na mesma: ou o governo dá o dinheiro na
mão do artista ou o governo não recebe como imposto aquilo que autorizou o artista
tirar de empresas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Contemplados políticos, sindicalistas e artistas, há também
que se comprar grande parcela do povo. Aí entra o Bolsa Família ou os
gigantescos programas de obras cujos números são sempre maiores dos que os que são
realmente executados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O Brasil deve ser o único país do mundo cujo governo usa
como propaganda o fato de um benefício como o Bolsa Família ter aumentado o
número de participantes ao longo dos anos. Ora, isso significa que o programa
não está dando certo, já que sua finalidade é ajudar a sair da miséria e
colocar apenas na pobreza (duas refeições fracas por dia) a multidão sem futuro
do Brasil. Pobreza? Para não assumir que o benefício tira da miséria coloca na
pobreza, o governo mudou a escala social. Agora, quem recebe a partir de 290
reais mensais já é classe média (!!!). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Pois é. Tirando da miséria para não morrer de fome, o
dinheiro do benefício deveria ajudar a manter a saúde para procurar emprego, ou
para pagar uma prestaçãozinha de uma máquina de costura, de um tanquinho ou
algo parecido para a família conseguir alguma renda (costurando ou lavando pra
fora, por exemplo) ou para pagar a condução para ir a um curso gratuito que
desse ao beneficiado uma qualificação qualquer para conseguir um emprego e assim
ir melhorando a situação até não necessitar mais do programa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Já os grandes projetos anunciados (como o Minha Casa Minha Vida,
a transposição do São Francisco, rodovias com centenas de quilômetros, BRTs...)
consistem geralmente no início da obra, com a imediata divisão dos valores superfaturados entre os profissionais de
sempre e na paralisação da obra, alguns meses depois, por falta de verbas. O
Brasil é um cemitério delas. E, no caso do Minha Casa, muitas obras são feitas
com material inferior ao contratado (sobre mais grana pra propina) e estão
caindo por aí. Um ministro chegou a dizer que são casas para durar 20 anos. E
não foi preso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Assim, quando o governo petista enfrenta uma grande crise
por ter seus truques de maquiagem contábil e suas roubalheiras indiscriminadas
descobertos, essas tropas todas que vivem do dinheiro público são chamadas para
ajudá-lo a sair da encrenca, a fugir da Justiça para ser mais claro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Dessa maneira, o PT vai se mantendo no poder, mas parece que
o fim está próximo. Governo mesmo, tal o gigantismo da crise, não há mais. O
próprio PT diminui a cada dia e deve desaparecer em breve. Está tudo parado à espera
das decisões do Supremo, do andamento do processo de impeachment e da próxima operação
da Lava Jato, essa última lutando heroicamente contra exércitos fanáticos que,
se pudessem, exterminariam fisicamente o juiz Sérgio Moro, a brava equipe de procuradores
e as turmas da Política Federal que estão cumprindo seus mandados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Assim é o nosso país hoje, mostrando ao mundo que a frase de
Tom Jobim, dita há uns 30 anos – “O Brasil não é para amadores” – quando ele
próprio era vítima de uma inacreditável patrulha ideológica (de esquerda,
claro), é mais do que verdadeira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">São profissionais da política e da ideologia que hoje
vomitam mentiras diárias em rede nacional, mentiras amplificadas por uma legião
de jornalistas infiltrados nas redações a serviço do PT e centenas de blogueiros
sujos, sem honra alguma que espalham os
falsos discursos pelas redes de computadores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A saída? Ela pode ser – e espero que seja – constitucional.
O processo de impeachment tem o apoio de mais de 80% da população e, através
dele, o Brasil pode se livrar dessa imensa quadrilha que vem nos assaltando há mais
de 13 anos. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas pode ser traumática também, caso os “exércitos” que os
chefes da quadrilha dizem ter, resolverem se manter no poder na base da força.
Tenho certeza de que há um limite para essa tentativa. Se houver um só ato
terrorista que aponte para organizações clandestinas com armas na mão, podemos
estar entrando numa guerra civil. Eu tenho certeza de que as forças oficiais
venceriam esses fanáticos, mas teríamos alguns milhares de cadáveres pelas ruas.
Seria o preço para manter a liberdade. Um preço elevado, mas que todo cidadão
que preza sua dignidade teria de pagar.</span><o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-83842922141513305092016-03-28T21:23:00.001-03:002016-03-28T21:23:20.755-03:00Um sonho antigo: o fim das trevas petistas<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O fim do governo petista, cujo extermínio deve ser iniciado
nesta terça-feira, 29 de março, é, para mim, a realização de um sonho
ideológico que nasceu pouco antes de o PT de Campinas eleger Jacó Bittar, em
1988. O PSDB tinha sido fundado um ou doía anos antes, durante o primeiro
governo de Magalhães Teixeira e o ideário liberal da social democracia me era
muito mais simpático do que o esquerdismo sem rumo do PT. Ou com rumos totalitários que poderiam desaguar numa ditadura socialista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O próprio Jacó não sabia direito o que fazer como prefeito
de Campinas. Tinha dirigido um sindicato pequeno e apenas isso. Comandou uma
greve na Replan com repercussão nacional, ficou famoso e se credenciou à
candidatura. Foi eleito na esteira de dois assassinatos, pela repressão,
durante uma greve de metalúrgicos da, se não me engano, Siderúrgica Nacional.
São Paulo, Piracicaba e Campinas, onde o PT tinha representações mais
organizadas, elegeram prefeitos petistas naquela eleição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Eu trabalhava na TV Campinas e fui recebê-lo no estacionamento
interno quando ele chegou para a primeira entrevista como eleito. Já o conhecia
de pelo menos uma noitada regada a uísque na casa dele, junto com o
desembargador João Penido Burnier, e de algumas entrevistas como repórter da
Rádio Educadora, hoje Bandeirantes, uma delas feita com ele e o candidato do PT
a governador e que terminou num boteco perto da sede dos Petroleiros, regada a doses
de conhaque Palhinha ou algo parecido. O candidato era Lula. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Jacó só escolheu um – sim, apenas um - dos secretários do
seu governo. Todos os outros lhe foram impostos pelo partido. A secretaria de
Cultura, por exemplo, foi entregue ao atual assessor do Planalto para assuntos
internacionais, Marco Aurélio Garcia, cuja gestão foi um desastre completo. De
resto, todo o governo Bittar foi uma bagunça e durou só dois anos com o PT.
Jacó brigou com o vice (Toninho da Costa Santos desde o início), saiu do
partido, tentou fazer alguma coisa, mas ele próprio era totalmente despreparado
para o cargo. Aliou-se a Collor, a Quércia, foi para o PDT de Brizola, fez o
diabo, mas seu candidato à sucessão ficou em quarto lugar. Grama voltou à Prefeitura
em 93, eleito facilmente em 92. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A volta de Magalhães Teixeira, a derrubada de Collor, a
posse de Itamar Franco e a participação do PSDB no governo federal que
redundaria no Plano Real e na eleição de FHC foi uma sequência que, talvez, nem
os próprios simpatizantes tucanos sonhavam. O Brasil ganhava uma moeda, um
plano de estabilidade, brecava a inflação, tinha um presidente que sabia o que
dizer e, finalmente, um rumo a seguir. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Com a eleição de Lula em 2002, começou o pesadelo. As
críticas ao que havia de bom do governo anterior (e que o PT usaria a seu
favor, mas continuaria criticando), as odiosas falas de Zé Dirceu sobre “herança
maldita” que jamais existiu, as mentiras em série que os petistas vomitavam nas
entrevistas e nos discursos, compunham um cenário obscuro, cujo destino não era
muito difícil de imaginar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Alguns poucos imaginaram que o Brasil ia piorar muito nas
mãos petistas. Reinaldo Azevedo, desde a finada revista Primeira Leitura (e
depois o blog que o levaria à merecida fama), Olavo de Carvalho, Millôr
Fernandes, alguns articulistas da Veja, Diogo Mainardi e alguns outros que só
conheci depois. Eu, na minha modesta coluna Xeque Mate, no ano 2000, fazia o
que podia. Lula foi eleito (mas perdeu
em Campinas) e iniciou o que seria a mais vergonhosa era que o Brasil sofreria,
em todos os sentidos. Sim, porque tudo que ele pode ter feito e que resultou em
melhorias para parcela da população, era de vidro e se quebrou. Os milhões de
favorecidos pelas esmolas distribuídas e tornadas moedas de troca eleitoral, hoje
estão voltando à miséria, com seus parcos benefícios sendo comidos pela inflação.
Só em 2015, mais de 4 mil e 600 fábricas e 100 mil lojas foram fechadas no
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">No plano internacional, a coisa só não foi pior porque o
primeiro mundo tem dirigentes educados que não costumam rir em públicos das
bobagens que outros presidentes dizem. Lula foi um orador fanfarrão, que era
mais visto como algo exótico produzido nos trópicos, jamais como o estadista
que ele queria aparecer. Nem como o operário que chegou ao poder para dar lição
aos políticos tradicionais ele pode posar: a riqueza acumulada muito acima dos
seus ganhos oficiais, prova que ele se apropriou do que não era seu, como
qualquer ladrão que chega ao poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O pesadelo continuou com a eleição de uma presidente que,
apesar de se dizer economista, (ela se dizia doutora também, mas não fez nada
mais, descobriu-se depois, que um curso de graduação), em muitos discursos
disparou a dizer frases sem sentido e se tornou alvo de chacota nacional. E suas
duas especialidades cantadas em prosa e verso pela propaganda petista – gerente
exemplar e especialista em energia – não eram nada mais que propaganda enganosa:
esteve ligada à Petrobras durante toda a era de trevas pela qual passou a
empresa, que agora agoniza com um passivo de meio trilhão de reais e com apenas
um quinto dessa quantia em caixa para tentar se reerguer. Sem contar o mar de lama
que se espalha por todo o Brasil, oriundo das práticas petistas de adotar o
Estado como seu e seus cofres como de uso pessoal de quem deles têm a chave. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A corrupção que começou no governo petista desde o primeiro
dia em busca de maioria no Congresso, grassou célere pela República toda. Cargos
e dinheiro jorravam pelos propinodutos cada vez maiores. Se faltavam cargos, a
generosa caneta petista os criava a baciadas, acomodando toda a militância que
passava a viver para o partido e não
para o governo – às custas do sacrifício de todos os brasileiros que produziam e
pagavam impostos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Um governo tão pífio que não soube aproveitar a onda mundial
que colocou o Brasil como uma das maiores economias do mundo, resultado das
exportações agrícolas e minerais. Ao invés de fortalecer a produção dando-lhe a
infraestrutura necessária, o governo Lula preferiu tentar garantir a reeleição,
distribuindo dinheiro aos mais pobres, crédito fácil ao comércio e investimentos
em empresários escolhidos a dedo que depois seriam usados para financiar –
legal e ilegalmente – as campanhas eleitorais, além de deixar ricos vários
dirigentes partidários e sindicais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O fim da negra era petista, que começa nesta terça-feira –
sem o PMDB nada mais restará ao lulopetismo a não ser assistir aos atos que
terminarão no impeachment da presidente e na posse de Michel Temer – é,
portanto, para mim, a realização de um sonho ideológico. Michel Temer é a
solução? Acho que não, como achava que Itamar Franco também não seria. A
política pode nos surpreender positivamente também, mas se Temer não andar direito, nossa voz, agora
mais forte, vai soar de novo: nas redes, nos jornais, na TV, nas rádios e nas
ruas. A luta por um governo decente começa retirando o que é sujo do poder. O
trabalho, depois de retirado o lixo, será o de reconstrução do país. E não será
fácil. Mas nenhum país chegou à condição
de primeiro mundo sem enfrentar grandes percalços. No Brasil não será diferente.
Depende de todos nós. </span></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-73607122085463380212016-03-26T13:58:00.001-03:002016-03-26T13:58:20.146-03:00Chega de PT, para o bem do Brasil.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-f4_xPhTh2Zk/Vva_gM2T_AI/AAAAAAAADcc/VkQBqfvEY9QyZq_1AxmgHgli5krL1Dd0A/s1600/zumbi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="209" src="https://1.bp.blogspot.com/-f4_xPhTh2Zk/Vva_gM2T_AI/AAAAAAAADcc/VkQBqfvEY9QyZq_1AxmgHgli5krL1Dd0A/s400/zumbi.jpg" width="400" /></a></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A saída do PMDB do governo petista, prevista para a próxima
terça-feira, vai marcar o início real do fim do poder de Lula e sua quadrilha.
Sem o maior partido a lhe dar sustentação, Dilma Rousseff não tem a menor
chance de continuar presidente, nem digo de governar, já que isso ela não faz
há muito tempo (desconfio que desde sempre, pois tem se mostrado, cada vez
mais, um enorme engodo).</span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Com o impeachment previsto para ter seu desfecho em meados
de maio, o Brasil pode encerrar uma fase que, se teve algo de bom – o assistencialismo
barato que tirou milhões da miséria para mantê-los na pobreza – agora vê essa
única conquista se esfarelar na rabeira dos escândalos todos de corrupção e na
incompetência petista de governar. Com 9,5 milhões de desempregados segundo os
índices deste fim de março, o contingente de pobres do Brasil – 14 milhões de famílias
vivem do Bolsa Família – vai aumentar de forma notável.<o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A herança lulopetista já se avizinha como uma das maiores
desgraças que um país pode conceber. Sim, houve avanços, mas eles são mínimos
perto dos estragos todos causados por essa mistura de socialismo, sindicalismo,
liberalismo, paternalismo, incompetência e corrupção.<o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Aos 13 anos e 3 meses de governo petista, o Brasil, depois
de figurar como “a bola da vez” no cenário mundial por pelo menos dois anos,
despenca em todos os índices econômicos usados para medir a qualidade de um
governo. O desemprego explode, a inflação cresce, a dívida pública assume valores
inimagináveis, a violência viceja impune (recordes de homicídios em 2015), a
saúde mais mata do que cura, a educação se vê infiltrada de militantes de
esquerda travestidos de professores, o tráfico de drogas encontra terreno
fértil, o trânsito nas grandes cidades está um inferno e o governo Dilma é um
amontoado de irregularidades que jamais se viu em qualquer outro governo do
mundo.<o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O PT deve ser escorraçado do Palácio do Planalto, mas
deixará um rastro de sujeira que o novo governo precisará trabalhar com
máscaras cirúrgicas para não ser infectado, ou mesmo para suportar o cheiro que
ali vai permanecer por algum tempo.<o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A opinião pública, finalmente, descobriu que muitos dos
males que todo o povo enfrenta têm origem no governo petista e, diante dos
gigantescos escândalos de corrupção, mostra agora que é oposição em quase sua
totalidade. Uns 10% ainda apoiam o governo, mas quase 70% querem o impeachment
e talvez algo beirando 80% apoiam as investigações da Lava Jato, apoiando também
o juiz Sérgio Moro de tal forma que ele foi considerado a 13ª pessoa mais
poderosa do mundo em recente trabalho de uma revista norte-americana. <o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O fim melancólico do governo petista mostra também que o
projeto da esquerda que sobrou após a derrocada da União Soviética é tão furado
quanto os governos anteriores, que só se mantiveram no poder à base da força,
da extinção física da oposição. Sem o poder das baionetas as esquerdas não
conseguem governar.<o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Talvez seja essa a grande lição que o povo brasileiro deve
tirar dessa era de trevas pela qual o país passou sob o PT: a esquerda não tem projeto
de governo, não sabe o que fazer para desenvolver corretamente um país sem
rapiná-lo, não consegue governar sem calar a oposição, não tem projeto de
governo, só de poder. <o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: georgia, 'times new roman', serif; font-size: large;">Que essa desgraça que em breve se findará, sirva de lição a
todos aqueles que só agora percebem a fria em que o Brasil entrou ao eleger
Lula: a intenção dele e do seu partido jamais foi fazer o Brasil e seu povo se desenvolverem
dentro do cenário mundial. Na verdade, o que eles tentaram esse tempo todo foi
fazer do Brasil a sede do partido, fazer das finanças públicas suas finanças
pessoais, fazer da classe política um grande rebanho alimentado a propinas,
enfim, fazer do povo movido a esmolas sociais, a base de apoio para que eles
jamais tivessem de abandonar o poder. Chega de PT para o bem do Brasil!</span><br />
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Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1512880457706289889.post-28420921395359617762016-03-22T15:47:00.001-03:002016-03-22T15:47:28.475-03:00Que vergonha, Unicamp!<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Tudo bem, eu sei que a Associação dos Docentes da Unicamp, a
tal de Adunicamp está longe de representar todos os professores da Unicamp.
Representam uns 10% no máximo, mas, como toda entidade de esquerda, que sonha
com uma bosta de regime ditatorial que não deu certo em lugar nenhum do mundo,
pelo contrário, desgraçou nações e populações, faz bastante barulho. Um
barulho, aliás, sempre maior do que a capacidade dos dirigentes de administrar
a entidade, de verdadeiramente representar os professores, tarefa ara a qual
foram eleitos. Barulho esse que a faz falar em nome de toda a universidade, sem
ter um respaldo moral para tanto. <o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Dominada por partidecos de esquerda que vivem pendurados nas
tetas de governos, entidades como a Adunicamp têm sempre um propósito diferente
daqueles para os quais são eleitas. Usam a entidade para promover uma ideologia
que tem no extermínio físico da oposição a primeira medida para se manter no
poder. Sonham com um país em que a grande maioria da população seja formada por
iguais. Iguais na miséria, na impossibilidade de crescer, na impossibilidade de
opinar, na impossibilidade de se organizar fora dos padrões determinados pela
elite governante. Os dirigentes de entidades como a Adunicamp sonham em fazer
parte dessa elite governante.<o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E, sendo de esquerda, é lógico que a Adunicamp fez campanha
para Lula e Dilma. Claro que surfaram na onda quando o Brasil cresceu por conta
do crescimento mundial, principalmente do chinês. E, obviamente, botou a culpa
na economia internacional pelo fato de o Brasil do PT virar piada no mundo,
depois de ter sido subtraído por tenebrosas transações que estão sendo escancaradas
todas pela Operação Lava Jato. E depois de entrar na pior recessão que se tem
notícia desde que Cabral por aqui aportou por conta da péssima administração,
da incompetência mesmo.<o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E, sendo de esquerda, a Adunicamp gosta de mentir, de enrolar,
de iludir. Assim, juntando todas essas desonestas maneiras de fazer política, a
Adunicamp promoveu um debate chamado “Unicamp contra o golpe”. Aconteceu hoje,
ali pelo meio dia, no auditório da Adunicamp.<o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Como se vê, logo no título do debate a entidade já mostra a
bunda. É que não existe golpe algum em andamento. Fosse golpe, o STF não teria
ditado as normas do processo de impeachment. Fosse golpe, a comissão teria um membro
sequer do PT ou de partidos aliados do governo. Fosse golpe, não haveria
respaldo constitucional. Enfim, fosse golpe, o PT já teria caído faz tempo. E, finalmente,
fosse golpe, o PT teria praticado o primeiro, quando comandou a cassação de
Collor. <o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas para as esquerdas, a tática de repetir eternamente uma
mentira – criada por um lacaio de Hitler, lembrem-se – foi adotada fortemente e
usada diariamente, tanto pelos altos escalões do governo petista quanto pela
arraia miúda dessas entidades fantasmagóricas como a Adunicamp.<o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Fui informado que o evento, que trouxe quatro debatedores da
fina flor esquerdista (que me perdoem as flores), reuniu uma multidão de 75
pessoas. A Unicamp tem 1.750 docentes. Menos de 4,5% compareceram. Acho até
muita gente pelo que a entidade representa. <o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Quanto ao debate em si, quando a premissa é errada (golpe),
o enunciado fica viciado e o resultado é tão claro quanto um discurso de Dilma
sem teleprompter (aquela telinha que fica na frente da câmera onde se lê o que
se vai falar). </span> <o:p></o:p></div>
Edmilson Siqueirahttp://www.blogger.com/profile/09575402132903483312noreply@blogger.com3